Nos grandes jogos, provavelmente o Santos de Muricy Ramalho jamais havia tido o volume ofensivo, a intensidade e o brilho que mostrou diante do Internacional. A vitória na Vila Belmiro - que quase ninguém viu pela televisão por conta da Fox Sports e as operadores - mostrou uma equipe santista contundente, uma clara imposição de estilo que encaixotou a equipe colorada à defesa e fez surgir o cenário ideal para Neymar dar seu show. E que show.
As análises pós-jogo, lamentavelmente, mais uma vez ficaram no mesmo campo. "O Santos ganhou porque foi mais ofensivo e o Inter sucumbiu porque Dorival teve medo e jogou com três volantes". Uma contradição, já que a equipe santista foi formada com Henrique na contenção e Ibson e Arouca na infiltração à frente com Ganso na armação e quase sempre atrás dos 30 metros finais. Não foi um meio-campo cheio de homens ofensivos.
Muricy não venceu porque colocou mais atacantes, o que muitas vezes se imagina ser a receita para a vitória - prova o Barcelona que não é. O Santos ganhou porque teve defesa bem posicionada, marcação forte no meio para prender o adversário atrás do meio-campo e dinâmica para envolver sempre que ultrapassou a intermediária ofensiva e se aproximou da área. O Corinthians de Tite só não brilha tanto pela dificuldade técnica de seus homens de frente, mas domina o meio dessa mesma maneira.
Os grandes jogos de futebol, como Santos x Inter e praticamente todos da Libertadores, não se decidem só lá dentro da área. Dados do Footstats mostram que 58% dos passes do Corinthians contra o Nacional, por exemplo, ocorreram entre as duas intermediárias. Exatamente o dobro de passes trocados no último terço do campo. As finalizações são consequência de quem trabalha melhor e avança com consistência, time agrupado e tem inteligência para decidir.
D'Alessandro, depois do jogo na Vila, admitiu dificuldade para transpor a marcação. "Sempre tinha um em cima de mim", disse. Eram, quase sempre, Fucile, Henrique e Ibson. O Inter, do lento Bolatti, do descontrolado Élton e de um Guiñazu sem ritmo, perdeu principalmente pela facilidade como foi dominado nesse setor. Não porque jogou com três volantes e não três atacantes.
Foto: Ricardo Saibun - Santos FC
As análises pós-jogo, lamentavelmente, mais uma vez ficaram no mesmo campo. "O Santos ganhou porque foi mais ofensivo e o Inter sucumbiu porque Dorival teve medo e jogou com três volantes". Uma contradição, já que a equipe santista foi formada com Henrique na contenção e Ibson e Arouca na infiltração à frente com Ganso na armação e quase sempre atrás dos 30 metros finais. Não foi um meio-campo cheio de homens ofensivos.
Muricy não venceu porque colocou mais atacantes, o que muitas vezes se imagina ser a receita para a vitória - prova o Barcelona que não é. O Santos ganhou porque teve defesa bem posicionada, marcação forte no meio para prender o adversário atrás do meio-campo e dinâmica para envolver sempre que ultrapassou a intermediária ofensiva e se aproximou da área. O Corinthians de Tite só não brilha tanto pela dificuldade técnica de seus homens de frente, mas domina o meio dessa mesma maneira.
Os grandes jogos de futebol, como Santos x Inter e praticamente todos da Libertadores, não se decidem só lá dentro da área. Dados do Footstats mostram que 58% dos passes do Corinthians contra o Nacional, por exemplo, ocorreram entre as duas intermediárias. Exatamente o dobro de passes trocados no último terço do campo. As finalizações são consequência de quem trabalha melhor e avança com consistência, time agrupado e tem inteligência para decidir.
D'Alessandro, depois do jogo na Vila, admitiu dificuldade para transpor a marcação. "Sempre tinha um em cima de mim", disse. Eram, quase sempre, Fucile, Henrique e Ibson. O Inter, do lento Bolatti, do descontrolado Élton e de um Guiñazu sem ritmo, perdeu principalmente pela facilidade como foi dominado nesse setor. Não porque jogou com três volantes e não três atacantes.
Foto: Ricardo Saibun - Santos FC
3 comentários:
Grande Dessler...
Concordo com tudo que vc escreveu, mais me parece que a apatia do Inter e de um Neymar cada dia mais "Messi" , mascaram um pouco o que foi o Inter do Dorival. Na verdade nem tudo é culpa dele. Escalou errado ou certo, evidente foi que os jogadores do Inter não entraram em campo jogando libertadores e sim mais um partida do "poderoso elenco" do Inter. Futebol de Libertadores é raça e malandragem. Jogando mal perdeu sua grande chance no jogo quando marcou o 2° gol.
Sem violência, porque Neymar Não foi parado com falta sobre tudo no terceiro gol? cadê a malandragem do campeão de tudo. Tinga poderia ter feito a falta, Moledo seria expulso, mas e daí? já vi muito time vencer com 1 a menos e 2x1 esse jogo ia pra raça...aliás que faltou tbm.
Como sou colorado não vou poder falar que não foi penalti do ÍNdio (a perna passa no meio das pernas do borges) e que o Juiz amarelou todo o sistema defensivo, enquanto deixou Henrique bater a vontade.
É isso, porém o Santos jogou melhor e isso é inegável!!! abraço
Gosto muito do blog,espero novos posts
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