quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Saiu sem mostrar a que veio


Eram justas as expectativas que Douglas Costa criou antes de chegar aos profissionais gremistas. Pela base tricolor, o meia canhoto foi decisivo em competições de base importantes, conquistadas pelo Grêmio. Por exemplo, a Copa Santiago Sub-17 e a Taça BH de Juniores. A estreia, contra o Botafogo, só aumentou o teor dos comentários positivos a respeito da promessa: um jogador canhoto, habilidoso, de grande finalizaçào e mobilidade em campo. Dá para dizer que foi só.

Douglas deixa o Estádio Olímpico como, apenas, uma grande venda da direção gremista. O Shakhtar, famoso por queimar dinheiro em jogadores jovens, como fez com Ilsinho e William, entregou quase 7 milhões de euros aos gremistas, que ainda conservam 20% do valor de uma próxima transferência.

As cifras não podem ser justificadas pelo que ele mostrou no último ano. Douglas Costa sempre foi um jogador de pouca participação tática, de pouco jogo coletivo e com a bola queimando no pé. Mesmo na seleção sub-20, nunca brilhou e decepcionou quando titular.

Para quem precisava de reforço nos cofres, uma boa para o Grêmio, que assim deve manter Réver e Victor no time titular. Para Douglas, a chance de embolsar uma grana e sumir na Ucrânia. Resumindo, mais um caso de jogador diferenciado tecnicamente, mas incapaz de ser produtivo.

5 comentários:

Nyelder Rodrigues disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Roberto Piantino disse...

O futebol ucraniano parece de ótimo tamanho pelo que o Douglas demonstrou ter como potencial até agora. Pra quem já foi "especulado" até no Real Madrid...

Faaah . disse...

Dassler foi você que escreveu aquela matéria da Placar sobre os jogadores da base santista que pertencem ao DIS ? Eu gostaria de saber em que mes ela foi publicada. Tem como você responder aqui pelo blog mesmo ? Esse e-mail não é meu.

Bernardo de Biase disse...

Péssimo negócio. Os times Ucranianos não costumam vender jogadores, logo, esqueçam a cláusula dos 20%.

E foi ruim para ele, pois acho que se daria muitíssimo bem no futebol Inglês como Winger.

Quando tive a oportunidade de vê-lo jogar na seleção, eu penso: "Como a camisa da seleção fica leve nele", ele brincava. No Grêmio parecia que jogava de má vontade.

Dassler Marques disse...

Fah, sim, na edição de dezembro na seção aquecimento. Valeu!