Primeiro, as mãos chacoalhando. Depois, batidas no peito. Por fim, um soco ar. A efusiva comemoração de Kaká, depois de marcar seu primeiro gol na Liga dos Campeões após dois anos, tem justificativa. A grande atuação com o Real Madrid, terça-feira diante do Ajax, mostrou que ele pode jogar sim na equipe titular de José Mourinho. Mais que isso: precisa ser o titular.
Sacado do time para a entrada do brasileiro, Di María é um jogador tático, importante na marcação (anulou Daniel Alves em quase todos os duelos da temporada passada) e que compensa a presença de Cristiano Ronaldo, pouco exigido na recomposição defensiva. Mas se quer ter um time mais poderoso, agressivo e com pedigree para vencer qualquer um, José Mourinho tem de encontrar alternativas para encaixar Kaká no lugar do argentino.
Para ter Özil (à direita), Kaká (ao centro) e Ronaldo (à esquerda) juntos no 4-2-3-1 que termina com Benzema centroavante, Mourinho precisará fazer ajustes importantes. Os gols contra o Ajax foram construídos no contragolpe e, mesmo no Santiago Bernabéu, o Real foi superado em posse de bola: 51% a 49% para os holandeses. Inofensivo na frente e com problemas defensivos sérios, o time de Frank de Boer foi presa fácil, mas adversários de outro quilate poderiam causar mais danos ao Real com esse índice de posse.
Com Kaká, aos poucos, o Real Madrid precisará se acostumar a trabalhar mais a bola no pé dos volantes (Khedira e Xabi Alonso), incluir os laterais no trabalho ofensivo e fazer de Özil, mesmo fora da posição central, um protagonista na organização de jogo. Kaká e Cristiano Ronaldo, muito mais verticais, devem participar mais da conclusão que da construção de jogadas. E, para que a defesa não viva sob pressão, é necessário que ambos também se sacrifiquem mais na marcação, o que não ocorreu contra o Ajax e sua posse de 51%.
Nesse momento, o mais importante para o Real é ter Kaká novamente disponível para jogar em alto nível. Se o último gol pela Liga dos Campeões foi em 30 de setembro de 2009, de pênalti, o último com bola rolando foi pelo Milan, em 6 de novembro de 2007. Os números dão a dimensão da importância da partida contra o Ajax para o ex-melhor do mundo. Com seu talento, caráter de vestiário e poder de decisão, Kaká é imprescindível. Aos 29 anos, está vivo.
Sacado do time para a entrada do brasileiro, Di María é um jogador tático, importante na marcação (anulou Daniel Alves em quase todos os duelos da temporada passada) e que compensa a presença de Cristiano Ronaldo, pouco exigido na recomposição defensiva. Mas se quer ter um time mais poderoso, agressivo e com pedigree para vencer qualquer um, José Mourinho tem de encontrar alternativas para encaixar Kaká no lugar do argentino.
Para ter Özil (à direita), Kaká (ao centro) e Ronaldo (à esquerda) juntos no 4-2-3-1 que termina com Benzema centroavante, Mourinho precisará fazer ajustes importantes. Os gols contra o Ajax foram construídos no contragolpe e, mesmo no Santiago Bernabéu, o Real foi superado em posse de bola: 51% a 49% para os holandeses. Inofensivo na frente e com problemas defensivos sérios, o time de Frank de Boer foi presa fácil, mas adversários de outro quilate poderiam causar mais danos ao Real com esse índice de posse.
Com Kaká, aos poucos, o Real Madrid precisará se acostumar a trabalhar mais a bola no pé dos volantes (Khedira e Xabi Alonso), incluir os laterais no trabalho ofensivo e fazer de Özil, mesmo fora da posição central, um protagonista na organização de jogo. Kaká e Cristiano Ronaldo, muito mais verticais, devem participar mais da conclusão que da construção de jogadas. E, para que a defesa não viva sob pressão, é necessário que ambos também se sacrifiquem mais na marcação, o que não ocorreu contra o Ajax e sua posse de 51%.
Nesse momento, o mais importante para o Real é ter Kaká novamente disponível para jogar em alto nível. Se o último gol pela Liga dos Campeões foi em 30 de setembro de 2009, de pênalti, o último com bola rolando foi pelo Milan, em 6 de novembro de 2007. Os números dão a dimensão da importância da partida contra o Ajax para o ex-melhor do mundo. Com seu talento, caráter de vestiário e poder de decisão, Kaká é imprescindível. Aos 29 anos, está vivo.
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