segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

São Paulo e Corinthians x Inter e Milan


Dois grandes clássicos marcaram o domingo. Os duelos que dão título ao post foram simultâneos, mas graças ao videocassete foi possível vê-los. O estereótipo de jogo truncado não foi visto em Milão, enquanto o Morumbi, curiosamente, assistiu ao inverso.

Pelo Paulista, a infeliz opção de Mano Menezes, admitida por ele próprio, deu ao São Paulo – sem Miranda, Zé Luís, Hernanes, Borges e Washington - , o controle da partida. A bola não parava no ataque corintiano, graças à opção por Morais e Jorge Henrique como homens mais avançados. Sem Túlio, expulso, o domínio são-paulino se ampliou, com Arouca e principalmente Richarlyson tendo espaço para jogar. Júnior César, pelo corredor esquerdo, exigiu o melhor de Elias, preso à cobertura. Mas era o clássico – de novo – sem coragem.

O segundo tempo teve mais equilíbrio, com Mano Menezes reposicionando melhor a equipe, mas com o São Paulo, com Hernanes e Dagoberto, mais forte, criativo e ofensivo. Deu mais jogo, e o empate soou como justo. Até por que para vencer é preciso ousadia, o que não se viu tanto no Morumbi – sobretudo nas opções iniciais dos dois treinadores.

Já no futebol italiano, os oito pontos a mais da Internazionale não indicaram uma superioridade no San Siro. A bem da verdade, o Milan de Ancelotti foi quem teve mais domínio, posse de bola, e chances de perigo. A Inter, ao estilo cínico, se fechava e oferecia contragolpes para Adriano e Ibrahimovic, sempre superiores a Maldini e Kaladze, e respaldados por Muntari e Maicon como válvulas de escape. Dessa forma, os nerazzurri impuseram sua proposta com mais competência.

Cabe destacar ainda o que defendeu Júlio César, o homem do jogo. Pressionado e exigido em vários momentos, o goleiro da seleção brasileira foi soberbo, contendo investidas perigosas de Pato, o melhor que vestiu rossonero. Em duelo individual contra Pippo Inzaghi, que pôs fogo no jogo, Júlio fez a defesa que valeu três pontos, e uma passada a mais na frente pela corrida do scudetto.

Um comentário:

André Augusto disse...

A ousadia que faltou ao Mano na hora de escalar também faltou aos jogadores do SP, visto o amplo domínio em campo. A destacar a atuação do Escudero e a entrada do Boquita. O Richarlyson parece estar voltando aos bons tempos, o Arouca tem mto potencial. E fora o lance do gol, o Dagoberto segue lamentável. Esqueceu o futebol lá em Curitiba.

Inter e Milan só vi o final, mas relamente o Júlio César ratifica sua condição de da Seleção. Cresce nas grandes partidas, goleiraço. E o Pato deixou mais um, tá mto oportunista.