terça-feira, 28 de julho de 2009

O adeus de Sorín e o renascimento de Diego Tardelli

Ídolos dos gigantes mineiros, Sorín e Diego Tardelli foram os protagonistas no futebol de Belo Horizonte em uma terça-feira normalmente morta.



Na Toca da Raposa, o argentino Juan Pablo Sorín anunciou o fim da carreira, prematuramente, aos 33 anos. Um dos maiores ídolos da história cruzeirense, ele não conseguia atuar com regularidade há cerca de três anos e também lamentou o pouco espaço nas opções de Adílson Batista.

A verdade é que Sorín não reuniu as condições físicas ideais para ser escalado em praticamente todos os momentos.Em tempos nos quais é medicina esportiva é vangloriada com justiça, o argentino é um caso de jogador que não se recupera depois de uma contusão grave. No total de três passagens pela Toca, foram 126 jogos com 18 gols e quatro títulos: duas Copas Sul-Minas, uma Copa do Brasil e um Campeonato Mineiro.


A metade preta e branca de Minas Gerais assistiu à mais uma demonstração do bom momento que vive o Atlético. A surpresa da lista de Dunga, Diego Tardelli, recolocou o clube na seleção brasileira depois de praticamente sete anos - o último a ser chamado havia sido Gilberto Silva, para a Copa de 2002.

Tardelli, artilheiro do Brasil em 2009 com 27 gols em jogos oficiais, tem pinta de jogador que pode ir para a Europa no meio do ano e a diretoria do Galo sabe disso. Tanto que trouxe Rentería e Pedro Oldoni para ampliar o leque de opções no banco. Mais incrível é como ele foi trazido do Flamengo: o Atlético abriu mão de uma dívida flamenguista de R$ 440 mil, pagou mais R$ 300 mil e ficou com 50% dos direitos. Um baita negócio.

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