sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Bate papo com Kléber


Este blogueiro teve a satisfação de falar com Kléber, lateral do Santos Futebol Clube e da seleção brasileira. Confira o que de melhor saiu da conversa:

Você acha que o discurso dos jogadores, em geral, anda sempre muito parecido?

Talvez porque as perguntas também não têm mudado muito. É sempre a mesma coisa e não muda muito o foco. O jogador acaba falando sempre o mesmo.

A postura de parte da imprensa, em muitas vezes, distorcer declarações e buscar polêmica, de repente, gera algum melindre no jogador entrevistado que prefere ficar com o pé atrás e não dar margem para algum problema?

Com tantas coisas que são expostas sobre jogadores, eles acabam muitas vezes ficando com o pé atrás. Sabemos que algumas perguntas são perigosas e é bom ter sempre a cabeça no lugar para responder corretamente.

O que você acha dos jogadores como Vampeta, Souza e Amoroso, por exemplo, que normalmente fogem um pouco do normal durante as entrevistas, geralmente criativas, engraçadas e até polêmicas?

Vejo como uma forma de enaltecer os jogos, fazer com que o futebol fique um pouco mais engraçado e não tão sério como querem que seja. Isso faz falta ao futebol.

Você acha que um jogador brigando por seleção, como você, por exemplo, tem ou deve ter outra postura, às vezes pensando em falar uma coisa, mas preferindo não falar?

Cada jogador tem sua postura e ele não vai mudar, seja em clube ou seleção. O Vampeta mesmo nunca mudou e esteve na seleção, sendo campeão do mundo. Inclusive, quando voltou, fez aquilo tudo no encontro com o presidente.

Tenho certeza que cada jogador tem sua personalidade e, ainda que de acordo com seleção ou o que quer que seja, não vai mudar.

Sobre o Kerlon, você reafirma a posição de que se fosse o Coelho, naquele momento, talvez fizesse a mesma coisa?

O que eu disse e talvez não tenham entendido bem é que, no calor do jogo, principalmente perdendo, você faz o que fez o Coelho. Não quero quebrar ninguém, isso jamais passa pela minha cabeça. Até porque, ele tem família e com certeza precisa do futebol para, como eu, dar uma vida legal para eles.

11 comentários:

André Rocha disse...

Bacana, Dassler! Realmente o jogador fica num dilema: Se fugir do clichê tem que saber que o jornalista pode distorcer ou apenas dar ênfase ao que for negativo. E se responder mais do mesmo cai na vala comum e pode aparentar falta de personalidade.

E eu não aguento mais ler e ouvir "Kerlon"...Abração!

Anônimo disse...

kléber é um grande jogador, torci mto pra ele vir para o Cruzeiro, mas acabou acertando com o Santos, que, digamos, não tem lá muita noçao do dinheiro que gasta, ae a concorrência fica desleal...

mas ele caiu mto no meu conceito depois dakela declaração sobre o lance do kerlon... sinceramente, tentar justificar a atitude do coelho, com akela frase batita de que o kerlon "só faz a jogada quando o time está ganhando", foi deprimente...

o triste é que, em geral, a "classe" dos jogadores tem o mesmo pensamento dele. Vide declarações de Finazzi e Luiz Alberto... uma pena que eles keiram marcar a jogada na base da intimidação...

Maurício disse...

Legal, o Kléber mostra que com cabeça, as pessoas podem chegar longe. Tem muita gente melhor d bola q ele que acabou frustrado na carreira exatamente porque não pensava antes de fazer as coisas!

abraço poio

Unknown disse...

Oi, comecei a ler seu blog faz uma semana e está de parabens muito bom, parabens ao assumir a coluna de futebol brasileiro na trivela, tambem, sou leitor assiduo do site e gosto da suas colunas

Fernando disse...

O Kléber deu migué. Uma vez, quando ele jogava no Corinthians, o Reinaldo, na época no São Paulo, enfiou a bola no meio das pernas dele. Logo na seqüência, o lateral quase dividiu o atacante no meio e foi expulso, sem sequer reclamar. À noite, em uma mesa redonda, Kléber disse que enfiar a bola no meio das pernas é humilhar o adversário e que, sempre que fizessem isso com ele, sua reação seria a mesma. Ou seja, ele quer sim quebrar um companheiro de profissão sempre que se sentir ofendido por um drible. Como dizia um amigo meu: se não quer ser driblado, aprenda a marcar ou vá jogar tênis. Abraço.

André Augusto disse...

Legal a entrevista. O Kleber me parece bem centrado...

Abraço!

Anônimo disse...

O Kleber falou bobagem no "Bem, Amigos!", mas se saiu bem nesta entrevista. E não paquerou nenhum jornalista, baralho!

Braitner Moreira disse...

Imagina o Kléber no Cruzeiro, como foi especulado... será que ele seria favorável ao lance da foca?

E bem legais as perguntas, Dassler!

Anônimo disse...

eu concordo com ele em relação à jogada do kerlon

Unknown disse...

Depois do "galinha preta" que ele cantou com a torcida do Santos, desprezo este ser.

Maaas... É um bom jogador. hehe

http://pandegosepatuscos.blogspot.com

Futeblogpe: disse...

Muito bom Dassler.

Kléber titular da seleção já! O negão joga muito.

Abração!