quinta-feira, 10 de março de 2011

Valdívia e Neymar: o que significam os primeiros brilhos no ano


Decisivos. É essa a palavra que pode se atribuir a Neymar e Valdívia depois das participações na noite de quarta-feira. Portuguesa e Noroeste, respectivamente, foram derrotados simplesmente por conta da participação dos dois jogadores. Foi exatamente a primeira vez na temporada, por coincidência depois de quatro jogos passando em branco, que eles estiveram intimamente ligado a um gol feito por Santos ou Palmeiras.

Valdívia foi um alento para o pálido time palmeirense em Bauru. Cabe observar que Kléber era a única ausência sentida dos jogadores de linha, mas mesmo assim a equipe de Felipão jogava como se tivesse vários reservas em campo, o que diz muito sobre a falta de qualidade do elenco. Valdívia é essencial para o time e, depois de quatro partidas muito discretas, enfim desencantou. Nem foi uma exibição regular, do início ao fim, mas decisiva em lances individuais. Só mesmo com ele e Kléber jogando em altíssimo nível é que esse Palmeiras conseguirá grandes coisas neste ano.

O caso de Neymar é diferente, já que os dias de descanso foram muito úteis e justos. Depois dos quatro primeiros jogos com o Santos após o Sul-Americano Sub-20, em que parecia se arrastar em campo física e mentalmente, ele voltou leve do Carnaval. Driblou, arrancou na velocidade e na força. Faz a direção santista repensar a conduta de tê-lo em campo a todos os momentos, até os que não são importantes, como na reta final do Brasileiro 2010. Neymar havia sofrido pênalti contra o São Bernardo, mas só desta vez foi efetivamente responsável por gols. Pelos três, diga-se de passagem.

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