quinta-feira, 7 de junho de 2007

Presente dos céus


Jogar a Copa do Brasil, como costumo de dizer, é uma jogada e tanto para os clubes brasileiros. Com uma equipe medianamente organizada, espírito competitivo e um ou outro bom jogador, é possível ir longe e até mesmo vencer. A máxima, já proporcionada pelo Flamengo em 2006, se repete em 2007 na conquista do Fluminense.

Renato Gaúcho, em seu pouco tempo de trabalho, não conseguiu ainda – e seria muito difícil – fazer o Fluminense jogar um futebol vistoso. O fato é que, desde a escolha do nome de Renato, a tendência é que sua presença fosse capaz de aglutinar clube e patrocinadora, desunião considerada letal dentro das Laranjeiras. E como também era de se esperar, o novo comandante tricolor conseguiu dar sentido de time para um elenco de bom nível.

Sem muita demora, fez com que o torcedor soubesse qual era o time titular. Além disso, teve habilidade para manejar o elenco em situações decisivas. Como é característico de seu trabalho, Renato Gaúcho, na base da conversa e motivação, fez os jogadores correrem. E como correram!
Daqui até o fim do ano, sem perspectivas de título no Campeonato Brasileiro, a lição para o Fluminense deve ser a mesma do Fla: analisar o elenco da melhor maneira possível e montar um planejamento para brigar por títulos grandes em 2008. Afinal, é esse o lugar do Flu.

Um comentário:

Anônimo disse...

O Fluminense teve sorte maior que a do Flamengo ano passado. Porque o Fluminense deste ano é bem mais bagunçado que o Flamengo-06. Mas que o Flu deve pegar o rival como o exemplo de qual tipo de trabalho seguir nesse ano, não há dúvidas.