SELEÇÃO DA RODADA
Magrão (Sport)
Jonathan (Cruzeiro)
Eduardo Luiz (Vasco)
Rever (Grêmio)
Marcelo Cordeiro (Vitória)
Rafael Carioca (Grêmio)
Ramires (Cruzeiro)
Jackson (Vitória)
Wagner (Cruzeiro)
Guilherme (Cruzeiro)
Dinei (Vitória)
CRUZEIRO 4 x 0 SANTOS
O Santos até poderia ter ido para o intervalo com um empate, mas Molina finalizou apenas rente à trave direita de Fábio. E Kléber Pereira, em bela jogada pelo lado esquerdo, também quase fez. Foram os únicos bons lances santistas em um resultado ruim obtido no Mineirão, onde o Cruzeiro foi dominante ao longo dos 90 minutos e só podia, mesmo, ter goleado.
Adílson trabalhou bem a equipe e explorou os defeitos da zaga santista. Jajá recuava para o meio e Guilherme se valia da lentidão e dispersão da defesa visitante. Ramires, pela direita, aproveitava as costas de Kléber e também criava perigo. Wagner, ainda, levava a melhor sobre Adriano e Molina não conseguia combater Fabrício.
Assim, com bolas infiltradas e muita velocidade, o Cruzeiro construiu uma vitória que, pelos gols perdidos, poderia ser ainda maior. Leão não pode ser criticado pelo resultado, até natural. Os primeiros 45 minutos do Santos foram até que bons, mas Adílson mexeu melhor ainda no segundo tempo, com Jonathan e Maicosuel. O treinador santista, nas substituições, aí sim, foi muito mal. Os mineiros têm nove pontos e já lideram de forma isolada.
PALMEIRAS 1 x 1 PORTUGUESA
A Lusa deu seqüência ao jogo duro para os grandes, como fora no Paulista. Apertou o Palmeiras, que poderia ter feito três pontos jogando no Pacaembu, com público pífio. Luxa tentou de tudo no segundo tempo, voltou a utilizar Kléber, mas foi pouco. Diogo marcou pela terceira partida seguida, diante de um Verdão pouco ligado enquanto vencia.
ATLÉTICO-PR 1 x 1 ATLÉTICO-MG
Na estréia de seus treinadores, Galo e Furacão mudaram pouco em relação aos jogos anteriores. Beto Fernandes cogitou jogar mais ofensivo, mas manteve a fórmula anterior de Ney Franco, apenas apostando em Rogerinho desde o início ao lado de Marcelo Ramos no ataque. Gallo deixou Rafael Miranda de fora e deu a Yuri a chance de estrear entre os profissionais. Na bola, o Atlético Paranaense produziu mais, no início e no fim do jogo. Juninho foi novamente bem.
BOTAFOGO 1 x 1 VASCO
Reservas por reservas, o Botafogo deveria ter vencido no Engenhão. A julgar pelo gol que encontrou em um pênalti inexistente, assinalado pelo péssimo Luís Antônio Silva Santos, poderia ter perdido. Duelo bastante ofuscado pela Copa do Brasil. A nota positiva fica para o bom jogo realizado por Carlos Alberto.
SPORT 2 x 1 FLUMINENSE
Pelo time que mandou para o jogo, o Flu poderia ter trazido um ponto da Ilha do Retiro. Poderia, também, se Dodô não tivesse desperdiçado um pênalti, cobrado com displicência. Foi um jogo bastante ruim em Recife, em que prevaleceu a maior eficiência do Sport. Cotado para o título, o Fluminense só tem um ponto.
GOIÁS 1 x 1 IPATINGA
Primeiro gol e primeiro ponto do Ipatinga na Série A. Em um duelo entre duas equipes em crise, ninguém deixou o Serra Dourada com moral. Lá, aliás, os esmeradinos já haviam perdido pontos há uma semana, diante de um conturbado Galo. Vadão recuou muito e o time goiano também, especialmente por duas expulsões.
SÃO PAULO 1 X 1 CORITIBA
Dorival Júnior sabia que, em razão das circunstâncias, poderia trazer ao menos um ponto do Morumbi. Armou uma equipe mais ofensiva que o habitual, saiu à frente do placar, e ainda deixou a capital paulista reclamando de um pênalti em Rubens Cardoso. O São Paulo, sem Adriano, fez um gol de sorte e não muito mais.
FLAMENGO 2 x 1 INTERNACIONAL
Mesmo sem grande vibração, o desfalcado Inter dominava o primeiro tempo, com Nilmar tendo a companhia mais próxima de Fernandão e criando problemas pelo lado esquerdo do ataque. Alex era pouco vigiado e o Fla, por sua vez, sentia a falta da cadência de Ibson no meio-campo. No intervalo, Caio Júnior foi bem e os jogadores voltaram afim de virar o placar.
Ainda que sem um futebol totalmente dominante, o Fla chamou a bola e pressionou, cativando, assim, a torcida presente no Maracanã. Virou com gols de Marcinho e Souza e perdeu outras chances em contra-ataques. Com muitos atacantes em campo, mas pouca agressividade, só teve chance clara, mesmo, com Nilmar driblando Bruno e parando em Léo Moura, em cima da linha.
O Inter perdeu seu segundo jogo seguido contra um adversário direto na parte alta da tabela. O Fla já parece esquecer a Libertadores.
GRÊMIO 2 x 0 NÁUTICO
O interino Sangaletti mandou um time ofensivo a campo, como fazia Roberto Fernandes. Mas, no Olímpico, o Timbu não respirou um minuto com a fortíssima marcação gremista. A equipe de Celso Roth é operária, fisicamente forte e dura de ser batida. Tem, ainda, força na bola parada e dois atacantes perigosos. Pode realizar uma campanha mais digna do que se esperava para a Série A. Se Roth, dessa vez, conseguir manter o barco no mesmo rumo após um torneio longo.
VITÓRIA 4 x 0 FIGUEIRENSE
Por problemas e por opção, Mancini alterou todo o setor ofensivo do Vitória. Deu resultado, com dois gols de Dinei, com boa participação de Muriqui. O melhor, porém, foi Marcelo Cordeiro, com três assistências para gol na sacolada sobre o Figueira, que estreava Macuglia.
* O Papo de Craque pede desculpas pelo atraso do post, que acabou postergado por problemas com a conexão.
2 comentários:
Ainda bem q não pude ver nada da rodada. Com esse andar da carruagem do Inter no Brasileiro talvez o melhor seja desligar a TV.
Pra ser campeão no máximo 9 derrotas. O Inter já teve 2. Está encomendando a alma.
Abraço
Única coisa que vi ao vivo da rodada foi o gol do Wagner. Mas o Cruzeiro vai ser campeão, hein.
Adílson >>>> Dorival.
Postar um comentário