quarta-feira, 27 de maio de 2009

O argentino e o português


O entusiasmo por Manchester United e Barcelona e, especificamente, por Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, pode levar a crer que a final desta quarta-feira, em Roma, é a maior da história da Liga dos Campeões. Ainda que seja o encontro mais esperado da década, pelo menos, o de barcelonistas e mancunianos, perde para outro duelo inesquecível da história da competição.

Em 1962, Real Madrid e Benfica se encontraram para definir qual era o maior da Europa. Um português, Eusébio, e um argentino, Di Stéfano, ditavam o tom das prévias. Ainda que você olhasse para os dois lados e visse Coluna e Puskas, por exemplo. Em campo, as expectativas se confirmaram para um jogão e os encarnados fizeram 5 a 3: um de Águas, um de Cavém, um de Coluna e dois de Eusébio, contra um hat-trick do húngaro Puskas.

Para o duelo no Olímpico, qualquer previsão parece impossível, mas há um leve favoritismo para os ingleses em razão dos desfalques de Daniel Alves e Abidal, mais significativos que o de Darren Fletcher.

Será o confronto do encantador tricampeão inglês, de 25 jogos invictos na Liga dos Campeões e que tentará, novamente, vencer o torneio sem derrotas, como fez em 99 e 2008. O Barcelona encanta ainda mais e tem um ataque centenário, com Messi tendo marcado 37 gols. Duas horas de futebol para o mundo de fãs se deliciarem.

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