sábado, 17 de novembro de 2007

O melhor Robinho dos últimos anos


Kaká, com justiça, tem dominado os holofotes. Afinal, em poucas semanas deve receber os dois principais prêmios individuais do futebol: a Bola de Ouro da France Football e o título de Melhor do Mundo da Fifa. Ronaldinho, detentor de três das quatro últimas indicações das duas coroas, é outro que está, também, sempre em alta. Na esteira deles, vem Robinho, hoje mostrando um futebol do mesmo nível.

Ao contrário de Kaká e Ronaldinho, o ex-santista construiu uma carreira bastante sólida, no Brasil, e foi para a Europa bastante maduro. Chegou ao Real Madrid por uma quantia astronômica, recebeu a camisa 10 de Alfredo Di Stéfano e falava em ser o melhor do mundo. No entanto, a instabilidade do clube e sua própria instabilidade, aliado a supostos boatos de descomprometimento com a carreira, minaram o brilho que Robinho levou consigo para o Velho Continente.

Nos últimos meses, porém, Robinho tem dado a volta por cima e jogado o futebol que lhe consagrou no Santos. Já com algum mérito no título espanhol do Real Madrid, o Rei do Drible vem fazendo uma temporada acima da média. Ao menos, da média que mostrou desde que chegara ao Santiago Bernabéu.

Robinho, atuando como interior esquerdo - e às vezes direito, fez mais de uma partida magistral nesta temporada. Mallorca, Valencia, Olympiakos e Deportivo La Coruña foram as melhores partidas do brasileiro que, na Liga Espanhola, fez quatro gols e está atrás apenas de Raúl e Van Nistelrooy, com seis.

Além disso, Robinho também tem percorrido muito bem os últimos jogos da seleção brasileira. Na Copa América, foi o principal jogador de Dunga e, em boa parte das partidas, resolveu a parada sozinho. No amistoso contra o México, disputado em solo norte-americano, fez uma jogada maravilhosa na linha de fundo, algo que repetiria no Maracanã, sobre o equatoriano De La Cruz.

Parece claro que, nos últimos meses, o camisa 10 madridista vai cumprindo o que dele se espera. Futebol plasticamente bonito, mas também eficiente, além de resolver jogos e amadurecer taticamente.

Já que 2007 será de Ricardo, o nosso Kaká, quem sabe assim, em 2008, Robinho não dá seqüência ao roteiro inacreditável de Romário, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho. Contra o Peru, neste domingo, pode escrever mais um capítulo.

5 comentários:

Mateus dos Santos disse...

finalmente robinho esta conseguindo a solidez realmente necessaria pra quem quer ser o melhor do mundo, mas acho que pra chegar la ele tem que subir um nivel a mais, ele ainda nao repetiu pelo real madrid as atuaçoes que teve pelo santos no primeiro semestre de 2005 (soh faltava fazer chover), mas eh legal ver que esses momentos aos poucos estao voltando

parabens pelo blog, eu sempre leio apesar de ser meu primeiro comentario, um abraço dassler!

Anônimo disse...

Como vai Dassler? Sou leitor do blog futebol e arte do André Rocha e do Mauro Beting no Lancenet. Sempre achei gostei muito de ler seus textos. Há algum tempo que eu gostaria de passar aqui, mas depois que criei meu blog tenho entrado em muitos. Espero que você tambem entre no meu "whsoccermusic.zip.net" falo de diversos assuntos dando uma maior atenção para o futebol. E com certeza o Robinho tem tudo para ser o melhor em 2008, muito provavelmente ele vai evoluir cada vez mais e deixar os espanhois doidos. Um abraço.

Anônimo disse...

Parabens para o seu blog,acabei de descobrir lo agora, è mesmo incrivel a enorme quantidade de blogs que existem. Eles conteem um mundo de noticias e atras deles sempre està uma grande paixão.
Se quiser conhecer o ponto de vista de 2 italianos malucos apaixonados pelo futebol da America do Sul,venha nos-visitar:)
Abraço

Anônimo disse...

Realmente, ele tem apresentado uma forma exuberante desde o segundo tempo do jogo do Brasil contra o Equador, no Marcanã...

Diria mais: Não é só o melhor Robinho dos últimos anos. Axo que é o melhor Robinho de todos os tempos!

Habilidoso como sempre foi, mas objetivo e "matador" como nunca!

Anônimo disse...

tá calando a boca de muita gente, inclusive a minha!!!!!



abração dassler