No fim de 2008, cercado de propostas para defender clubes brasileiros, Juan Sebastián Verón aguardava ansiosamente o fim do triangular que definiria o campeão do Torneo Apertura. Dependendo de qual fosse o campeão, o Estudiantes iria ou não para a Libertadores de 2009, e Verón jamais deixaria a oportunidade de disputar a competição continental com a camisa pincha. O Boca então ganhou e o Estudiantes também.
Verón quis como ninguém essa Libertadores que ganhou, no Mineirão, contra o Cruzeiro. Em 2006, deixou a Internazionale e, mesmo com mercado para atuar por mais alguns anos na Europa, desejou retornar à Argentina, onde nunca vestiu outra camisa. De cara, superou o Boca Juniors em circunstâncias épicas e levou um título do Apertura. Mas ele queria a Libertadores, como seu pai, Juan Ramón Verón, conquistou em 68, 69 e 70.
Em campo, Verón foi um monstro contra o Cruzeiro. Sua missão, a de acompanhar Ramires, era das mais espinhosas, sobretudo pela disparidade física. E alguém viu Ramires em campo? Verón deixou o Mineirão com a taça embaixo do braço e com o índice de maior ladrão de bolas da finalíssima. Aos 34 anos e com uma contratura muscular na panturrilha. Também bolou a jogada do primeiro gol, assistiu Boselli no segundo.
O Estudiantes, como Verón, marcou demais no Mineirão. Trancou o jogo com Jonathan e Gérson Magrão, conseguiu anestesiar a força de Kléber e não deu espaços pelo meio. Faltou alternativa de jogo ao Cruzeiro, uma mudança tática para abrir o time, e também um pouco mais de coração. Não faltou nada para Verón, o craque e o personagem da Copa Libertadores de 2009.
Verón quis como ninguém essa Libertadores que ganhou, no Mineirão, contra o Cruzeiro. Em 2006, deixou a Internazionale e, mesmo com mercado para atuar por mais alguns anos na Europa, desejou retornar à Argentina, onde nunca vestiu outra camisa. De cara, superou o Boca Juniors em circunstâncias épicas e levou um título do Apertura. Mas ele queria a Libertadores, como seu pai, Juan Ramón Verón, conquistou em 68, 69 e 70.
Em campo, Verón foi um monstro contra o Cruzeiro. Sua missão, a de acompanhar Ramires, era das mais espinhosas, sobretudo pela disparidade física. E alguém viu Ramires em campo? Verón deixou o Mineirão com a taça embaixo do braço e com o índice de maior ladrão de bolas da finalíssima. Aos 34 anos e com uma contratura muscular na panturrilha. Também bolou a jogada do primeiro gol, assistiu Boselli no segundo.
O Estudiantes, como Verón, marcou demais no Mineirão. Trancou o jogo com Jonathan e Gérson Magrão, conseguiu anestesiar a força de Kléber e não deu espaços pelo meio. Faltou alternativa de jogo ao Cruzeiro, uma mudança tática para abrir o time, e também um pouco mais de coração. Não faltou nada para Verón, o craque e o personagem da Copa Libertadores de 2009.
Um comentário:
Verón é daqueles que quando se aposentar deixarão uma lacuna nos amantes do futebol, pois o argentino é um dos poucos sobreviventes do futebol clássico. Não sei dizer hoje em dia outro jogador que dá tanto dinamismo ao time como Verón.
Só me ficou uma dúvida: quando diz: "onde nunca vestiu outra camisa" quis dizer que Verón só jogou no Estudiantes? Porque se sim, ele jogou no Boca Juniors também.
Abraços!
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