sexta-feira, 29 de maio de 2009

Bom ou ruim?


Na medida em que os treinadores - como Adílson, Mano, Muricy e Dorival - passam a entender que jogo de ida em casa no mata-mata não é pra se atuar de forma tão ofensiva, partidas como Palmeiras x Nacional, Vasco x Corinthians e Cruzeiro x São Paulo ganham uma característica diferente. Resultados como o empate corintiano e a vitória cruzeirense passam a permitir interpretações diferentes, em que não se pode dizer exatamente se foi bom ou ruim.

Ruim, mesmo, é o empate do Palmeiras contra o Nacional, nesta quinta-feira, no Palestra Itália. Vanderlei Luxemburgo teve um dia super infeliz, escalando uma equipe defensiva, mexendo mal aos 25min da primeira etapa, caindo na tentação de lançar Obina antes da hora e, ainda, recuando o time quando poderia ampliar a vantagem. E pagou muito caro por isso.

O empate para os uruguaios tem sabor de derrota e atmosfera do Palestra no fim da partida mostrou isso. Em Montevidéu, será preciso uma vitória ou um improvável empate em 2-2 para a ida às semifinais. Lá, diante de um Nacional bem mais impetuoso, os palmeirenses precisarão produzir mais, abrir espaços na defesa adversária e não insistir tanto nos chutões.

Na quarta, o Corinthians fez uma partida interessante no Maracanã, mesmo sem Ronaldo e ainda Jorge Henrique em uma hora de jogo. O domínio do meio-campo corintiano foi notável, com Elias em ótima noite e uma marcação bem encaixada, inclusive para frear Ramon pela esquerda, arma principal de Dorival Júnior. O empate soa como positivo aos paulistas, mas o Pacaembu deve assistir à um jogo mais aberto, com alternativas.

No Morumbi, o São Paulo testará dois fantasmas recentes: o de cair diante de brasileiros, como foi em 2006, 2007 e 2008, e de fracassar em mata-matas, sina de Muricy. Adílson, por sua vez, precisará fazer seu Cruzeiro ser valente longe do Mineirão, onde foi sempre mais feliz que os são-paulinos nos 90 minutos de quarta. Alternando os avanços muito bons de Gérson Magrão e Jonathan, levando perigo com Kléber e Ramires, marcando muito com Fabrício, mais atrás, e Marquinhos Paraná e Henrique como vértices no 4-3-1-2 retomado pelos celestes.

Certeza, mesmo, é de que está tudo em aberto.

2 comentários:

André Augusto disse...

E o gol fora é um dos artifícios mais bacanas, pq "equilibra" a partida. Incentiva a lançar o visitante ao ataque e dá mais cautela ao time que joga em casa. É melhor perder fora de casa por 2-1 do que de 1-0. Quanto ao Palmeiras, mais um vacilo no Palestra, como vem se tornando praxe.

retrancafutebolclube.blogspot.com disse...

O Luxa tá se esforçando muito pra ir embora do Palmeiras. Pelo menos essa é a impressão que a torcida fica com as seguidas lambanças que ele vem cometendo.
Agora resta ao palmeiras ter calma e tentar reverter lá.