Juande Ramos e o Real Madrid sabiam que a receita para não deixar o Camp Nou derrotados era parar Lionel Messi. O assunto que dominou as manchestes se refletiu no clássico e, com tantos desfalques (ver post mais abaixo), o treinador merengue definiu que Sergio Ramos precisaria conter o argentino, e por isso foi atuar na lateral-esquerda, onde estava o mapa da mina. A defesa ainda teve Michel Salgado, Cannavaro e o alemão Metzelder, indo a campo apenas pela terceira vez na Liga Espanhola.
E foi insistindo o jogo com Messi, Xavi e Daniel Alves, sempre pela direita, que o Barcelona dominou o clássico no Camp Nou. A habilidade inquietante do argentino, cujos tornozelos certamente terminaram inchados, a regência do catalão, e a força física do brasileiro compuseram o que foi a tônica da equipe de Guardiola, absurdamente superior e só contida por Casillas.
Mais rápidos, mais confiantes, mais técnicos e, claro, mais inteiros, os barcelonistas tiveram uma grande noite. Persistiram até o fim, ao espelho de seu herói e capitão Puyol, e foram premiados. A distância de oito pontos para o vice-líder Valencia, e de doze para o Real Madrid, indica que o Campeonato Espanhol, mesmo que ainda a quatro rodadas do fim do turno, deve voltar para a Catalunha.
Um comentário:
dass, no primeiro tempo deste jogo achei que estava vendo barcelona x alavés...o real não passou do meio de campo ! e o barça tá jogando bonito hein ?!
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