Ao mesmo tempo em que vão atrás de reforços, vários clubes brasileiros travam outra luta no mercado: aliviar suas folhas salariais, justamente, para poder gastar mais. Corinthians, Palmeiras, Flamengo e Grêmio são os casos mais nítidos. Ao ver seu clube ser eliminado pelo Goiás na Copa Sul-Americana, o palestrino Wlademir Pescarmona, diretor de futebol, disse que o orçamento alviverde era de time europeu, mas o elenco era de Série B.
Assim, o Palmeiras luta para se livrar de jogadores caros como Pierre, Vítor, Lincoln e Ewerthon, especialmente. O Corinthians, por sua vez, já emprestou três ao Bahia: Dodô, Boquita e Souza, que tem Edu ao seu lado entre os quatro salários mais altos do clube em 2010. Este é outro que não poderá ficar em 2011, inclusive. Ao longo do ano, eram mais de 15 jogadores emprestados a clubes das três primeiras divisões - em muitos, os vencimentos eram completados pelo dinheiro corintiano.
Pelo Flamengo, a meta é liberar a folha salarial para Vanderlei Luxemburgo fazer sua sonhada reformulação - Angelim, Juan e possivelmente Diogo não ficam. No Grêmio, o desespero se dá principalmente com os ex-são-paulinos Borges, Leandro e Souza, todos ganhando em torno de R$ 200 mil mensais. Hugo fazia parte deste grupo, mas foi negociado durante o inverno. A nova direção gremista já procurou os atletas para propor redução salarial, mas o falastrão Souza negou com veemência - e muita razão. Papel assinado é papel assinado.
O que acontece nesse momento com os quatro clubes supracitados, e possivelmente outros, se dá pela contínua falta de profissionalismo nos departamentos de futebol. Não por acaso, todos tiveram reformulações durante o ano, entra e sai de diretores e ausência de um executivo com formação para desempenhar o cargo. Assim, as contratações são feitas sem planejamento adequado, os contratos são mal formulados e a pressão externa faz com que loucuras aconteçam.
Foi dessa forma que o Palmeiras trouxe Lincoln e principalmente o Flamengo, sob o comando de Zico, pagou milhões para ter Deivid e Diogo - bons jogadores, mas que não podem em nenhuma circunstância ganhar mais que Adriano e Vagner Love juntos. No Brasil, os dirigentes que cobram profissionalismo ainda são amadores. Uma economia que vira prejuízo no fim do ano.
Os departamentos de futebol em 2010:
No Palmeiras - Gilberto Cipullo saiu no fim de setembro, assumiu Wlademir Pescarmona
No Flamengo - Marcos Brás, Zico e Luís Augusto Veloso passaram pelo comando
No Grêmio - Luiz O. Meira ficou até agosto. Assumiu Alberto Guerra, que saiu recentemente
No Corinthians - Mário Gobbi acumulava cargos no depto desde abril de 2009. Se demitiu
Assim, o Palmeiras luta para se livrar de jogadores caros como Pierre, Vítor, Lincoln e Ewerthon, especialmente. O Corinthians, por sua vez, já emprestou três ao Bahia: Dodô, Boquita e Souza, que tem Edu ao seu lado entre os quatro salários mais altos do clube em 2010. Este é outro que não poderá ficar em 2011, inclusive. Ao longo do ano, eram mais de 15 jogadores emprestados a clubes das três primeiras divisões - em muitos, os vencimentos eram completados pelo dinheiro corintiano.
Pelo Flamengo, a meta é liberar a folha salarial para Vanderlei Luxemburgo fazer sua sonhada reformulação - Angelim, Juan e possivelmente Diogo não ficam. No Grêmio, o desespero se dá principalmente com os ex-são-paulinos Borges, Leandro e Souza, todos ganhando em torno de R$ 200 mil mensais. Hugo fazia parte deste grupo, mas foi negociado durante o inverno. A nova direção gremista já procurou os atletas para propor redução salarial, mas o falastrão Souza negou com veemência - e muita razão. Papel assinado é papel assinado.
O que acontece nesse momento com os quatro clubes supracitados, e possivelmente outros, se dá pela contínua falta de profissionalismo nos departamentos de futebol. Não por acaso, todos tiveram reformulações durante o ano, entra e sai de diretores e ausência de um executivo com formação para desempenhar o cargo. Assim, as contratações são feitas sem planejamento adequado, os contratos são mal formulados e a pressão externa faz com que loucuras aconteçam.
Foi dessa forma que o Palmeiras trouxe Lincoln e principalmente o Flamengo, sob o comando de Zico, pagou milhões para ter Deivid e Diogo - bons jogadores, mas que não podem em nenhuma circunstância ganhar mais que Adriano e Vagner Love juntos. No Brasil, os dirigentes que cobram profissionalismo ainda são amadores. Uma economia que vira prejuízo no fim do ano.
Os departamentos de futebol em 2010:
No Palmeiras - Gilberto Cipullo saiu no fim de setembro, assumiu Wlademir Pescarmona
No Flamengo - Marcos Brás, Zico e Luís Augusto Veloso passaram pelo comando
No Grêmio - Luiz O. Meira ficou até agosto. Assumiu Alberto Guerra, que saiu recentemente
No Corinthians - Mário Gobbi acumulava cargos no depto desde abril de 2009. Se demitiu
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