quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O ONZE IDEAL DO PRIMEIRO TURNO

O baiano Marquinhos: o mais decisivo e a revelação do primeiro turno


Victor (Grêmio): Presença indiscutível, o discreto goleiro comandou o desempenho excelente da defesa gremista. Atuou em todos os 19 jogos e só sofreu gol em nove deles, mantendo a média de 0,63 gol sofrido por partida. Uma grata surpresa.

Paulo Sérgio (Grêmio): Não é exatamente a posição onde há bons nomes em abundância. Elder Granja, Léo Moura e Patrício fazem um bom torneio, mas melhor premiar o regular Paulo Sérgio, do líder Grêmio. Além de atuar em 17 jogos, Paulo fez um importante gol contra o Cruzeiro e ainda entregou cinco assistências precisas para gol.

André Dias (São Paulo): Conhecido como o patinho feio entre os sempre bons zagueiros tricolores, André assumiu o protagonismo neste primeiro turno. Foi muito bem, especialmente em jogos-chave, como contra Palmeiras e Flamengo. Fez valer a indicação e atuou em 15 jogos.

Thiago Heleno (Cruzeiro): Notável o amadurecimento deste ainda jovem defensor do Cruzeiro. Em uma posição concorrida, Thiago recebe também a indicação por jogar, quase sempre, por ele e pelo atabalhoado companheiro Espinoza. É o líder da retaguarda celeste e esteve em 17 jogos do turno.

Juan (Flamengo): A disputa com Leandro é dura, mas o flamenguista leva vantagem pelo brilho individual em vários momentos do turno. No início arrebatador do Fla ou nos momentos difíceis, manteve o nível dentro do possível. Esteve em 18 jogos, fez dois gols e ainda deu seis assistências de bandeja.

Fabrício (Cruzeiro): Técnico e regular, o ex-corintiano está cada vez mais maduro na Toca. Até capitão da equipe em alguns momentos, cresceu com Adílson Batista e supriu bem as ausências de companheiros como Ramires e Wagner no meio-campo. Jogou em 16 jogos e ainda colaborou com um par de gols e assistências.

Rafael Carioca (Grêmio): Ladrão de bolas, técnico, discreto e inteligente, Rafael é titular absoluto na equipe de Celso Roth desde o início da competição – e até por isso leva vantagem sobre William Magrão. Revelação do trabalho de base gremista, vai pouco à frente, mas tem uma qualidade que poucos especialistas ousam discutir. Regular, esteve nos 19 jogos.

Carlinhos Paraíba (Coritiba): Intenso, criativo e ótimo finalizador, o meia ex-Santa Cruz foi bem do início ao fim do turno, em que o Coxa disparou e terminou bem. Seja aberto pela esquerda, seja ao centro ou encostando em um único atacante, é referência com Dorival Júnior e uma grata surpresa – atuou em 16 jogos.

Wagner (Cruzeiro): O dono da camisa dez cruzeirense costuma fazer bons inícios e depois cair nas competições. Precisará, então, ter regularidade no returno. Na primeira metade do Brasileiro, porém, foi brilhante e chamou a bola em jogos difíceis, como a importante vitória longe de casa contra o Fluminense. Participou de 14 jogos, com três gols e quatro assistências.

Marquinhos (Vitória): Revelação e também o melhor jogador do turno. Assim define-se o ótimo meia-externo do Vitória, sempre levando ao terror os laterais adversários com verticalidade, irreverência e objetividade. Esteve em 18 jogos e com cinco gols e seis assistências, deu colaboração mais que direta para a grande campanha do rubro-negro.

Alex Mineiro (Palmeiras): Goleador do Brasileiro ao lado de Kléber Pereira, o palmeirense virou referência da equipe, prendendo a marcação e finalizando sempre de maneira precisa as chances que lhe oferecem. Só não disputou um jogo na competição, e definiu com seus gols as seguintes partidas: Internacional, Atlético-PR, Cruzeiro, Vasco, Náutico e Vitória, entre outros.

Celso Roth (Grêmio): O líder do Brasileiro tem o dedo de seu técnico, que já vinha bem no primeiro turno de 2007, com o Vasco. O objetivo agora é repetir o mesmo sucesso no returno, mas a montagem da equipe é mérito do gaúcho que tem companheiros de função em alta, como Dorival Júnior, Adílson Batista, Ney Franco e Vágner Mancini.

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