quarta-feira, 13 de maio de 2009

Como se formam os grandes campeões


A classificação do Palmeiras na Ilha do Retiro é o tipo de façanha que dá gás para qualquer equipe ir longe. Não que o time de Vanderlei Luxemburgo seja um qualquer, mas foi mais ou menos o que houve com o Santos diante da Ponte Preta na fase final do Paulista e também do próprio Palmeiras, em Santiago, contra o Colo-Colo.

É difícil imaginar os palmeirenses em outro desfecho que não seja a semifinal contra o Boca Juniors, já que um clube uruguaio não se posiciona entre os quatro da América do Sul desde 1989 e o Nacional não parece pronto para tanto.

No mata-mata contra o Sport, o Palmeiras venceu por detalhes muito pequenos. Foram dois embates de extrema competição, boas sacadas táticas de Nelsinho Baptista, como ao modificar a estrutura do time para o jogo na Ilha do Retiro. Luxemburgo também fez o mesmo no Palestra em dois momentos da partida, o que mostra a competência dos dois.

Os detalhes pequenos passam pelo que fez Marcos, na Ilha. Defesas fundamentais, como na cabeçada e na finalização cara a cara de Paulo Baier, ambas no primeiro tempo. No fim, uma defesa heróica e a estrela de ver a pancada de Ciro parar na trave. E claro, três pênaltis defendidos.

São Marcos, uma década após surgir, está cada vez mais santo. Sorte do Palmeiras, que pode ser campeão da Libertadores, ainda que não seja o principal favorito.

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