Fluminense e Cruzeiro, e quem sabe também Corinthians e Santos, devem chegar às últimas rodadas do Campeonato Brasileiro em disputa feroz pelo título. Nas Laranjeiras, isolar o elenco de um processo eleitoral que se anuncia bastante problemático será uma das grandes missões de Muricy Ramalho. O pleito, provavelmente entre Julio Bueno, apoiado por Roberto Horcades, e Peter Siemsen, apoiado pela Unimed, será apertadíssimo.
Para se ter uma ideia do clima: o presidente Horcades só precisa escolher o dia da votação com duas semanas de antecedência, desde que seja na segunda quinzena de novembro. Por isso, até aqui vem segurando a definição, o que para a chapa de Peter Siemsen é considerado uma afronta, já que uma parte razoável de seus eleitores estão espalhados pelo Brasil. Marcar o pleito em cima da hora significa atrapalhar a agenda de quem prefere Peter.
No Internacional, que passará por processo semelhante ainda em 2010, a derrocada do Grêmio no Campeonato Brasileiro é lembrada para que cuidados sejam tomados. Naquele ano, a política gremista, bastante ferrenha, chegou ao vestiário de Celso Roth. Blindar o elenco do Fluminense e evitar problemas do tipo será a maior tarefa de Muricy.
No cenário político das Laranjeiras, aliás, afastar o time de problemas é algo cotidiano. Salários de jogadores pagos pelo clube atrasam, as condições de trabalho são deficitárias e até os rendimentos de funcionários e contas básicas, como energia elétrica e água, exigem que o treinador seja equilibrista. A experiência nesse tipo de situação é ponto favorável ao Flu.
O racha, aliás, se configura. Peter Siemsen (na foto com Celso Barros) é apoiado pela Unimed, exausta dos desmandos e erros estratégicos da atual gestão, e disposta a ampliar os investimentos caso Julio Bueno não vença o pleito. Julio não se diz aliado do atual presidente e sua chapa de chama Transforma, mas tem o voto dele e de pessoas que pertecem ao mesmo grupo, como os ex-mandatários Fischel e Horta.
Um cenário político para lá de complicado e uma potencial vantagem para corintianos, santistas e, especialmente para o agora líder Cruzeiro.
PS.: Entrevista com Peter no Terra, leia aqui . Em breve, também teremos entrevista com Julio Bueno.
Para se ter uma ideia do clima: o presidente Horcades só precisa escolher o dia da votação com duas semanas de antecedência, desde que seja na segunda quinzena de novembro. Por isso, até aqui vem segurando a definição, o que para a chapa de Peter Siemsen é considerado uma afronta, já que uma parte razoável de seus eleitores estão espalhados pelo Brasil. Marcar o pleito em cima da hora significa atrapalhar a agenda de quem prefere Peter.
No Internacional, que passará por processo semelhante ainda em 2010, a derrocada do Grêmio no Campeonato Brasileiro é lembrada para que cuidados sejam tomados. Naquele ano, a política gremista, bastante ferrenha, chegou ao vestiário de Celso Roth. Blindar o elenco do Fluminense e evitar problemas do tipo será a maior tarefa de Muricy.
No cenário político das Laranjeiras, aliás, afastar o time de problemas é algo cotidiano. Salários de jogadores pagos pelo clube atrasam, as condições de trabalho são deficitárias e até os rendimentos de funcionários e contas básicas, como energia elétrica e água, exigem que o treinador seja equilibrista. A experiência nesse tipo de situação é ponto favorável ao Flu.
O racha, aliás, se configura. Peter Siemsen (na foto com Celso Barros) é apoiado pela Unimed, exausta dos desmandos e erros estratégicos da atual gestão, e disposta a ampliar os investimentos caso Julio Bueno não vença o pleito. Julio não se diz aliado do atual presidente e sua chapa de chama Transforma, mas tem o voto dele e de pessoas que pertecem ao mesmo grupo, como os ex-mandatários Fischel e Horta.
Um cenário político para lá de complicado e uma potencial vantagem para corintianos, santistas e, especialmente para o agora líder Cruzeiro.
PS.: Entrevista com Peter no Terra, leia aqui . Em breve, também teremos entrevista com Julio Bueno.
Um comentário:
Dassler,
Parabéns pelo trabalho! Como tricolor, torço para que o processo eleitoral afete o menos possível dentro das 4 linhas.
Abraços,
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