O largo sorriso no rosto e uma aparente estafa com a rotina do futebol. Ronaldinho Gaúcho, por si só, já é um mistério. A cada momento da carreira, parece ser um jogador diferente. O que atuou na Vila Belmiro, na noite de quarta-feira, encantou como poucas vezes desde que tivemos o prazer de conhecê-lo melhor, em 1999. E mostrou que ele, em seu primeiro Campeonato Brasileiro desde aquele ano, encanta de uma nova maneira.
Vanderlei Luxemburgo, talvez inspirado por Lionel Messi, imaginou que Ronaldinho pudesse ser centroavante no Flamengo. Um falso camisa nove, como se diz. O Gaúcho, na maioria das vezes, não rendeu como podia, e deixá-lo também preso à ponta esquerda parece um desperdício nesse momento e nessa equipe. Na Vila, e assim tem sido, Roni foi segundo atacante: livre, voou.
Pertinho da meta de Rafael, apareceu para marcar o primeiro do Fla, mas foi sempre rondando a área e procurando a bola, com uma sede tremenda, que Ronaldinho desmontou a defesa santista. Contra um meio-campo leve, conseguiu jogar unindo seu talento a uma boa condição física. Foi o homem dos passes interessantes, do drible fácil e do perigo constante para o Santos.
Diferente como no Barcelona, quando era uma ponteiro esquerdo insinuante, abusado, de drible em velocidade, entradas em diagonal e inversões com Samuel Eto’o. Diferente do meia-atacante que surgiu no Grêmio, também. Diferente também do Milan, quando já tinha uma condição física similar a do momento, mas seguia na ponta e desmontava as defesas com passes e cruzamentos na maioria de seus bons momentos.
O Ronaldinho, segundo atacante no 4-3-1-2 do Fla, alternando para 4-3-2-1 em muitos momentos, é também o melhor jogador do Campeonato Brasileiro. Disparado. Artilheiro, um dos principais garçons, o principal finalizador e destaque em dribles, passes e uma série de coisas. Joga sempre ao redor da área, livre e, principalmente, joga com vontade.
Essa é exatamente a questão chave quanto ao futuro de Ronaldinho, que completou 31anos nesta temporada e tem lenha para queimar, mas basta querer. Sua convocação para enfrentar a Argentina, em 2010, foi um ato falho e precipitado, sobretudo na condição de posicionamento a que foi submetido.
Mano Menezes precisa esperar um pouco mais, ver se Roni pode realmente se motivar a ponto de jogar em máxima exigência em nível internacional. No melhor dos cenários, a seleção ganha um reforço e tanto. Não mais o Ronaldinho de 2005-06, que lamentavelmente não pintou na Copa do Mundo da Alemanha. Mas ainda assim um novo Ronaldinho fantástico. Quem sabe o jogo épico da Vila Belmiro não possa ser lembrado no futuro de uma maneira diferente: o renascimento de um gênio da bola.
Vanderlei Luxemburgo, talvez inspirado por Lionel Messi, imaginou que Ronaldinho pudesse ser centroavante no Flamengo. Um falso camisa nove, como se diz. O Gaúcho, na maioria das vezes, não rendeu como podia, e deixá-lo também preso à ponta esquerda parece um desperdício nesse momento e nessa equipe. Na Vila, e assim tem sido, Roni foi segundo atacante: livre, voou.
Pertinho da meta de Rafael, apareceu para marcar o primeiro do Fla, mas foi sempre rondando a área e procurando a bola, com uma sede tremenda, que Ronaldinho desmontou a defesa santista. Contra um meio-campo leve, conseguiu jogar unindo seu talento a uma boa condição física. Foi o homem dos passes interessantes, do drible fácil e do perigo constante para o Santos.
Diferente como no Barcelona, quando era uma ponteiro esquerdo insinuante, abusado, de drible em velocidade, entradas em diagonal e inversões com Samuel Eto’o. Diferente do meia-atacante que surgiu no Grêmio, também. Diferente também do Milan, quando já tinha uma condição física similar a do momento, mas seguia na ponta e desmontava as defesas com passes e cruzamentos na maioria de seus bons momentos.
O Ronaldinho, segundo atacante no 4-3-1-2 do Fla, alternando para 4-3-2-1 em muitos momentos, é também o melhor jogador do Campeonato Brasileiro. Disparado. Artilheiro, um dos principais garçons, o principal finalizador e destaque em dribles, passes e uma série de coisas. Joga sempre ao redor da área, livre e, principalmente, joga com vontade.
Essa é exatamente a questão chave quanto ao futuro de Ronaldinho, que completou 31anos nesta temporada e tem lenha para queimar, mas basta querer. Sua convocação para enfrentar a Argentina, em 2010, foi um ato falho e precipitado, sobretudo na condição de posicionamento a que foi submetido.
Mano Menezes precisa esperar um pouco mais, ver se Roni pode realmente se motivar a ponto de jogar em máxima exigência em nível internacional. No melhor dos cenários, a seleção ganha um reforço e tanto. Não mais o Ronaldinho de 2005-06, que lamentavelmente não pintou na Copa do Mundo da Alemanha. Mas ainda assim um novo Ronaldinho fantástico. Quem sabe o jogo épico da Vila Belmiro não possa ser lembrado no futuro de uma maneira diferente: o renascimento de um gênio da bola.
2 comentários:
"Essa é exatamente a questão chave quanto ao futuro de Ronaldinho, que completa 30 anos"
31 anos ele completará, Dassler.
Ronaldinho JOGOU MUITO. Que continue assim, não pode parar. Na seleção, se voltasse, jogaria pelo centro, porque na esquerda deverá ficar com Neymar.
Valeu, cara! E no sistema 4-2-3-1 acho que ele não encaixa bem
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