A obsessão por repercussão mundial era evidente e indiscutível. Os dirigentes mexicanos queriam, de qualquer forma, um nome que rendesse publicidade para a Tricolor. Após algumas semanas de boataria e especulação em torno de Javier Aguirre, Felipão e até Vanderlei Luxemburgo, a Federação Mexicana confirmou que Sven-Göran Eriksson será o responsável por dirigir a Seleção nas Eliminatórias e na próxima Copa do Mundo.
Eriksson chegou ao México dividindo opiniões. Entre os 18 membros da Federação - representantes dos clubes mexicanos -, foi unanimidade e boa parte da imprensa também apoiou a escolha do treinador sueco. Entretanto, as manifestações públicas contrárias de jogadores como Borghetti, Osorio e Magallón, relevam um perigo para o sucessor de Hugo Sánchez.
Cabe questionar se era mesmo de um treinador como Eriksson que a Tri precisava. Além de midiático, o técnico sueco não está inserido na realidade do futebol mexicano, onde atuam boa parte dos jogadores da Seleção. No momento, o país é financeiramente forte e consegue, assim, manter seus destaques médios por algum tempo, ao contrário do Brasil, por exemplo.
Pela Inglaterra, onde disputou duas Copas do Mundo e uma Euro, Eriksson teve desempenho decepcionante, parando sempre nas quartas-de-final - e diante de Felipão. Suas equipes costumam ter pouca mobilidade e muito apego pela parte tática. Ainda que a Tri, com Sánchez, viesse atuando com duas linhas fixas de quatro jogadores, dentro de campo o ideal seria encontrar um técnico capaz de fazer desabrochar o talento de jogadores como Guardado, Arce e Neri Castillo, por exemplo.
Sven-Göran Eriksson é experiente, tem títulos e capacidade. Só que não parece ser o cara ideal.
Eriksson chegou ao México dividindo opiniões. Entre os 18 membros da Federação - representantes dos clubes mexicanos -, foi unanimidade e boa parte da imprensa também apoiou a escolha do treinador sueco. Entretanto, as manifestações públicas contrárias de jogadores como Borghetti, Osorio e Magallón, relevam um perigo para o sucessor de Hugo Sánchez.
Cabe questionar se era mesmo de um treinador como Eriksson que a Tri precisava. Além de midiático, o técnico sueco não está inserido na realidade do futebol mexicano, onde atuam boa parte dos jogadores da Seleção. No momento, o país é financeiramente forte e consegue, assim, manter seus destaques médios por algum tempo, ao contrário do Brasil, por exemplo.
Pela Inglaterra, onde disputou duas Copas do Mundo e uma Euro, Eriksson teve desempenho decepcionante, parando sempre nas quartas-de-final - e diante de Felipão. Suas equipes costumam ter pouca mobilidade e muito apego pela parte tática. Ainda que a Tri, com Sánchez, viesse atuando com duas linhas fixas de quatro jogadores, dentro de campo o ideal seria encontrar um técnico capaz de fazer desabrochar o talento de jogadores como Guardado, Arce e Neri Castillo, por exemplo.
Sven-Göran Eriksson é experiente, tem títulos e capacidade. Só que não parece ser o cara ideal.
2 comentários:
Sei não, pra mim quiseram criar fato na mídia. mas daí a dizer q vai dar certo...
Estão querendo europalizar o futebol que mais se parece com o brasileiro. Gosto do futebol mexicano, que como você destacou tem bons talentos surgindo. Acho que o próprio Luxemburgo seria um bom nome para adequar consciência tática com habilidade.
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