Cemitério de promessas: foi esse o rótulo que o Tottenham ganhou por pagar muito a jogadores promissores que quase nunca davam em nada. Casos de Prince Boateng, Taarabt, Postiga, Kanouté, Rebrov e tantos outros. Mas a afirmação do atual time de Harry Redknapp, responsável por uma expressiva vitória continental sobre a Internazionale na terça, vai justamente de encontro a essa sátira que orbitou por anos no entorno de White Hart Lane. Jogadores como o magistral Gareth Bale, o inventor Modric, o lépido Lennon, o gerente Huddlestone e até o estabanado Kaboul são os responsáveis pela fase incrível do Spurs.
Em comum entre todos eles o fato de serem jogadores em afirmação, o que se ratificou contra a Inter em White Hart Lane. Modric está cada vez mais habituado às funções de meia central, função que tardou a ocupar por seu estilo pouco combativo para a Premier League. Por ali, tem a visão periférica ampla para dar passes lindos como o que permitiu a Van der Vaart inaugurar o marcador contra a atual campeã europeia.
O que dizer então sobre Gareth Bale? Autor de três gols no San Siro, ele reencontrou a Inter e engoliu o melhor lateral direito do futebol mundial com extrema naturalidade. O galês, por quem os Spurs pagaram uma quantia razoável há três anos, reencontrou o futebol que encheu os torcedores do Tottenham de expectativa em sua chegada. Teve sérias lesões, perdeu a confiança, mas com Redknapp se projeta como uma das grandes figuras da temporada após ter participação decisiva na volta de sua equipe à Liga dos Campeões em 2009/10. Arrassou Arsenal e Chelsea na mesma semana, por exemplo, na última Premier League.
O crescimento de nomes como Modric e Bale, potenciais jogadores de classe mundial, faz o Tottenham sonhar grande, de acordo com suas tradições. Até faz o time gastar menos, contrariando a lógica recente da extravagante direção do presidente Daniel Levy. Na última janela, os Spurs abriram o caixa para a saída de "apenas" 20 milhões de euros - foi o mercado mais modesto do clube em oito anos.
Não quer dizer, porém, que o Tottenham não esteja atento. Metade do investimento foi feito em Sandro, a melhor aposta para o futuro a se fazer na classe de jovens volantes brasileiros. Campeão da Libertadores e virtual titular nos Jogos Olímpicos de Londres, o colorado tem tudo para ser mais um a crescer e se afirmar no White Hart Lane. De cemitério de promessas, se tornou o berçário para craques como Bale e Modric.
Em comum entre todos eles o fato de serem jogadores em afirmação, o que se ratificou contra a Inter em White Hart Lane. Modric está cada vez mais habituado às funções de meia central, função que tardou a ocupar por seu estilo pouco combativo para a Premier League. Por ali, tem a visão periférica ampla para dar passes lindos como o que permitiu a Van der Vaart inaugurar o marcador contra a atual campeã europeia.
O que dizer então sobre Gareth Bale? Autor de três gols no San Siro, ele reencontrou a Inter e engoliu o melhor lateral direito do futebol mundial com extrema naturalidade. O galês, por quem os Spurs pagaram uma quantia razoável há três anos, reencontrou o futebol que encheu os torcedores do Tottenham de expectativa em sua chegada. Teve sérias lesões, perdeu a confiança, mas com Redknapp se projeta como uma das grandes figuras da temporada após ter participação decisiva na volta de sua equipe à Liga dos Campeões em 2009/10. Arrassou Arsenal e Chelsea na mesma semana, por exemplo, na última Premier League.
O crescimento de nomes como Modric e Bale, potenciais jogadores de classe mundial, faz o Tottenham sonhar grande, de acordo com suas tradições. Até faz o time gastar menos, contrariando a lógica recente da extravagante direção do presidente Daniel Levy. Na última janela, os Spurs abriram o caixa para a saída de "apenas" 20 milhões de euros - foi o mercado mais modesto do clube em oito anos.
Não quer dizer, porém, que o Tottenham não esteja atento. Metade do investimento foi feito em Sandro, a melhor aposta para o futuro a se fazer na classe de jovens volantes brasileiros. Campeão da Libertadores e virtual titular nos Jogos Olímpicos de Londres, o colorado tem tudo para ser mais um a crescer e se afirmar no White Hart Lane. De cemitério de promessas, se tornou o berçário para craques como Bale e Modric.
3 comentários:
Muito bem posta essa comparação. Aos poucos, o Tottenham vai tentando se "desestatigmizar" da fama das últimas décadas. Destaco Modric, Bale, Lennon e até uma "melhoria" de jogadores não tão técnicos, como o Crouch. Ao Sandro, basta uma sequência, pois tem bola pra gastar no futebol inglês.
Não nos esqueçamos do foguete molhado mor, Giovanni dos Santos.
Dassler,
Já venho acompanhando seu blog há um tempo, mas esqueci de propor uma parceria de links? Topa?
O meu é: http://boleiragemtatica.wordpress.com
Quanto ao Tottenham, vale lembrar que o clube é adepto infalível da política de buscar jovens talentos pelo mundo. Lembra um pouco a política de Arsène Wenger.
Abração
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