Normalmente quando está na zona de rebaixamento, um clube de futebol pode acusar de modorrentos os seus jogadores. Não é o caso do Corinthians. Em todos os jogos e em todos os momentos, sobra disposição – ao mesmo tempo em que falta qualidade e inspiração – ao Timão. Na vitória briosa sobre o São Paulo, foi na base de garra, e retranca, que o time de Nelsinho Baptista segurou o ímpeto dos tricolores.
Com pelo menos oito de seus dez jogadores focados na defesa, Nelsinho reconhecia a incompetência corintiana para fazer um jogo de igual pra igual. Fábio Ferreira, Zelão e Betão formavam a zaga, que ainda tinha três volantes à frente: Carlos Alberto, Moradei e Carlão. Os alas, Iran e Gustavo Nery, este em constante mutação com Carlão, também fechavam as entradas do São Paulo, que, tem de se dizer, foi mais cauteloso do que pedia a partida.
A escalação de André Dias, como volante, deixava travado o meio-campo são-paulino, dando a Hernanes a responsabilidade da armação. Jadílson ou Júnior poderiam ter jogado na ala, trazendo Richarlyson para a faixa central e adiantando Jorge Wagner, que foi mal novamente. Sem muitos jogadores ofensivos e talentosos para marcar, não era mesmo tão difícil que o sistema de marcação corintiano fosse impecável, sobretudo pelo que defendeu Felipe.
Se Nelsinho Baptista tiver um pouco mais de coragem e descobrir um talento que o time não tem tido para atacar, o Corinthians pode escapar, até com tranqüilidade, do rebaixamento. Pois raça e vontade, não têm faltado. E a defesa, com Felipe, Zelão, Fábio Ferreira e Betão, é tão boa quanto quase todas do Campeonato Brasileiro.
Com pelo menos oito de seus dez jogadores focados na defesa, Nelsinho reconhecia a incompetência corintiana para fazer um jogo de igual pra igual. Fábio Ferreira, Zelão e Betão formavam a zaga, que ainda tinha três volantes à frente: Carlos Alberto, Moradei e Carlão. Os alas, Iran e Gustavo Nery, este em constante mutação com Carlão, também fechavam as entradas do São Paulo, que, tem de se dizer, foi mais cauteloso do que pedia a partida.
A escalação de André Dias, como volante, deixava travado o meio-campo são-paulino, dando a Hernanes a responsabilidade da armação. Jadílson ou Júnior poderiam ter jogado na ala, trazendo Richarlyson para a faixa central e adiantando Jorge Wagner, que foi mal novamente. Sem muitos jogadores ofensivos e talentosos para marcar, não era mesmo tão difícil que o sistema de marcação corintiano fosse impecável, sobretudo pelo que defendeu Felipe.
Se Nelsinho Baptista tiver um pouco mais de coragem e descobrir um talento que o time não tem tido para atacar, o Corinthians pode escapar, até com tranqüilidade, do rebaixamento. Pois raça e vontade, não têm faltado. E a defesa, com Felipe, Zelão, Fábio Ferreira e Betão, é tão boa quanto quase todas do Campeonato Brasileiro.
4 comentários:
É o que a torcida quer. O time pode não ter qualidade, mas não pode faltar garra.
Parabéns à estes jogadores e parabéns ao Nelsinho.
Depois que postei no meu blog que vi que você postou a mesma foto que eu.
http://pandegosepatuscos.blogspot.com/
Abraços!
André Dias como volante, JW como armador ... É, Muricy não é perfeito.
Muita garra...uma partida defensiva muito boa, mas ainda deixa a desejar na parte ofensiva...
Descobrir essa vocação ofensiva é grande chave para Nelsinho livrar o time do rebaixamento.
A vitória me emocionou. Como há tempos naum o fazia...
Pois é, cara... a ÚLTIMA coisa que eu te falei antes do jogo, se você se lembra, foi exatamente que eu não tinha gostado da idéia do André Dias como volante. E não deu certo, mesmo.
Sobre a defesa do Corinthians, concordo contigo. Felipe, Betão, Zelão e Fábio formam uma ótima defesa, das melhores do campeonato.
Sobre buscar o talento para atacar, estou com você: tem que tentar. Se não tentar, a tarefa de não cair fica muito mais difícil.
Entretanto, uma coisa deve ser lembrada: o principal problema deste objetivo é exatamente a inexistência, neste elenco corintiano, de qualquer talento no setor ofensivo. Daí, vira uma tarefa complicada (mas não impossível).
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