segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O bom técnico faz a diferença


O Grêmio teve cerca de 15 minutos para abrir a defesa do São Paulo, que há duas semanas tinha nove jogadores em campo e segurou um empate dentro do Estádio Olímpico. Ali, ficava clara a forma como o time então com Paulo Autuori era mau treinado, não tinha repertório tático para enfrentar adversários com inferioridade numérica. Bem diferente fez o Avaí, contra o Corinthians, no domingo.

Números atestam a forma como o time de Silas se compactou, trocou passes, inverteu o lado do campo e impediu a bola de chegar em Ronaldo - e o Corinthians ficou 30 minutos sem conseguir uma mísera finalização. Por essas outras que Silas divide com Andrade o posto de melhor técnico do Campeonato Brasileiro. Hoje, o modesto Avaí tem três pontos a menos que o quarto colocado.

- Veja matéria sobre a superiodade do Avaí, com entrevista exclusiva de Silas

Um comentário:

André Rocha disse...

Amigo, eu só acho que tem uma coisa que os números não conseguem quantificar e que faz a diferença na cabeça dos boleiros, principalmente aqui no Brasil: motivação.

Se Grêmio e Corinthians estivessem disputando algo efetivamente no campeonato, talvez o time gaúcho, mesmo desorganizado, tivesse conseguido o gol no final contra o SP e o alvinegro, mesmo diante de uma equipe bem armada, não levasse o vareio de bola do Leão da Ilha na Ressacada.

Ver o Flamengo com os problemáticos Zé Roberto, Adriano e Petkovic voando nas mãos do inexperiente (como técnico) Andrade e o São Paulo ficar perto do título com Ricardo Gomes botando o time no "piloto automático" me faz refletir sobre a relevância da visão pragmática diante da subjetividade desse mundo dos jogadores, cheio de clichês e raciocínios conflitantes que acabam funcionando e nos fazem rever toda hora os nossos conceitos e números.

Abraço, amigo!