sábado, 20 de setembro de 2008

Massacre na Bavária


O começo de temporada que soava promissor para Klinsmann tem sido um pesadelo terrível para o técnico e para o Bayern de Munique. Hegemônico em território alemão, inclusive em 2007/08 – quando fez a dobradinha -, o Bayern vem acumulando insucessos e, neste sábado, foi surrado por incríveis 5-2 pelo sempre imprevisível Werder Bremen, em plena Allianz Arena.

Embora a maior explicação para a derrota passe pela apatia dos bávaros ao longo dos 90 minutos, surpreende uma iniciativa tática de Klinsmann - bastante incomum no Bayern e em toda a Europa. Ao longo de todo o primeiro tempo, o Bayern de Munique atuou em um 3-4-1-2, com Lahm e Lell pelas alas e um trio de zaga formado por Lúcio, Demichelis e Van Buyten – formação que já havia sido utilizada na vitória por 1-0, do meio de semana, contra o Steaua Bucareste.

Para uma equipe que há anos atua com quatro homens na defesa e no meio-campo - ou em losango, ou com dois meias externos - tal mudança, no meio da temporada, parece fora de propósito.

E a já conhecida pressão do Bayern e de dirigentes como Uli Hoeneß e Rummenigge, que não aceitam nada que não seja o título conquistado com folga, já é fortíssima nos ombros de Klinsli – neste sábado, apenas o quinto colocado na Bundesliga.

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