Robinho chegou ao futebol europeu com um objetivo claro: seguir os passos de craques como Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Romário e Ronaldo, ser eleito o melhor do mundo e dar magia e títulos à torcida madridista. Três anos depois, deixa o Bernabéu pela porta dos fundos e, principalmente, não conseguirá atingir sua meta com a camisa do Manchester City.
Ainda que contratando reforços razoáveis como Jô e Wright-Phillips, é impensável acreditar que os Citizens façam uma temporada que possa dar a Robinho uma condição privilegiada na briga por um título como melhor do mundo. Nem mesmo ganhar a Premier League, o que é um objetivo quase virtual, daria ao Rei do Drible um prêmio nobre como os oferecidos pela Fifa ou mesmo a France Football.
A objetivo de Robinho em Manchester deve ser, inicialmente, falar pouco e jogar muito. Ao ponto de atrair o interesse de uma grande equipe e que possa lhe dar, no futuro, espaço suficiente para se tornar um World Class. Hoje, isso não passa de um sonho distante, como o do menino que saiu das ruas esburacadas do Parque Bitaru, em São Vicente, para brilhar na Europa.
Robinho deixa o futebol espanhol, aliás, longe daquilo que dele se esperou. Seus melhores e raros grandes momentos foram na última temporada - mas foram, também, inconstantes.
A saída para um clube médio como o Manchester City deve ser um momento decisivo para o sucesso de sua carreira: uma má participação, fatalmente, lhe irá tirar definitivamente do eixo dos gigantes europeus. O comportamento de Robinho, indiscutivelmente, contribuiu para essa condição.
Um comentário:
Com certeza ele não foi pra lá realizar o sonho de ser o mehlor do mundo.
Apesar de tudo, quem sabe não pode ser um recomeço para ele, que nâo é esse "denílson" que dizem por aí.
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