sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Kleina, Denoni e Vieira




“Eu não faço milagre. Na base não tem jogadores bons. Como vou colocar um jogador que não sabe chutar com o pé direito? Eles não são a solução”. Foi mais ou menos com essas afirmações que Luiz Felipe Scolari definiu o trabalho de formação do Palmeiras em setembro do ano passado. Em sua falta de legado para Gílson Kleina estava o não aproveitamento dos jovens nomes. Que historicamente não produz, mas que evoluiu demais a partir da gestão Luiz Gonzaga Belluzzo. Uma evolução que Felipão não percebeu – ou não quis perceber – em dois anos, mas que Kleina já sabia antes mesmo de chegar.

João Denoni e Patrick Vieira foram os jovens que mais impressionaram o ex-treinador da Ponte Preta durante confronto com os reservas do Palmeiras no início do Campeonato Brasileiro. Ao chegar no novo clube, Kleina avisou que contava com ambos, e a resposta foi rápida. João Denoni, 18 anos, desarma mais que Correa ou João Vítor, e se apresenta para o jogo com mais qualidade que Márcio Araújo. Com o tempo, Denoni poderá dizer se era um jogador de grandes virtudes. Mas já tem o suficiente para jogar no time palmeirense de hoje.

Patrick Vieira declara ao Estado de S. Paulo desta sexta-feira: “claramente o Felipão não gostava de escalar os garotos”. Foi sobre ele que o treinador, certa vez, declarou que não sabia chutar de pé direito. Com Kleina, ele trabalha perto dos volantes como Valdivia não trabalhava e se entrega como Daniel Carvalho não consegue fazer. Tem qualidade e se desloca por todo o campo. Na mudança de 4-3-1-2 para 4-2-3-1 que foi feita pelo novo treinador, se encaixou como uma luva. Patrick Vieira fez ótimos jogos nas vitórias contra Bahia e Cruzeiro.

Mesmo com poucos desfalques e a providencial volta de Wesley aos titulares, Gílson Kleina não irá abrir mão da dupla Denoni-Vieira no jogo em que o Palmeiras tentará dar novo sinal de vida a cinco rodadas do fim do Campeonato Brasileiro. Em Porto Alegre, contra o Internacional, no sábado. A missão segue complicada, apesar das quatro vitórias que Kleina já conseguiu. Entre outros motivos, por que teve coragem para rejuvenescer o time em meio à crise, o que Felipão não conseguiu em mais de dois anos de trabalho.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Shakhtar faz jogo modelo para Corinthians enfrentar Chelsea


No sábado, Geraldo Delamore, auxiliar de Tite, aproveitou a folga por Londres e foi seguir de perto a vitória do Chelsea sobre o Tottenham, por 4 a 2, em White Hart Lane. Se Delamore pudesse, também deveria ter ido até a Donbass Arena de Donetsk,  nesta terça-feira. Foi lá que o Shakhtar provou viver grande fase, fez 2 a 1 sobre o atual campeão europeu e deixou lições importantes para o Corinthians enfrentar o Chelsea em uma possível (ou provável) final do Mundial de Clubes em dezembro. 

A mais importante das percepções foi de que o estilo de jogo, a formatação tática e algumas peculiaridades do time ucraniano têm muito a ver com o Corinthians de Tite. Apesar de vencer por 2 a 1, o Shakhtar Donetsk teve amplo domínio, merecia placar mais dilatado e se impôs a ponto de escancarar deficiências do Chelsea remodelado pelo treinador italiano Roberto Di Matteo. Explorar essas fragilidades  dos ingleses é um ponto a ser incluído nas estratégias do técnico corintiano. 


A começar pela instabilidade de David Luiz e Terry, que compõem o miolo de zaga de maneira pouco segura, em especial pela proteção deficiente da segunda linha. Desenhado em um 4-2-3-1, o Chelsea não tem em Lampard e Mikel dois volantes de boa pegada e a recomposição de Hazard, Mata e Oscar (geralmente dois deles jogam com Ramires) é pouco combativa. Adiante de todos está Fernando Torres, que está distante de recuperar a boa forma depois da saída de Drogba para a China. Raramente consegue criar e mais atrapalha que ajuda. 

Líder do Campeonato Inglês, o Chelsea está longe de ser um bicho papão como foi o Barcelona para o Santos há um ano. Evidente que os Blues têm um meio-campo tecnicamente muito qualificado, elenco extremamente competitivo e ainda Petr Cech em seus melhores dias, entre outras virtudes. Mas o Shakhtar, por sua vez, dominou por completo com uma imposição comum aos jogos do Corinthians no título invicto da Copa Libertadores. 

Também posicionado em 4-2-3-1, o líder do Campeonato Ucraniano (21 vitórias seguidas) e de seu grupo na Liga dos Campeões (com Chelsea e Juventus) joga com impressionante poder de compactação na defesa e no ataque, tem uma linha defensiva estável e muita disposição para o desarme e a chegada à frente em velocidade. Willian, formado no Parque São Jorge, é o dono do time. Fernandinho e Hübschmann, os volantes, funcionam de forma idêntica a Paulinho-Ralf. No segundo gol contra os ingleses, o volante brasileiro do Shakhtar rouba a bola no meio, tabela e aparece na área para concluir. Um gol com a cara de Paulinho e de Corinthians. 


O Corinthians tem mais seis jogos até sua viagem para o Mundial de Clubes e questões importantes a definir sobre como irá se formatar no último terço do campo. Desde a Libertadores, Tite utilizou diversas estratégias e jogadores, mas apenas Danilo e Emerson parecem titulares - ainda assim, podem jogar em dois ou três setores diferentes. Dar uma boa olhada em Shakhtar x Chelsea certamente será importante para o treinador corintiano. 


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A vila mais famosa não pode mais viver só da fama


Oito minutos foi o tempo que Rafael Marques, desacordado, demorou para chegar da grande área do Atlético-MG até a ambulância parada próxima ao gramado da Vila Belmiro. De maca móvel. Se Rafael tivesse sido vítima de um ataque cardíaco (toc toc toc...), seria o tempo suficiente para perder a vida. Felizmente, santistas e atleticanos perderam só o jogo, totalmente sem clima competitivo depois do acidente com o zagueiro do Galo e arrastado até o fim em 2 a 2. 

Salutar que o Santos tenha admitido a culpa no episódio e tomado providências imediatas, ao cuidar da rápida construção de uma rampa de acesso ao gramado. Serve sim como atenuante o fato de que vistorias foram realizadas pelas autoridades competentes (serão mesmo?) e que o problema, mais claro impossível, não foi identificado. Mas não pode parar por aí. 

Os terríveis oito minutos são novas evidências sobre a incapacidade para receber jogos de futebol, e para esse tipo de análise é preciso deixar o valor sentimental em segundo plano. Da mesma forma como a Gávea, as Laranjeiras, o Parque São Jorge e até o Estádio Olímpico (em 2013) não recebem mais. Os problemas são dos mais diversos, como acesso ao estádio, pontos cegos em praticamente todas as arquibancadas, insegurança para os profissionais dentro de campo e infraestrutura paupérrima para os visitantes. Para quem duvida, fica a recomendação de um passeio pelo vestiário número dois da Vila Belmiro. Por onde, inclusive, a imprensa só tem acesso depois de atravessar o campo (!). 

As dificuldades de trabalho para os jornalistas, na verdade, mereciam um capítulo à parte, mas não vêm tanto ao caso e não são prioridade. O próprio Santos aflige suas possibilidades de faturamento em um estádio tão pouco hospitaleiro, onde os números provam que seu torcedor cada vez menos tem vontade de frequentar e onde já não é possível sediar as partidas mais importantes. Até o trânsito da cidade (aqui escreve um morador de Santos) sofre o impacto da falta de obras para quem chega de São Paulo e enfrenta tráfego terrível, às vezes superior a uma hora de espera, de Cubatão até a Vila. 


Ninguém contesta de que a vila mais famosa do mundo registra alguns dos capítulos mais lindos da história do futebol do planeta. Parte disso, inclusive, está contado no belíssimo e cativante Memorial das Conquistas, construído sob as arquibancadas da própria Vila. Maracanã e Wembley, possivelmente os dois maiores templos do esporte bretão, já se adequaram ao futuro, o que a arquitetura não é capaz de fazer pelo estádio do Santos. Em tempo de mudanças drásticas no sentido do que são eventos esportivos no País, a direção santista está vagarosa. 




quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Neymar, o calendário e o Brasileiro subestimado


Pela segunda vez neste semestre, Neymar deve jogar duas partidas em um intervalo de 48 horas.  Na verdade, menos que isso. Foi destaque na vitória sobre o Japão com a Seleção Brasileira, em partida que acabou por volta das 11h de Brasília. Tentará (a notícia ainda não é oficial, mas ele deve jogar) também ser destaque contra o Atlético-MG na noite desta quarta-feira, na sua Vila Belmiro. Um intervalo de 33 horas para recuperação, em que metade foi gasta no trajeto Breslávia-Santos. Na chegada, pela manhã, ele acusou cansaço. Onde está o Sindicato dos Atletas Profissionais?

Difícil, muito difícil, criticar o Santos neste caso. Essa seria a 35ª partida em menos de dois anos em que o clube que paga os salários de Neymar não iria colocá-lo em campo por conta da Seleção Brasileira. Efetivamente, a cada quatro jogos em que escala o time desde 2011, Muricy Ramalho não tem seu principal jogador em um.

O mesmo Muricy merece críticas pelas dificuldades em remodelar o time para o segundo semestre, mesmo com 11 reforços, e até a diretoria pela falta de qualquer plano B para Neymar. Mas o impacto das ausências do jogador é direto na fraca campanha do Santos no Campeonato Brasileiro. Neymar esteve em 10 rodadas, nas quais a equipe santista teve seis vitórias, três empates e uma derrota. Esse aproveitamento de 70%, por mais que represente um recorte de toda a competição, daria a vice-liderança ao Santos.

Também não critique Mano Menezes pelas convocações, afinal o papel do treinador da Seleção é esse. Critique então o modelo de calendário, que já foi anunciado sem mudanças nesse sentido pela CBF para 2013. Sem as datas Fifa, perdem os clubes e perde o Campeonato Brasileiro, que não teve seu melhor jogador em campo em 16 rodadas por causa da Seleção. Quase metade do Brasileirão! Imagine o Campeonato Espanhol sem Messi ou Ronaldo por 16 rodadas, o Inglês sem Rooney, o Francês sem Ibrahimovic.

Da mesma forma como jogou a favor do campeão Corinthians em 2011, o calendário cheio de particularidades joga a favor do líder Fluminense no Brasileiro. O time de Abel Braga joga com força máxima desde a segunda rodada, pois saiu cedo da Libertadores (Corinthians e Santos, não), raramente perde jogadores importantes para as seleções da América do Sul e também não teve baixas durante uma surreal janela de transferências em meio à competição.

Diante desse quadro, não é necessário nenhum exercício de futurologia para imaginar que Santos, Corinthians,  Internacional e até Coritiba e Palmeiras poderiam ter melhor sorte se o Campeonato Brasileiro fosse como deve ser. Sem coincidência de datas com Copa do Brasil e Libertadores nas primeiras rodadas. Sem concorrência com as seleções. Sem janela de transferências no meio da competição. Para a CBF, impossível. Para o resto do mundo, natural.

Publicado no blog do Mauro Beting

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Os líderes e os gols no apagar das luzes



Os torcedores mais pessimistas já haviam ido embora, mas Leonardo, Gum e Bruno Mendes mudaram os rumos da 30ª rodada do Campeonato Brasileiro com gols marcados quando as luzes já estavam perto de apagar no Estádio Independência, em São Januário e no Estádio Olímpico. O Atlético-MG ainda se permite o sonho do título brasileiro, o Fluminense respira confortável com vantagem de nove pontos e o Grêmio já joga a toalha na luta pela ponta. Sinais de que a partida de futebol, de fato, só termina quando acaba. 

Ironia do destino para o imortal Grêmio, que é justamente  a equipe que mais marcou após os 40 minutos do segundo tempo: em 30 rodadas, foram sete gols na reta final. Alguns decisivos, como o de André Lima diante do São Paulo no Morumbi. Ou os de Souza e Marcelo Moreno que garantiram vitória contra o Bahia, há 16 rodadas. Imperdoável o cochilo na frente do impetuoso jovem Bruno Mendes, ex-Guarani, reforço que chega tarde para o Botafogo. O gol de Bruno custou dois pontos para os gremistas. 

A exemplo de Bahia, Corinthians e Náutico, a dupla de líderes do Campeonato Brasileiro também chegou a seis gols após os 40 minutos na edição 2012. O Atlético-MG subiu nesse ranking graças a Leonardo, que contou com uma açucarada assistência do raçudo Bernard aos 46min. Gols no  fim, de fato, marcam a trajetória atleticana, iniciada no Brasileiro com gol de Escudero, no apagar das luzes contra a Ponte Preta, e triunfo por 1 a 0. Por sinal, ninguém faz tantos gols assim como o argentino, que também marcou contra Náutico (aos 47 min) e Inter (aos 46 min). 

Para empatar com a Ponte Preta, o time de guerreiros tricolores teve o trágico auxílio de Nielson  Nogueira Dias e um pênalti vergonhoso, mas a virada justificou o apelido aos valentes jogadores do Fluminense. Gum fez de cabeça aos 42min, o que também foi o sexto gol do Flu na reta final das partidas desta Série A. Contra a própria Ponte, há um turno em Campinas, Fred virou aos 45min e decretou uma idêntica vitória por 2 a 1. 

Ninguém neste Brasileiro sabe tão bem quanto o pontepretano que não se deve deixar o estádio antes do apito final. A Ponte sofreu incríveis 11 gols após os 40min do segundo tempo. Sem eles, seria a sexta colocada. Com eles, é o time que mais cai de rendimento desde que perdeu Gílson Kleina. Menos mal que o Brasileiro parece quase definido, com Fluminense campeão e Palmeiras na Série B. Mas espere tudo acabar. É uma boa lição deste domingo. 

Crédito foto: Dhavid Normando - Photocamera

Publicado no blog do Mauro Beting

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Kaká para os garotos


Quase nunca deram certo, para Kaká, as tentativas de encaixá-lo à função de ponta. Nenhuma delas foi contra um adversário tão fraco quanto o Iraque de Zico, vencido por 6 a 0 pelo Brasil de Mano Menezes nesta tarde de quinta-feira. O que importa é que o personagem do jogo – sem o peso da camisa 10 que cai redonda em Oscar – foi muito bem, obrigado.  Aberto pela esquerda, livre para se mexer e com boas companhias, Kaká deu uma sinalização inicial de que ainda pode oferecer peso à seleção brasileira.

Com a camisa 8 que o acompanhou em vários grandes momentos da carreira, se mostrou disposto para se adaptar ao novo papel. Buscou o jogo por dentro, fez jogadas de flanco e acertou duas boas finalizações de esquerda – na segunda delas, ampliou o placar em Malmö. A explosão que lhe transformou em maior do mundo, é provável, ele nunca mais deve ter. Mesmo sem ser tão fantástico quanto no passado, como costuma lembrar Mano, jogadores como Kaká ainda podem acrescentar bastante. E o Brasil precisa encontrar algum desses.

Pela experiência de quem tem três Copas do Mundo no currículo e 28 gols pelo Brasil, de quem impõe respeito ao marcador rival, de quem pode tirar soluções contra defesas mais fechadas e adversários mais compactos. Kaká sabe o que é um vestiário de Seleção, sabe o que é ser vaiado e não dar bola e ainda tem poder de definição. Seria melhor ter mais minutos em outro clube além do Real Madrid, onde Özil, Di María e agora Modric estão hoje um patamar acima. Mas não dá mais para esperar tanto por isso…

Entre boas indicações e alguns descartes, a Olimpíada deixou claro no ar o quanto a cobrança pela medalha de ouro atrapalhou o time brasileiro, o que faz Mano apressar a busca por nomes mais experientes à equipe. Casos de Diego Alves, Paulinho, Ramires e Hulk, ainda que sem uma Copa do Mundo nas costas. Robinho é reserva no Milan e Ronaldinho já teve sua chance.  O momento é de pensar mesmo mais em Kaká, que começou 2012 em alto nível e teve um fim de temporada ruim.

Passada a sequência de adversários fraquíssimos, o Brasil de Mano mira Japão e Colômbia, um degrau acima, e começará 2013 diante da Inglaterra, em Wembley. Uma estrutura de time, enfim, parece se formar. Seja ponta ou na meia, Kaká pode conquistar seu espaço. Ainda há vagas.

* Publicado no blog do Mauro Beting

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A superação do melhor goleiro do Brasileiro



Superar as dores depois de pancada involuntária de Vagner Love no clássico Fla-Flu não foi lá grande problema para o melhor goleiro do Campeonato Brasileiro 2012. Diego Cavalieri, herói do domingo, está acostumado a superações. São a sua marca, na verdade. Desde o Palmeiras, quando superou anos de espera para ser titular, foi à Seleção e depois, pela sombra do craque-bandeira Marcos, voltou à reserva mesmo sem jogar mal. E aí continuou...

Diego foi para a Inglaterra atrás do sonho de brilhar na Europa, mas encontrou outro craque-bandeira de também poucos cabelos e grandes defesas. Pep Reina jamais concedeu espaço a Cavalieri. No fim da janela, buscou a sorte no Cesena, por empréstimo, mas o banco de reservas aguardava por ele mais uma vez. Antonioli começou o Italiano como titular, fechou o gol e fechou as portas para o brasileiro. Diego Cavalieri era o maior investimento do modesto time que virou sensação, mas não jogou. 

Mais provações para Diego na chegada ao Fluminense, naturalmente marcada por falhas de quem não jogava partidas em sequência havia tantos anos. Ricardo Berna, longe de ser um Marcos, um Reina, voltou à meta empurrado pelos vacilos de Diego e pelo moral que tem no vestiário tricolor. Mas Diego Cavalieri se superou para ser, enfim, o número 1 incontestável. Ninguém há de contestar seu Campeonato Brasileiro de 2012. 

Os números Footstats dão o tom: melhor defesa da competição, o Flu é curiosamente o terceiro time que mais exige de seu goleiro. Diego Cavalieri, com 3,9 defesas em média após 25 partidas, tem os melhores números da posição. É responsável direto pela liderança cada vez mais consolidada.

Foi assim diante de um Flamengo louco por vitória e que ficou louco com tantas defesas. Diego barrou Ibson em lance decisivo, parou pênalti de Bottinelli e cabeçada à queima-roupa de Nixon. Em dia de nova assistência de Deco e outro gol de Fred, Diego Cavalieri foi quem mais se superou. Também foi quem mais brilhou.


Crédito da foto: Dhavid Normando - Photocamera

Postado no blog do Mauro Beting