quinta-feira, 11 de outubro de 2007

A encruzilhada de Muricy


O sinal amarelo já está aceso no Morumbi. Por mais que as contas atuais sejam favoráveis – e de fato elas são muito favoráveis, o São Paulo não havia perdido três jogos seguidos em 2007. Mais que isso, é nítido o declínio físico e as limitações do elenco que, não fosse a versatilidade de boa parte de seus jogadores – e isso graças ao treinador, estaria sofrendo ainda mais. Mas há, no próprio clube, possíveis soluções.

O objetivo do texto não é alardear crise no líder absoluto do Campeonato Brasileiro. Até porque, se hoje o São Paulo vem de três derrotas, já ficou 16 jogos invicto. Mas, os problemas estão todos aí: Rogério Ceni, Borges, Zé Luís, Dagoberto, Leandro, Souza, Jorge Wagner e Aloísio.

Nos últimos dias, todos sentiram lesão e/ou cansaço, reduzindo ainda mais o leque de opções de Muricy Ramalho, que também havia perdido Frédson e Reasco em virtude de problemas mais graves. Josué, Lenílson, Ilsinho, Edcarlos, Marcel, Thiago Ribeiro, Rafinha e Maurinho: oito jogadores que deixaram o elenco só neste 2007, sem contar Renan, que poderia ter sido aproveitado, também, mas foi vendido para o Oriente Médio.

O cenário descrito nos parágrafos acima emergencia a necessidade de rodar mais o elenco. Nos últimos jogos, especialmente Flamengo e Corinthians, ficou evidente a fragilidade física do São Paulo dentro de campo, quando tentou controlar a posse de bola e desacelerar o jogo.

Fabiano, Aislan, Jackson, Luan, Thiago, Francisco Alex e Sérgio Mota. Todos, garotos de já comprovada qualidade, poderiam e deveriam receber mais oportunidades. É salutar que Muricy relute, pondere o momento ideal para lançar meninos no time de cima. É prejudicial que, por exemplo Jorge Wagner e Souza, sejam exauridos, nitidamente sem condições de jogo.

O sucesso de Breno, hoje no mínimo o segundo em importância dentre os ótimos zagueiros do São Paulo, poderia servir para encourajar Muricy. Ele, aliás, que só é treinador de futebol, provavelmente, pelo sucesso que fez com uma série de garotos, o inesquecível Expressinho da Copa Conmebol de 94.

7 comentários:

Unknown disse...

E vendo o jogo contra os colombianos, até os reservas estão o famoso "só o pó da rabiola". Quem quiser ganhar do São Paulo é só segurar o segundo tempo e aproveitar a língua de fora no segundo tempo, marcando e saíndo.

Abraços!

Klayton Castro disse...

Dassler, não concordo com esse status a que foi elevado o moleque Breno... Assisti algumas partidas dele e não absolutamente nada demais. Aliás, achei bem na média, cometendo inclusive alguns lances bizarros... Principalmente no jogo contra o Corinthians...

Anônimo disse...

Concordo que os jogadores estã cansados. Mas, se Muricy lanças garotos na Sul-Americana e o São Paulo cair, vai sobrar culpa para eles.

E com os últimos resultados essa não é a hora mais apropriada para lancá-los no Brasileirão. Acredito que deve ser feito um rodizio. Ontem por exemplo Junior mostrou que tem total condições de ser titular do São Paulo.

Abraços....

Da uma passada e comenta no meu blog:

http://comabolacheia.zip.net

Arthur Virgílio disse...

Engraçado, também pensei nisso. Acho salutar a iniciativa de Muricy em preservar os jovens, só que isso está virando algo em que o treinador não confia nos garotos.

Na partida de ontem, mais valia apostar no garoto Jacson, do que escalar Souza, que está cansado e com problemas no tornozelo.

Aliás, o camisa 10 tricolor em 2007 vem falando muito e jogando pouco.

Arthur Virgílio disse...

Ah, sem esquecer Maurinho, que foi para o Goiás e Hugo, que não pode atuar no brasileiro.

Anônimo disse...

Rafel Fontes falo tudo. Muita pressão colocas os guris pra joga. Imagina se o Muricy lança eles agora e o time perde mais uma. Dai cai a casa. Vale mais a pena tu desgasta teus jogadores agora e consegui o titulo nas proximas roddas, do que coloca os garotos, o time perde, e dps os mais experientes terem a obrigação de vence no final do campeonato.

http://visaodeumcego.blogspot.com

Anônimo disse...

Eu acho que ainda não é hora para os "moleques" jogarem. No ano que vem no Paulista vai ser nmelhor pra eles, quando o time principal estará jogando a Libertadores e se condicionando para a competição Sulamericana. Muita pressão, logo agora que o time vem de três derrotas.

Abração, Dassler!

Hugo