Ronaldinho brilhou contra a Nova Zelândia, mas sumiu nos jogos difíceis da Olimpíada. Além de não ser a referência para os mais jovens, pouco produziu. Risque uma linha que divida o campo em dois e você nunca verá o meia-atacante na metade da direita. Está sempre preso à mesma faixa do campo, pouco se mexe, não penetra e não tem arranque nenhum.
É verdade que o trabalho físico de Paulo Paixão conseguiu abaixar consideravalmente o alto peso do jogador. Ronaldinho, porém, ainda é lento, previsível e, principalmente, presa fácil para um marcador determinado como Gago e/ou Zabaleta, por exemplo.
Se não melhorar sensivelmente, Ronaldinho sumirá completamente nos confrontos duros do Campeonato Italiano. Ainda é um rascunho do craque que, em 2005, dominou a bola no meio-campo do Santiago Bernabéu e arrancou humilhando três marcadores até a grande área merengue.
Mais da Olimpíada, veja na cobertura do Olheiros
Nenhum comentário:
Postar um comentário