SELEÇÃO DA RODADA
Rogério Ceni (São Paulo)
Thiaguinho (Botafogo)
Durval (Sport)
Felipe (Coritiba)
Leandro (Palmeiras)
Sandro Silva (Palmeiras)
Hernanes (São Paulo)
Jorge Henrique (Botafogo)
Marquinho (Figueirense)
Kléber (Palmeiras)
Edu Sales (Figueirense)
CORITIBA 1 x 0 FLAMENGO
Foi um jogo de grande público e poucas emoções no Couto Pereira. O Coritiba marcou bastante, com dois volantes pegadores e os meias, Carlinhos Paraíba e Marlos, vigiando respectivamente Léo Moura e Juan. Poucas foram as vezes em que o Flamengo conseguiu chegar à área dos anfitriões, ainda que rodasse a bola pelos dois lados do campo e contasse com as aproximações dos volantes Cristian e Jonatas.
A estratégia de Dorival Júnior foi beneficiada pelo gol precoce e improvável do brucutu Rodrigo Mancha, um leão à frente da defesa alviverde. O jovem Felipe cada dia mais se mostra pronto para ocupar a quarta-zaga e Hugo, no ataque, novamente incomodou. Em grande parte do tempo, foi um Coritiba brigador e pouco inspirado no ataque - algo incomum para o padrão da equipe. O melhor foi trazer um resultado que dá moral. Ao Flamengo, a vantagem na ponta diminui para dois pontos. E o elenco já não é tão bom após as saídas de Marcinho e Renato Augusto.
VASCO 1 x 1 GOIÁS
Pelo segundo jogo consecutivo, o Goiás perdeu a vitória no final. Assim, desperdiça quatro valiosos pontos que, hoje, lhe colocariam três posições acima na tabela. Foi uma partida sofrível em São Januário. Muita correria, pouco futebol. Antônio Lopes precisa urgentemente rever alguns conceitos da equipe. Jean funciona melhor como opção de banco e Leandro Amaral, tão longe do gol, preso à ponta, é pouco perigoso. O esquema deve girar em cima dele, que é o melhor do time. Vinícius merecia ser melhor observado e Morais, também, devia jogar mais na frente. O gol de Luizão vale pouco: era jogo para o Vasco vencer.
INTERNACIONAL 1 x 0 ATLÉTICO-MG
Até quando o Atlético fará bons jogos e não vencerá? No Beira Rio, o Galo teve seu sexto jogo sem somar três pontos e só não terminou a rodada na zona de rebaixamento em razão do gol sofrido pelo Goiás, em São Januário, no minuto final. O Internacional não foi brilhante, mas ao menos conseguiu a vitória - sua terceira de uma invencibilidade de cinco partidas. Taison voltou a não atuar bem e Guiñazu é outro que segue em baixa, longe do brilho de outrora. Alex deixou o campo lesionado e Nilmar, sozinho, foi uma das poucas boas do Colorado, em bom público - cerca de 25 mil pessoas - no Beira Rio. A equipe de Tite está a três pontos "da Libertadores".
VITÓRIA 1 x 3 SÃO PAULO
Muricy Ramalho merece ser responsabilizado como parte importante nos três pontos que o São Paulo trouxe do Barradão. O Vitória precisa de velocidade e espaço para jogar, especialmente pelos lados, com Marquinhos e Willians. O técnico tricolor trancou as laterais, com Joílson e Zé Luís na direita, e Hugo e Richarlyson na esquerda. O jogo era lento, travado, ao gosto dos visitantes. Quem tem Hernanes, sempre pode encontrar uma solução. E o volante tricolor deu, de presente, o gol providencial para Hugo.
Assim, a estratégia de se fechar e só sair em contragolpe, ficou ainda mais justificável. O Vitória não conseguia achar jogo, e Vágner Mancini demorou a mexer, a dar companhia ao isolado Dinei. É verdade que se o gol legal de Marquinhos fosse validado, a história seria outra, o Vitória teria espaços. Mas o São Paulo foi soberbo, matou o jogo em lances de categoria de Dagoberto e Éder Luís - e fragilidade de Thiago Gomes - e trouxe três valiosíssimos pontos da Bahia.
PALMEIRAS 3 x 1 FLUMINENSE
Foi um Palmeiras com mais marcação no meio-campo, em razão de Sandro Silva. Denílson, aberto na direita, não deixou Júnior César sair tranqüilo para o jogo e Arouca, ainda que tardiamente, foi vigiado por Diego Souza. Luxemburgo soube neutralizar os pontos fortes do Fluminense, pois o ataque é lento e o meias foram bem vigiados. No ataque, os palmeirenses passaram a bola de um lado ao outro e foram mais rápidos na transição - problema crítico dos últimos jogos.
Kléber atuou isolado, mas brigou muito - e sempre briga, e teve oportunismo. O melhor palmeirense, porém, foi Leandro. Com dois passes, chegou à 11 assistências na temporada e usou e abusou do espaço oferecido por Rafael, já que Conca tentava, mas não lhe acompanha. Uma vitória para fazer o Palmeiras acordar, voltar à tona pela briga na parte alta da tabela e dar lições para Luxemburgo, que poderia olhar mais para Sandro Silva.
PORTUGUESA 3 x 2 NÁUTICO
A torcida da Portuguesa não deve protestar tanto assim. O time é limitado, precisa de apoio, e faz uma campanha digna em sua volta à primeira divisão. O Náutico, ainda sem Pintado, veio ao Canindé com uma proposta clara pelo contra-ataque, sobretudo por uma Lusa pressionada e que precisava sair para o jogo. O Timbu obteve sucesso em sua estratégia, abrindo o placar com os rápidos Felipe e Gilmar. Mas não saiu de trás. Jonas se provou um reforço útil, fez o gol da incrível virada e os rubro-verdes foram para casa mais satisfeitos.
SPORT 2 x 2 GRÊMIO
Não pode, com a zaga que o Grêmio tem, sofrer dois gols de bola parada. Ainda assim, foi um bom jogo dos visitantes na Ilha do Retiro, saltando duas vezes à frente do placar. Porém, para se manter entre os primeiros, a equipe de Celso Roth não pode colher tantos empates. Durval, com uma dobradinha, chegou ao oitavo gol na temporada, mas também precisa vencer em casa. No fim das contas, um resultado satisfatório, mas ruim, para ambos.
CRUZEIRO 1 x 0 ATLÉTICO-PR
De tanto martelar, o Cruzeiro encontrou o gol no Mineirão. O Atlético teve suas chances, mas novamente foi pouco inspirado. Roberto Fernandes não tem tempo de ajeitar a equipe à sua visão de futebol. E Adílson, sem Wagner, voltou a teimar com o limitadíssimo Bruno. Sorte que mexeu bem no time, conseguiu pressionar e, novamente no finzinho, encontrar um gol importante, pelo terceiro jogo consecutivo. Elicarlos, o responsável pela vitória, merece ser mais observado na Toca. É ótimo jogador.
BOTAFOGO 4 x 0 IPATINGA
Ney Franco conseguiu o que Geninho foi incapaz: animar o time do Botafogo. Foi um time elétrico, organizado, e parecido com aquele de Cuca. Thiaguinho não sairá da lateral-direita por um bom tempo: fez um grande jogo no Engenhão. Os gols de Zé Carlos e Wellington Paulista comprovam a nova alma da equipe, que joga no 4-3-1-2, explorando os lados do campo e a velocidade de seus atacantes. Um ótimo início do treinador em General Severiano.
FIGUEIRENSE 3 x 0 SANTOS
Diante de um forte Figueirense, fora de casa, em crise, Cuca não deveria ter mandado um time tão ofensivo ao Orlando Scarpelli. O Santos até criou algumas chances no primeiro tempo, mas foi sufocado pelo embalado Figueira, invicto com cinco jogos de PC Gusmão. Com Macuglia, nos mesmos cinco jogos, só venceu um. Marquinho foi muito bem, dando três passes para gol, e Edu Sales e Tadeu se entrosaram, fizeram grande partida e fizeram as pazes com a torcida.
Rogério Ceni (São Paulo)
Thiaguinho (Botafogo)
Durval (Sport)
Felipe (Coritiba)
Leandro (Palmeiras)
Sandro Silva (Palmeiras)
Hernanes (São Paulo)
Jorge Henrique (Botafogo)
Marquinho (Figueirense)
Kléber (Palmeiras)
Edu Sales (Figueirense)
CORITIBA 1 x 0 FLAMENGO
Foi um jogo de grande público e poucas emoções no Couto Pereira. O Coritiba marcou bastante, com dois volantes pegadores e os meias, Carlinhos Paraíba e Marlos, vigiando respectivamente Léo Moura e Juan. Poucas foram as vezes em que o Flamengo conseguiu chegar à área dos anfitriões, ainda que rodasse a bola pelos dois lados do campo e contasse com as aproximações dos volantes Cristian e Jonatas.
A estratégia de Dorival Júnior foi beneficiada pelo gol precoce e improvável do brucutu Rodrigo Mancha, um leão à frente da defesa alviverde. O jovem Felipe cada dia mais se mostra pronto para ocupar a quarta-zaga e Hugo, no ataque, novamente incomodou. Em grande parte do tempo, foi um Coritiba brigador e pouco inspirado no ataque - algo incomum para o padrão da equipe. O melhor foi trazer um resultado que dá moral. Ao Flamengo, a vantagem na ponta diminui para dois pontos. E o elenco já não é tão bom após as saídas de Marcinho e Renato Augusto.
VASCO 1 x 1 GOIÁS
Pelo segundo jogo consecutivo, o Goiás perdeu a vitória no final. Assim, desperdiça quatro valiosos pontos que, hoje, lhe colocariam três posições acima na tabela. Foi uma partida sofrível em São Januário. Muita correria, pouco futebol. Antônio Lopes precisa urgentemente rever alguns conceitos da equipe. Jean funciona melhor como opção de banco e Leandro Amaral, tão longe do gol, preso à ponta, é pouco perigoso. O esquema deve girar em cima dele, que é o melhor do time. Vinícius merecia ser melhor observado e Morais, também, devia jogar mais na frente. O gol de Luizão vale pouco: era jogo para o Vasco vencer.
INTERNACIONAL 1 x 0 ATLÉTICO-MG
Até quando o Atlético fará bons jogos e não vencerá? No Beira Rio, o Galo teve seu sexto jogo sem somar três pontos e só não terminou a rodada na zona de rebaixamento em razão do gol sofrido pelo Goiás, em São Januário, no minuto final. O Internacional não foi brilhante, mas ao menos conseguiu a vitória - sua terceira de uma invencibilidade de cinco partidas. Taison voltou a não atuar bem e Guiñazu é outro que segue em baixa, longe do brilho de outrora. Alex deixou o campo lesionado e Nilmar, sozinho, foi uma das poucas boas do Colorado, em bom público - cerca de 25 mil pessoas - no Beira Rio. A equipe de Tite está a três pontos "da Libertadores".
VITÓRIA 1 x 3 SÃO PAULO
Muricy Ramalho merece ser responsabilizado como parte importante nos três pontos que o São Paulo trouxe do Barradão. O Vitória precisa de velocidade e espaço para jogar, especialmente pelos lados, com Marquinhos e Willians. O técnico tricolor trancou as laterais, com Joílson e Zé Luís na direita, e Hugo e Richarlyson na esquerda. O jogo era lento, travado, ao gosto dos visitantes. Quem tem Hernanes, sempre pode encontrar uma solução. E o volante tricolor deu, de presente, o gol providencial para Hugo.
Assim, a estratégia de se fechar e só sair em contragolpe, ficou ainda mais justificável. O Vitória não conseguia achar jogo, e Vágner Mancini demorou a mexer, a dar companhia ao isolado Dinei. É verdade que se o gol legal de Marquinhos fosse validado, a história seria outra, o Vitória teria espaços. Mas o São Paulo foi soberbo, matou o jogo em lances de categoria de Dagoberto e Éder Luís - e fragilidade de Thiago Gomes - e trouxe três valiosíssimos pontos da Bahia.
PALMEIRAS 3 x 1 FLUMINENSE
Foi um Palmeiras com mais marcação no meio-campo, em razão de Sandro Silva. Denílson, aberto na direita, não deixou Júnior César sair tranqüilo para o jogo e Arouca, ainda que tardiamente, foi vigiado por Diego Souza. Luxemburgo soube neutralizar os pontos fortes do Fluminense, pois o ataque é lento e o meias foram bem vigiados. No ataque, os palmeirenses passaram a bola de um lado ao outro e foram mais rápidos na transição - problema crítico dos últimos jogos.
Kléber atuou isolado, mas brigou muito - e sempre briga, e teve oportunismo. O melhor palmeirense, porém, foi Leandro. Com dois passes, chegou à 11 assistências na temporada e usou e abusou do espaço oferecido por Rafael, já que Conca tentava, mas não lhe acompanha. Uma vitória para fazer o Palmeiras acordar, voltar à tona pela briga na parte alta da tabela e dar lições para Luxemburgo, que poderia olhar mais para Sandro Silva.
PORTUGUESA 3 x 2 NÁUTICO
A torcida da Portuguesa não deve protestar tanto assim. O time é limitado, precisa de apoio, e faz uma campanha digna em sua volta à primeira divisão. O Náutico, ainda sem Pintado, veio ao Canindé com uma proposta clara pelo contra-ataque, sobretudo por uma Lusa pressionada e que precisava sair para o jogo. O Timbu obteve sucesso em sua estratégia, abrindo o placar com os rápidos Felipe e Gilmar. Mas não saiu de trás. Jonas se provou um reforço útil, fez o gol da incrível virada e os rubro-verdes foram para casa mais satisfeitos.
SPORT 2 x 2 GRÊMIO
Não pode, com a zaga que o Grêmio tem, sofrer dois gols de bola parada. Ainda assim, foi um bom jogo dos visitantes na Ilha do Retiro, saltando duas vezes à frente do placar. Porém, para se manter entre os primeiros, a equipe de Celso Roth não pode colher tantos empates. Durval, com uma dobradinha, chegou ao oitavo gol na temporada, mas também precisa vencer em casa. No fim das contas, um resultado satisfatório, mas ruim, para ambos.
CRUZEIRO 1 x 0 ATLÉTICO-PR
De tanto martelar, o Cruzeiro encontrou o gol no Mineirão. O Atlético teve suas chances, mas novamente foi pouco inspirado. Roberto Fernandes não tem tempo de ajeitar a equipe à sua visão de futebol. E Adílson, sem Wagner, voltou a teimar com o limitadíssimo Bruno. Sorte que mexeu bem no time, conseguiu pressionar e, novamente no finzinho, encontrar um gol importante, pelo terceiro jogo consecutivo. Elicarlos, o responsável pela vitória, merece ser mais observado na Toca. É ótimo jogador.
BOTAFOGO 4 x 0 IPATINGA
Ney Franco conseguiu o que Geninho foi incapaz: animar o time do Botafogo. Foi um time elétrico, organizado, e parecido com aquele de Cuca. Thiaguinho não sairá da lateral-direita por um bom tempo: fez um grande jogo no Engenhão. Os gols de Zé Carlos e Wellington Paulista comprovam a nova alma da equipe, que joga no 4-3-1-2, explorando os lados do campo e a velocidade de seus atacantes. Um ótimo início do treinador em General Severiano.
FIGUEIRENSE 3 x 0 SANTOS
Diante de um forte Figueirense, fora de casa, em crise, Cuca não deveria ter mandado um time tão ofensivo ao Orlando Scarpelli. O Santos até criou algumas chances no primeiro tempo, mas foi sufocado pelo embalado Figueira, invicto com cinco jogos de PC Gusmão. Com Macuglia, nos mesmos cinco jogos, só venceu um. Marquinho foi muito bem, dando três passes para gol, e Edu Sales e Tadeu se entrosaram, fizeram grande partida e fizeram as pazes com a torcida.
Um comentário:
O Flamengo teve uma derrota normal. Não vai atrapalhar nossa campanha. Sorte do Coritiba que conseguiu uma vitória histórica para eles.
Warley Morbeck
http://flamengoeternamente.blogspot.com/
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