quarta-feira, 11 de abril de 2007

Valeu a pena!

Valeu a pena enforcar compromissos e correr pra casa às três e meia da tarde. Valeu abrir mão do lanche só pra não perder o início da partida. Dezoito minutos preciosos. Quarenta e cinco inquestionáveis. Noventa e poucos empolgantes. Minutos que passam a sensação de que Old Trafford viu nesta terça-feira, 10 de abril de 2007, uma das maiores exibições de uma equipe de futebol em todos os tempos. Valeu a pena.

Pena, aliás, que não tiveram os homens de Alex Ferguson, longe de serem babies, verdadeiros senhores da bola. Impiedosamente, mostraram ao ótimo time romanista que ali em campo não havia espaço para as duas equipes. Roubavam a bola lá na frente, sufocavam, se deslocavam como ninguém faz no futebol mundial. Incentivados por uma torcida que vibra o jogo inteiro, sentada, sem alambrado, sem registros de confusões, os Red Devils fizeram verdadeiras diabruras pra cima de Doni e companhia.

No gol assinalado por Wayne Rooney, o terceiro da goleada, a clara demonstração da facilidade com a qual a equipe cria alternativas por seu jogo veloz, sufocante e imparável quando consegue ser imposto em sua totalidade. É Ryan Giggs, um monstro, o left-winger, que aparece pelo corredor direito na retomada de bola. Ronaldo, teoricamente o oposto, é quem está dentro da área e leva a marcação. Por trás de todo mundo pinta Wayne Rooney, o atacante de movimentação, mas que vinha na ponta-esquerda, e finaliza pras redes.

Situações de jogo que estão longe de meras casualidades. Alternativas criadas pela junção de características do trio Ronaldo-Rooney-Giggs, onde também deveria estar Paul Scholes, o desfalque da partida. Se o futebol inglês já teve seus dias de jogo brusco e bolas aéreas, a sensação atual é de que a intensidade e os toques em velocidade são as marcas principais dessa cativante filosofia de jogo, proposta pelo Manchester United de Alex Ferguson.

Ainda que tenha grandes oponentes, como o Liverpool, a sensação é de que Cristiano Ronaldo e brilhante elenco estão escrevendo a história do futebol mundial. E vale a pena enforcar os compromissos. Ah, se vale.

8 comentários:

Ergos [Gustavo Vargas] disse...

Valeu a pena mesmo, Dassler. Foi espetacular! Eu estava apostando na Roma, mas o Manchester simplesmente atropelou. Carrick, Cristiano Ronaldo e Giggs desfilaram em campo. Como eu disse no meu blog, foi um verdadeiro C-H-O-C-O-L-A-T-E!

Abraço ;)

Anônimo disse...

Ótimo texto Dassler. Showcolate do Manchester. Não tomou conehicmento da Roma. Pena que neu tenho tv a cabo, mas fico sempre bem informado no FE.com.br e no site da trivela. Pela UCL em si vale qualquer sacríficio, pelo United então, muito mais.

Abraço:)

Anônimo disse...

conhecimento* :D

não tenho*

Dá próxima vez, sem erros de português =P

Maurício disse...

Tudo bem que a expectativa para esse jogo era grande, mas quem imaginaria? Os Diabos Vermelhos só precisam tomar cuidado agora com a empolgação e com os holofotes, que vão se virar todos pra eles.
Se a UCL não tinha um favorito declarado, agora ele surgiu. E isso pode ser bom ou pode ser ruim.

Abraço, poio!

Anônimo disse...

BOM EU já tava levando fé no manchester, mas pensei q fosse um jogo mais disputado!!! a roma fraquejou e o doni coitado continua tomando os mesmos gols que tomava aqui no brasil..

Anônimo disse...

Espero que essa derrota acachapante, humilhante, massacrante, refrigerante (?), não jogue pro alto todo o planejamento do time.

Manchester perfeito, se não subir no salto, é favorito absoluto.

Mas vem cá, pra quê eles deixaram pra estrear nessa CL justo contra a Roma? =/

Anônimo disse...

Rooney pediu, e Cristiano Ronaldo foi mágico!

melhor do mundo, ao lado do Quaresma, que brinca de jogar futebol, só de trivela sempre!

e não teve espaço no Barça...


abraço!

Juliana Loreto disse...

te amoooooooooooo!