Sabiamente, Michael Jordan costumava dizer que eram nos play-offs que os homens eram distinguidos dos meninos. Fatores como atitude, perseverança, fibra e estrela de vencedor até, costumam vir à flor da pele. Gremistas e santistas, nesta quarta-feira, provaram capacidade, provaram que havia time dos dois lados. Deram espetáculo de luta e, em muitos momentos, ficou a sensação de que teriam feito a final se fosse possível.
Os santistas, após caírem diante de um anestesiante Grêmio no Olímpico, vieram determinados. Do empate contra o Corinthians no domingo, as maiores lições eram Renatinho e a possibilidade de usar o 4-3-3. Vanderlei Luxemburgo não abriu mão e, principalmente do segundo tempo, fez do Santos um time incansável, peleador, como adoraria ver qualquer gremista se não fosse contra o próprio patrimônio.
Ficou evidente a falta de um atacante com poder de finalização. Em vários momentos, o Santos deixou transparecer que, um Finazzi ou um Somália, por exemplo, por mais incrível que pareça, teriam resolvido a parada. De agora em diante, há um outro campeonato na Vila Belmiro: fazer o possível pra minimizar perdas prováveis no meio do ano e lutar para voltar à competição em 2008. O resultado que fica, ao contrário do que tenta dizer o reclamão Luxa, é que o Peixe teve bola pra chegar.
Os santistas, após caírem diante de um anestesiante Grêmio no Olímpico, vieram determinados. Do empate contra o Corinthians no domingo, as maiores lições eram Renatinho e a possibilidade de usar o 4-3-3. Vanderlei Luxemburgo não abriu mão e, principalmente do segundo tempo, fez do Santos um time incansável, peleador, como adoraria ver qualquer gremista se não fosse contra o próprio patrimônio.
Ficou evidente a falta de um atacante com poder de finalização. Em vários momentos, o Santos deixou transparecer que, um Finazzi ou um Somália, por exemplo, por mais incrível que pareça, teriam resolvido a parada. De agora em diante, há um outro campeonato na Vila Belmiro: fazer o possível pra minimizar perdas prováveis no meio do ano e lutar para voltar à competição em 2008. O resultado que fica, ao contrário do que tenta dizer o reclamão Luxa, é que o Peixe teve bola pra chegar.
Como no futebol só há um vencedor, acabou prevalecendo quem, fora de seus domínios, teve um pouquinho mais de ousadia. Sem dar espaço ao Santos na primeira etapa, o time de Mano Menezes roubou mais a bola e, perto da área, conseguiu criar chances. Como o gol de Diego Souza, absolutamente letal para as pretensões santistas. Ainda que tenha sofrido no segundo tempo, o Grêmio, dentro da Vila, teve uma etapa razoavelmente boa. E isso, no Olímpico, o time de Luxa não teve.
A trajetória gremista dentro da Libertadores, indiscutivelmente, envolve uma mística e uma capacidade de superação enorme. Desde a conturbada estréia contra o Cerro Porteño e passando pelo 1-0 da vaga na última rodada, o Grêmio de Mano Menezes deixava explícita sua vocação para a competição.
Contra o São Paulo, seus jogadores foram mais "homens", no sentido que prega o início do texto. Sobrou atitude e vontade de triunfar. Mais à frente, um Defensor que, mesmo que incapaz de encantar alguém, parecia o vilão das sextas-feiras treze. Parecia mais imortal que o próprio tricolor gaúcho. Impossível! Jogando em alto nível, o Grêmio foi a pá de cal na vida dos uruguaios.
Para chegar à batalha final, era necessário sobrepujar as dificuldades e triunfar longe dos próprios domínios. Nem que do outro lado estivesse o time mais forte da competição. O Grêmio, mesmo que pressionadíssimo e exageradamente acuado, foi forte. Seus jogadores, mais que qualquer coisa, foram homens, gigantes, e tiveram a fibra necessária que pediu a ocasião. E não há razões para ser diferente no próximo duelo. Venha quem vier.
A trajetória gremista dentro da Libertadores, indiscutivelmente, envolve uma mística e uma capacidade de superação enorme. Desde a conturbada estréia contra o Cerro Porteño e passando pelo 1-0 da vaga na última rodada, o Grêmio de Mano Menezes deixava explícita sua vocação para a competição.
Contra o São Paulo, seus jogadores foram mais "homens", no sentido que prega o início do texto. Sobrou atitude e vontade de triunfar. Mais à frente, um Defensor que, mesmo que incapaz de encantar alguém, parecia o vilão das sextas-feiras treze. Parecia mais imortal que o próprio tricolor gaúcho. Impossível! Jogando em alto nível, o Grêmio foi a pá de cal na vida dos uruguaios.
Para chegar à batalha final, era necessário sobrepujar as dificuldades e triunfar longe dos próprios domínios. Nem que do outro lado estivesse o time mais forte da competição. O Grêmio, mesmo que pressionadíssimo e exageradamente acuado, foi forte. Seus jogadores, mais que qualquer coisa, foram homens, gigantes, e tiveram a fibra necessária que pediu a ocasião. E não há razões para ser diferente no próximo duelo. Venha quem vier.
5 comentários:
Nas duas decisões de ontem, os tricolores foram superiores aos alvinegros. A classificação do Grêmio foi conquistada em Porto Alegre, quando conseguiu terminar o duelo sem nenhum gol sofrido em casa.
Conquistou o seu gol na Vila e viu um segundo tempo maestral do Santos de muita luta e dedicação. Talvez, como você bem lembrou, se o peixe tivesse o famoso camisa 9, o resultado poderia ser outro.
Em uma analise do campeonato como um todo o Santos foi o melhor time. O time santista não se classificou em decorrência de seus próprios erros quando não podia ter errado.Isso é vital para um time que está na Libertadores. Perdeu para o Grêmio quando não podia ter perdido e levou um gol quando erá proibido tomarum gol do visitante. E Libertadores é de quem erra menos e acerta na hora que é preciso. O Santos jogou bem ontem contra o Grêmio na Vila Belmiro, mas não o suficiente para superá-lo e se classificar para grande final.
O importante é seguir em frente porque o Campeonato Brasileiro também é de extrema importância. O time da Vila sabe disso.
Ah, se todo jogo fosse assim...
é, apesar do grêmio ter uma direção amadora e sem escrúpulo pra tirar vantagem do mérito dos seus jogadores, acredito que o grêmio chega forte pra final pra pegar ou uma surpresa muito forte como o cucuta ou um cambaleante boca jrs..
enfim, redundante falar dos seus textos dassler.. muito bons!!!
abração mlk
O pior para o Grêmio é que o Boca foi lá e mostrou tudo isso que o Grêmio mostrou...
Que final!!!
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