Há times que realmente se preparam para chegar até a Série A: é o caso do Coritiba, de temporada que consolida a evolução de um trabalho com orçamento modesto e de qualidade. Não é o caso do surpreendente Figueirense, todo remodelado em relação a 2010 e, acredite, com força para chegar na Copa Libertadores pela primeira vez na história. Tampouco é o caso do América-MG, que tem entre suas poucas seis vitórias apresenta cartel positivo contra Vasco, Corinthians e, duas vezes, o Fluminense. O último contra o Flu, sábado no Engenhão, foi o primeiro triunfo como mandante.
Graças aos gols do veterano Fábio Júnior e de um time bem arrumado por Mauro Fernandes, o América-MG arrancou na reta final da última Série B e confirmou uma promoção totalmente fora dos prognósticos. Mesmo na calmaria que é disputar o Campeonato Mineiro, a equipe sofreu transformações sucessivas, como na queda de Mauro, na troca de Flávio por Neneca no gol ou na saída de Irênio dos titulares. A trajetória errante ajuda a explicar o rebaixamento 99% certo, mas o Coelho pode dizer que cai de pé.
De longe, o América-MG é quem tem o orçamento mais modesto da elite nacional: é, ao lado de Ceará, Avaí, Figueirense e Atlético-GO, prejudicado pelo abismo das cotas de televisão para não membros do Clube dos 13. Some a isso a renda paupérrima por atuar longe de sua torcida: R$ 1,781.880 de renda em todo o Brasileiro. Mais da metade dessa fatia (R$ 961 mil) foram arrecadados contra o Corinthians em Uberlândia, o que expõe um fluxo de caixa ainda menor durante a competição.
Mesmo sem se planejar devidamente para chegar forte à Série A e com limitações orçamentárias claras, o América-MG deve retornar para a segunda divisão com a ideia de que cumpriu seu dever. Os resultados do time de Givanildo quase sempre são acima das expectativas, como no empate em 2 a 2 contra o Grêmio, com um jogador a menos, ou também em empates contra Cruzeiro, Atlético-MG, Bahia e Palmeiras, todos de setembro pra cá. Ou até na sofrida derrota de virada, por 2 a 1, contra o Figueirense no Orlando Scarpelli. São 12 jogos em que a equipe americana levou gol quando tinha a vantagem no placar e deixou de pontuar mais.
Givanildo, aliás, tem aproveitamento de 38% após 20 jogos, o que deixaria o América-MG de fora da zona do rebaixamento por uma pequena porcentagem. A grande noite no Engenhão, contra um Fluminense que esperava liderar o Brasileiro (ao menos no sábado), pela primeira vez, ratifica a sensação de dever cumprido para os mineiros.
A defesa a três foi firme, especialmente com Willian Rocha e o ótimo goleiro Neneca. A saída para a frente, com Marcos Rocha inspirado pela direita e Kempes e Rodriguinho na aproximação a Fábio Júnior, levaram perigo ao Flu a todo instante. A vitória foi justíssima. Uma beleza americana.
Graças aos gols do veterano Fábio Júnior e de um time bem arrumado por Mauro Fernandes, o América-MG arrancou na reta final da última Série B e confirmou uma promoção totalmente fora dos prognósticos. Mesmo na calmaria que é disputar o Campeonato Mineiro, a equipe sofreu transformações sucessivas, como na queda de Mauro, na troca de Flávio por Neneca no gol ou na saída de Irênio dos titulares. A trajetória errante ajuda a explicar o rebaixamento 99% certo, mas o Coelho pode dizer que cai de pé.
De longe, o América-MG é quem tem o orçamento mais modesto da elite nacional: é, ao lado de Ceará, Avaí, Figueirense e Atlético-GO, prejudicado pelo abismo das cotas de televisão para não membros do Clube dos 13. Some a isso a renda paupérrima por atuar longe de sua torcida: R$ 1,781.880 de renda em todo o Brasileiro. Mais da metade dessa fatia (R$ 961 mil) foram arrecadados contra o Corinthians em Uberlândia, o que expõe um fluxo de caixa ainda menor durante a competição.
Mesmo sem se planejar devidamente para chegar forte à Série A e com limitações orçamentárias claras, o América-MG deve retornar para a segunda divisão com a ideia de que cumpriu seu dever. Os resultados do time de Givanildo quase sempre são acima das expectativas, como no empate em 2 a 2 contra o Grêmio, com um jogador a menos, ou também em empates contra Cruzeiro, Atlético-MG, Bahia e Palmeiras, todos de setembro pra cá. Ou até na sofrida derrota de virada, por 2 a 1, contra o Figueirense no Orlando Scarpelli. São 12 jogos em que a equipe americana levou gol quando tinha a vantagem no placar e deixou de pontuar mais.
Givanildo, aliás, tem aproveitamento de 38% após 20 jogos, o que deixaria o América-MG de fora da zona do rebaixamento por uma pequena porcentagem. A grande noite no Engenhão, contra um Fluminense que esperava liderar o Brasileiro (ao menos no sábado), pela primeira vez, ratifica a sensação de dever cumprido para os mineiros.
A defesa a três foi firme, especialmente com Willian Rocha e o ótimo goleiro Neneca. A saída para a frente, com Marcos Rocha inspirado pela direita e Kempes e Rodriguinho na aproximação a Fábio Júnior, levaram perigo ao Flu a todo instante. A vitória foi justíssima. Uma beleza americana.
Um comentário:
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