segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Galo novo


O rebaixamento atleticano de 2005 teve uma marca: a péssima estratégia de apostar em veteranos como Rodrigo Fabri, Fábio Júnior e Fábio Baiano, entre muitos outros, derrubou o Galo. Por pouco, naquele ano, a molecada formada em casa não salvou o time. Era a geração onde pintavam Rafael Miranda, Bruno, Lima, Zé Antônio, Renato e Ramon. Era já o time de Lori Sandri, chamado de "Sandri e os juniores".

Desde então as categorias de base têm papel fundamental no cotidiano do clube. E são elas que vão salvando o Atlético de pensar em Série B. Neste domingo, na goleada sobre o Atlético-PR por 4 a 0, o Galo terminou a partida com sete jogadores formados em casa dentro de campo. No gol, Edson está longe de seguir a tradição de Bruno e Diego Alves, mas vai acima do que dele se espera. Leandro Almeida voltou a se firmar na zaga, enquanto Sheslon e Luís Gustavo já pedem passagem nas laterais.

O meio-campo briga e arma sempre com os meninos formados na Cidade do Galo: Rafael Miranda, Serginho e Renan, além da descoberta Márcio Araújo. Denílson, Yuri e Tchô são outros importantes nesse contexto. Se Eduardo e Éder Luís renderam dinheiro, o Galo ainda tem Raphael Aguiar, Renan Oliveira e o recém-promovido Pedro Paulo para o ataque. Até Marcelo Oliveira, de passagem fantástica pela base atleticana, foi efetivado.

Se foram também os meninos que subiram o Atlético, serão eles que vão mantê-lo mais um ano vivo.

Um comentário:

Arthur Virgílio disse...

O Eduardo foi negociado para onde? Gostava desse atacante.