Fábio Carille fará sua estreia como treinador do Corinthians na quarta-feira, contra o Vasco, com a perspectiva real de dirigir a equipe nos 10 jogos que restam no Campeonato Brasileiro. Se não houver acordo com Carlos Alberto Parreira e a equipe voltar a conquistar os pontos que deve, Carille fica até que se encontre um nome forte para o próximo ano.
No Parque São Jorge, o interino é visto como alguém com ideias próximas às de Mano Menezes no que diz respeito ao futebol. Gosta de equipes organizadas na defesa e que se posicionem bem em campo - um alento para quem vinha traumatizado com Adílson. Carille começou como auxiliar do Barueri, fez estágio no Corinthians e acabou convidado por Mano, em março de 2009, para continuar. Atuava em conjunto com Sidnei Lobo e Mauro próximo ao ex-treinador.
Em um clube onde claramente o elenco tem mais poder que o normal - e quase sempre faz bom uso dele, é verdade - um interino muitas vezes tende a funcionar. Se Carille ganhar o vestiário e não cometer erros, cresce no Parque São Jorge a chance de permanecer neste ano. Em que pesem as experiências infelizes com Zé Augusto e Ademar Braga nos anos passados.
É importante notar a força que esse tipo de atitude vem ganhando no Brasil. Deixar um interino por algum tempo traz efeitos positivos: se ganha tempo para tentar acertar no próximo treinador, o ambiente sempre melhora e o próprio tampão evolui profissionalmente. As experiências adquiridas por nomes como Martelotte e Sérgio Baresi, é bem possível, irão se refletir no futuro. Especialmente porque continuam como funcionários de seus clubes e constroem um lastro para saltar de função na hora correta.
O ponto negativo é que a prática denota a exaustiva troca de treinadores no futebol brasileiro, o que sempre impede progressos esportivos e administrativos. De 20 clubes da elite, só quatro não foram dirigidos por interinos em ao menos um jogo neste ano: Cruzeiro, Grêmio, Atlético-MG e Vitória, se não considerarmos Ricardo Silva um deles.
TODOS OS TIPOS DE INTERINO QUE PASSARAM PELA ELITE EM 2010:
Wladimir Araújo (Goiás) - 3 jogos - 2 empates e 1 derrota
Coutinho (Atlético-GO) - 1 jogo - 1 vitória
Reinaldo Gueldini (Atlético-GO) - 1 jogo - 1 empate
Dimas (Ceará) - 9 jogos - 3 vitórias, 4 empates e 2 derrotas
Edson Neguinho (Avaí) - 6 jogos - 1 vitória, 3 empates e 2 derrotas
Leandro Niehues (CAP) - 18 jogos - 8 vitórias, 4 empates e 6 derrotas
Enderson Moreira (Inter) - 3 jogos - 1 vitória, 1 empate e 1 derrota
Waguinho (Guarani) - 2 jogos - 1 vitória, 1 derrota
Márcio Barros (Prudente) - 2 jogos - 2 derrotas
Fábio Giuntini (Prudente) - 4 jogos - 1 vitória, 1 empate e 2 derrotas
Gaúcho (Vasco) - 10 jogos - 6 vitórias, 1 empate e 3 derrotas
Rogério Lourenço (Fla) - 20 jogos - 7 vitórias, 6 empates e 7 derrotas
Toninho Barroso (Fla) - 1 jogo - 1 derrota
Mário Marques (Flu) - 1 jogo - 1 vitória
Jair Ventura (Botafogo) - 1 jogo - 1 vitória
Parraga (Palmeiras) - 5 jogos - 1 vitória, 2 empates e 2 derrotas
Martelotte (Santos) - 6 jogos - 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas
Sérgio Baresi (SPFC) - 14 jogos - 5 vitórias, 3 empates e 6 derrotas
No Parque São Jorge, o interino é visto como alguém com ideias próximas às de Mano Menezes no que diz respeito ao futebol. Gosta de equipes organizadas na defesa e que se posicionem bem em campo - um alento para quem vinha traumatizado com Adílson. Carille começou como auxiliar do Barueri, fez estágio no Corinthians e acabou convidado por Mano, em março de 2009, para continuar. Atuava em conjunto com Sidnei Lobo e Mauro próximo ao ex-treinador.
Em um clube onde claramente o elenco tem mais poder que o normal - e quase sempre faz bom uso dele, é verdade - um interino muitas vezes tende a funcionar. Se Carille ganhar o vestiário e não cometer erros, cresce no Parque São Jorge a chance de permanecer neste ano. Em que pesem as experiências infelizes com Zé Augusto e Ademar Braga nos anos passados.
É importante notar a força que esse tipo de atitude vem ganhando no Brasil. Deixar um interino por algum tempo traz efeitos positivos: se ganha tempo para tentar acertar no próximo treinador, o ambiente sempre melhora e o próprio tampão evolui profissionalmente. As experiências adquiridas por nomes como Martelotte e Sérgio Baresi, é bem possível, irão se refletir no futuro. Especialmente porque continuam como funcionários de seus clubes e constroem um lastro para saltar de função na hora correta.
O ponto negativo é que a prática denota a exaustiva troca de treinadores no futebol brasileiro, o que sempre impede progressos esportivos e administrativos. De 20 clubes da elite, só quatro não foram dirigidos por interinos em ao menos um jogo neste ano: Cruzeiro, Grêmio, Atlético-MG e Vitória, se não considerarmos Ricardo Silva um deles.
TODOS OS TIPOS DE INTERINO QUE PASSARAM PELA ELITE EM 2010:
Wladimir Araújo (Goiás) - 3 jogos - 2 empates e 1 derrota
Coutinho (Atlético-GO) - 1 jogo - 1 vitória
Reinaldo Gueldini (Atlético-GO) - 1 jogo - 1 empate
Dimas (Ceará) - 9 jogos - 3 vitórias, 4 empates e 2 derrotas
Edson Neguinho (Avaí) - 6 jogos - 1 vitória, 3 empates e 2 derrotas
Leandro Niehues (CAP) - 18 jogos - 8 vitórias, 4 empates e 6 derrotas
Enderson Moreira (Inter) - 3 jogos - 1 vitória, 1 empate e 1 derrota
Waguinho (Guarani) - 2 jogos - 1 vitória, 1 derrota
Márcio Barros (Prudente) - 2 jogos - 2 derrotas
Fábio Giuntini (Prudente) - 4 jogos - 1 vitória, 1 empate e 2 derrotas
Gaúcho (Vasco) - 10 jogos - 6 vitórias, 1 empate e 3 derrotas
Rogério Lourenço (Fla) - 20 jogos - 7 vitórias, 6 empates e 7 derrotas
Toninho Barroso (Fla) - 1 jogo - 1 derrota
Mário Marques (Flu) - 1 jogo - 1 vitória
Jair Ventura (Botafogo) - 1 jogo - 1 vitória
Parraga (Palmeiras) - 5 jogos - 1 vitória, 2 empates e 2 derrotas
Martelotte (Santos) - 6 jogos - 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas
Sérgio Baresi (SPFC) - 14 jogos - 5 vitórias, 3 empates e 6 derrotas
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