Na base do Fluminense, Wellington Nem sempre foi um jogador precioso. Nas seleções sub-15 e sub-17, também. Foi campeão sul-americano por ambas. Mas 2010 foi um ano difícil, de lesões e de desprezo por parte de Muricy Ramalho, que preferiu resgatar Tartá, Willians e dar chances até ao argentino Ezequiel González. Com Muricy, Wellington nunca jogou, a ponto de ser emprestado ao Figueirense para que pudesse estrear como profissional já prestes a completar 20 anos.
Este sábado, de gosto amargo para Muricy e o fim de sua sequência positiva com o Santos, teve sabor especial para Wellington Nem. Na Vila Belmiro, fez gol, sofreu pênalti que decretou a vitória do Figueirense e foi o melhor em campo. Apenas mais um capítulo em sua grande participação no primeiro Campeonato Brasileiro da vida.
No surpreendente Figueira de Jorginho, sempre no top 10, Wellington Nem é um dos nomes mais importantes. São cinco gols, uma assistência e um pênalti sofrido nas últimas nove partidas, sequência que confirma sua afirmação e faz o Fluminense já planejar o retorno dele às Laranjeiras para 2012. Sem Muricy por lá, Elivélton, Matheus Carvalho e Lucas Patinho vão sendo preparados para se juntar ao grupo profissional de uma vez.
Muricy Ramalho, que costuma dizer que a bola pune, está perto de completar seis meses à frente do Santos, período em que nenhum jogador das categorias de base se afirmou no elenco profissional, reforçado com o aval do treinador por jogadores classe B como Roger Gaúcho, Richelly, Leandro Silva e Éder Lima. Depois de Felipe Anderson superar a desconfiança do próprio treinador, a base foi obrigada a ouvir do técnico que ele tinha "defeito de fabricação".
Os títulos e os resultados positivos dão respaldo a Muricy, mas exemplos como o de Wellington Nem mostram que os clubes por onde ele passa continuam pagando um preço muito alto para vencer com o futebol de força física e bola aérea poderosa. É de se perguntar onde estariam hoje Lucas e Casemiro se não fossem Sérgio Baresi e sobretudo PC Carpegiani. Muricy, um vencedor, nada tem a ver com o DNA santista.
Este sábado, de gosto amargo para Muricy e o fim de sua sequência positiva com o Santos, teve sabor especial para Wellington Nem. Na Vila Belmiro, fez gol, sofreu pênalti que decretou a vitória do Figueirense e foi o melhor em campo. Apenas mais um capítulo em sua grande participação no primeiro Campeonato Brasileiro da vida.
No surpreendente Figueira de Jorginho, sempre no top 10, Wellington Nem é um dos nomes mais importantes. São cinco gols, uma assistência e um pênalti sofrido nas últimas nove partidas, sequência que confirma sua afirmação e faz o Fluminense já planejar o retorno dele às Laranjeiras para 2012. Sem Muricy por lá, Elivélton, Matheus Carvalho e Lucas Patinho vão sendo preparados para se juntar ao grupo profissional de uma vez.
Muricy Ramalho, que costuma dizer que a bola pune, está perto de completar seis meses à frente do Santos, período em que nenhum jogador das categorias de base se afirmou no elenco profissional, reforçado com o aval do treinador por jogadores classe B como Roger Gaúcho, Richelly, Leandro Silva e Éder Lima. Depois de Felipe Anderson superar a desconfiança do próprio treinador, a base foi obrigada a ouvir do técnico que ele tinha "defeito de fabricação".
Os títulos e os resultados positivos dão respaldo a Muricy, mas exemplos como o de Wellington Nem mostram que os clubes por onde ele passa continuam pagando um preço muito alto para vencer com o futebol de força física e bola aérea poderosa. É de se perguntar onde estariam hoje Lucas e Casemiro se não fossem Sérgio Baresi e sobretudo PC Carpegiani. Muricy, um vencedor, nada tem a ver com o DNA santista.
3 comentários:
Eu vejo o Santos como um ponto de definição na carreira do Muricy. Ele que sempre menosprezou a base e implementou o futebol de resultados agora tem que se alinhar a forte filosofia de formação de jogadores do Santos e jogar um bom futebol.
Seu trabalho evoluiu nos dois sentidos. O time hoje do Santos é muito diferente dos seus trabalhos anteriores, apesar de ter os elementos característicos, como jogadas de bola parada. No começo do Brasileirão ele até esboçou um time dinâmico e fluido sem nenhum jogador 'preso' e de contenção com a retirada do Adriano, mas não engrenou.
Ainda tem resistência aos jovens, como é o caso do Felipe Anderson - que mesmo jogando pouco já é vice-líder de assistências do Santos - cuja saída do time ontem, na minha opinião, foi determinante pra improdutividade ofensiva. Mas parece estar evoluindo nesse quesito também.
Muricy é um cara inteligente, apesar das suas picuinhas e arrogância, e está se reinventando e crescendo aos poucos.
Era o cérebro do time daquele Sulamericano Sub-17 de 2009, onde jogava mais recuado, para que Phillippe Coutinho e Zezinho pudessem ter bastante liberdade na frente. Ele tem uma consciência tática muito grande, e ainda tem habilidade, velocidade e inteligência. Wellington Nem deveria ser o substituto imediato do Deco.
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