Não é de hoje que o São Paulo utiliza desse recurso para montar seus elencos. A prioridade é a jogadores fisicamente fortes, resistentes e, se possível, muito altos. Zagueiros em geral têm acima de 1,85m e atacantes como Washington, André Lima, Adriano e Aloísio são muito bem-vindos.
É importante salientar que esse tipo de formação também contribui para um time mecânico, que insiste nas bolas aéreas e sempre procura seu atacante de referência, que pouco “lateraliza” as suas ações até a linha de fundo e não envolve os adversários na base da tecnicamente. Segundo o Footstats, o time de Ricardo Gomes foi apenas o nono que mais driblou no último Campeonato Brasileiro.
Uma ideia do time que pode ser titular na Libertadores, em que André Luís está suspenso por seis jogos, aponta para uma média de altura em 1,82m. O Corinthians, por exemplo, teria três centímetros a menos em uma estimativa de seu onze inicial. Foi exatamente com um time de 1,79m que o Estudiantes levou a competição no último ano, em um ataque de média de 1,75m.
SÃO PAULO/10
Rogério Ceni (1,88m); Xandão (1,93m), André Dias (1,84m) e Miranda (1,85m); Jean (1,70m), Léo Lima (1,85m), Hernanes (1,80m) e Jorge Wagner (1,78m); Marcelinho Paraíba (1,75m); Dagoberto (1,75m) e Washington (1,89m) = Média: 1,82m
CORINTHIANS/10
Felipe (1,90m); Alessandro (1,79m), Chicão (1,81m), William (1,89m) e Roberto Carlos (1,68m); Elias (1,73m) e Marcelo Mattos (1,79m); Tcheco (1,80m), Danilo (1,86m) e Jorge Henrique (1,69m); Ronaldo (1,83m) = Média: 1,79m
ESTUDIANTES/09
Andujar (1,94m); Cellay (1,73m), Schiavi (1,89m), Desábato (1,86m) e Ré (1,77m); Pérez (1,77m), Verón (1,82m), Braña (1,67m) e Benítez (1,80m); Fernández (1,70m) e Boselli (1,83m) = Média: 1,79m