Foram precisos apenas 14 segundos. Wagner e Guilherme armaram uma arapuca para a impecável zaga gremista e botaram fogo no Mineirão, abrindo o caminho para a maiúscula vitória do Cruzeiro. A dupla de meia e atacante, o arco e a flecha, é fundamental para a trajetória cruzeirense no Campeonato Brasileiro. E provou isso mais uma vez diante do líder, com atuações fabulosas.
Não é novidade que, com Guilherme e Wagner em campo, o Cruzeiro vença. Os números mostram que isso é absoluto. Com a dupla jogando desde o início, são 11 vitórias e 3 empates em 17 jogos, em um aproveitamento excelente de 70,5%. Se um dos dois deixa a equipe, isso despenca, e passa a um modestíssimo 48,8%, resultando em 7 derrotas em 15 jogos.
A dependência é reforçada pela carência de boas peças de reposição. Gérson Magrão e Camilo, na meia, não passam de razoáveis, e apenas Fernandinho foi uma grata surpresa para o posto de Wagner no clássico contra o Atlético no returno. Na frente, Guilherme é praticamente a única alternativa 100% confiável de Adílson, que só encontrou um parceiro razoável quando Thiago Ribeiro desembarcou na Toca da Raposa. Não há outro no banco.
Com Wagner e Guilherme em campo, assim como Ramires, claro, o Cruzeiro se torna fortíssimo candidato ao segundo título brasileiro de sua história. Os números não mentem.
COM WAGNER E GUILHERME JUNTOS
17 JOGOS = 11 vitórias, 3 empates e 3 derrotas
APROVEITAMENTO 70,5%
APROVEITAMENTO 70,5%
SEM WAGNER E GUILHERME JUNTOS
15 JOGOS = 7 vitórias, 1 empate e 7 derrotas
APROVEITAMENTO 48,8%
15 JOGOS = 7 vitórias, 1 empate e 7 derrotas
APROVEITAMENTO 48,8%
GUILHERME: 17 GOLS E 2 ASSISTÊNCIAS
WAGNER: 4 GOLS E 4 ASSISTÊNCIAS
Um comentário:
São dois bons jogadores e importantes para o Cruzeiro. O Guilherme está jogando muito e ele ainda promete mais.
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