quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Papo com Luciano Dias, técnico do Guarani


O retorno do Guarani para a Série B foi uma das grandes notícias para o futebol de São Paulo neste fim de 2008. Ao contrário da equipe que só agonizou no Campeonato Paulista e quase foi rebaixada, dentro da Série C o Bugre foi um time regular, vibrante e que honrou sua tradição.

Parte dos méritos disso se deve ao trabalho de Luciano Dias, aquele mesmo que era o zagueiro reserva do Grêmio de Felipão. Nessa conversa com o blogueiro, o técnico do Guarani, de contrato renovado para o ano que vem, explica um pouco do acesso na Série C e sobre os planos para 2009.

Qual foi a marca da sua equipe na Série C?

Tivemos alguns momentos de irregularidade, mas sempre que foi preciso ganhar, nossa equipe respondeu bem e trouxe pontos fora de casa. Como uma vitória sobre o Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, ou um empate lá em Pelotas com o Brasil.

As três primeiras fases são tão ou mais difíceis que o octogonal final?

São mais difíceis. E para nós, que estávamos nos conhecendo, ainda mais. Na terceira fase é que estávamos crescendo, e entramos com grande confiança no octogonal.

Fale um pouco sobre o Fernando Gaúcho, artilheiro do time.

Gosto de priorizar o grupo, ele foi importante, mas outros também foram determinantes. O Fernando chegou em um momento difícil dos outros atacantes e encaixou bem. Por ser artilheiro, ganha mais destaque.

E para 2009, quais as metas?

O clube ainda está se reestruturando, e é claro que temos aspirações grandes, mas há limitações financeiras. Não vamos montar a equipe dos sonhos, mas trabalhamos com critério para fazer um bom Paulista e então projetar a Série B.

Adílson Batista, Vágner Mancini, Arce que está no Paraguai. O Felipão revelou muitos técnicos lá no Grêmio, hein?

É verdade! (risos). Mas são vários jovens treinadores despontando e joguei com muitos deles. Quero buscar o meu espaço aí também. Outro é o Dorival Júnior, que joguei junto.

E com o Felipão, já deu para falar?

Desde que cheguei no Guarani não, mas é uma enorme referência e, nas férias, com certeza irei atrás dele para conversar um pouco.

Um comentário:

Gerson Sicca disse...

O Bugre mereceu subir.