Muricy Ramalho e os jogadores jovens, nos tempos de São Paulo, raramente tinham bom relacionamento. A esperança era que Sérgio Mota, Aislan, Oscar e Wellington virassem craques. Muricy, inflexível, sempre exigia mais e os garotos normalmente vinham mimados de Cotia. Não é por acaso que as principais revelações do treinador, no Morumbi, tenham sido os desacreditados Hernanes e Jean, sempre dispostos a trabalhar e jogar em várias posições. No Fluminense, que caminha para o título do Campeonato Brasileiro depois de bater o Vasco nesse domingo, a história se repete.
Depois de lançar e fixar Fernando Bob, reserva absoluto no Avaí-09, Muricy desprezou o promissor e marrento Wellington Silva para apostar todas as suas fichas em Tartá, esquecido após empréstimo ao Atlético-PR. Em seu terceiro jogo no Brasileiro, no Engenhão contra o Vasco, o jovem meia foi o principal personagem. Aberto à direita, prendia o limitado Max na defesa e flutuava às costas dele e dos volantes. Assim, criou a jogada do gol, concluída por ele próprio no rebote. Competitivo, Tartá é tudo o que seu treinador precisa para se manter, pelo sexto ano consecutivo, na luta pelo Brasileiro.
Logo atrás, no cangote, vem um Corinthians cada vez mais impiedoso diante de grandes rivais paulistas. Venceu o São Paulo novamente, o que lhe fará terminar 2010 com aproveitamento acima de 80% nos duelos regionais, o melhor índice desta década. Foram sete vitórias, um empate e só uma derrota contra palmeirenses, santistas e são-paulinos neste ano. Independente de Mano Menezes, Adilson Batista ou de um cada vez mais aclimatado Tite.
No Morumbi, o Corinthians teve uma etapa inicial fechado e organizado, pronto para uma escapada como a que Jucilei, o melhor volante deste Brasileiro, arranjou para dar o gol a Elias. Após o intervalo, Tite e os corintianos disseram não para a retranca e, impulsionados por ótimas defesas de Julio Cesar e grandes jogadas de Dentinho, construíram um placar perfeito. O Timão cresce absurdos, mas a notícia ruim é que os jogos do Flu são contra Goiás (casa), São Paulo (fora), Palmeiras (fora) e Guarani (casa). Ou seja, o Corinthians está nas mãos de seus dois maiores rivais.
O Cruzeiro, derrotado como mandante em dois jogos consecutivos, resgatou o sistema de três zagueiros, que ainda não havia utilizado desde o fim do primeiro turno, para retomar o caminho de sucesso que tem com Cuca. Se com Adilson era o time do ataque, com o novo treinador é o time da defesa, ilesa diante do Vitória. A melhor retaguarda do Brasileiro, com Palmeiras e Botafogo, não foi vazada em 14 dos 27 jogos que fez com seu atual técnico.
Na frente, não é preciso muito para marcar, basta ter Thiago Ribeiro. Único atacante celeste no Barradão, ele fez o sétimo no Brasileiro, em que também tem 10 assistências - o melhor nesse fundamento depois de Conca. O Cruzeiro precisará de muito mais, no Pacaembu, para derrubar o Corinthians e assediar o Fluminense. É a chance de levar o título brasileiro para as Minas Gerais. É matar ou morrer para Cuca.
Depois de lançar e fixar Fernando Bob, reserva absoluto no Avaí-09, Muricy desprezou o promissor e marrento Wellington Silva para apostar todas as suas fichas em Tartá, esquecido após empréstimo ao Atlético-PR. Em seu terceiro jogo no Brasileiro, no Engenhão contra o Vasco, o jovem meia foi o principal personagem. Aberto à direita, prendia o limitado Max na defesa e flutuava às costas dele e dos volantes. Assim, criou a jogada do gol, concluída por ele próprio no rebote. Competitivo, Tartá é tudo o que seu treinador precisa para se manter, pelo sexto ano consecutivo, na luta pelo Brasileiro.
Logo atrás, no cangote, vem um Corinthians cada vez mais impiedoso diante de grandes rivais paulistas. Venceu o São Paulo novamente, o que lhe fará terminar 2010 com aproveitamento acima de 80% nos duelos regionais, o melhor índice desta década. Foram sete vitórias, um empate e só uma derrota contra palmeirenses, santistas e são-paulinos neste ano. Independente de Mano Menezes, Adilson Batista ou de um cada vez mais aclimatado Tite.
No Morumbi, o Corinthians teve uma etapa inicial fechado e organizado, pronto para uma escapada como a que Jucilei, o melhor volante deste Brasileiro, arranjou para dar o gol a Elias. Após o intervalo, Tite e os corintianos disseram não para a retranca e, impulsionados por ótimas defesas de Julio Cesar e grandes jogadas de Dentinho, construíram um placar perfeito. O Timão cresce absurdos, mas a notícia ruim é que os jogos do Flu são contra Goiás (casa), São Paulo (fora), Palmeiras (fora) e Guarani (casa). Ou seja, o Corinthians está nas mãos de seus dois maiores rivais.
O Cruzeiro, derrotado como mandante em dois jogos consecutivos, resgatou o sistema de três zagueiros, que ainda não havia utilizado desde o fim do primeiro turno, para retomar o caminho de sucesso que tem com Cuca. Se com Adilson era o time do ataque, com o novo treinador é o time da defesa, ilesa diante do Vitória. A melhor retaguarda do Brasileiro, com Palmeiras e Botafogo, não foi vazada em 14 dos 27 jogos que fez com seu atual técnico.
Na frente, não é preciso muito para marcar, basta ter Thiago Ribeiro. Único atacante celeste no Barradão, ele fez o sétimo no Brasileiro, em que também tem 10 assistências - o melhor nesse fundamento depois de Conca. O Cruzeiro precisará de muito mais, no Pacaembu, para derrubar o Corinthians e assediar o Fluminense. É a chance de levar o título brasileiro para as Minas Gerais. É matar ou morrer para Cuca.
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