Nesta última segunda-feira, o Atlético Paranaense confirmou o primeiro reforço para 2008. Ney Franco, responsável direto pela ascensão do Furacão nessa temporada, definiu seu destino pelo próximo ano.
Ney Franco tirou o Furacão da briga pelo rebaixamento e o colocou na metade de cima da classificação, 14 rodadas depois. Do 16º ao 10º lugar, com oito vitórias, quatro empates e quatro derrotas. O aproveitamento acumulado, 56% dos pontos disputados, só é inferior ao campeão São Paulo.
Ainda em números, o treinador mineiro acumula a invencibilidade na Kyocera Arena, onde venceu sete jogos e empatou um. O retorno do torcedor ao estádio, sem dúvida, é outro ponto relevante na guinada rubro-negra. Desde sua inauguração, a Arena vinha sendo uma arma letal do Atléico Paranaense.
Um dia após a renovação, Ney Franco fez questão de enfatizar a necessidade de manter os principais jogadores. Ferreira, Alex Mineiro e Danilo constam na lista de reforços de muitos dos grandes do país e até do exterior. Perdê-los, no início do ano, atrapalharia a solidificação do time atual. Além disso, o exemplo recente da venda de Denis Marques, para o Japão, se mostrou negativo para o time.
A renovação de contrato, selada na segunda-feira, mantém forte um casamento que parece perfeito. Ney Franco é competente e precisava de um novo ambiente. E o Atlético, forte nos últimos anos, merecia uma campanha digna.
3 comentários:
Apesar do Joel prancheta estar dando certo no Flamengo, ainda acho uma burrada o time ter dispensado o Ney. Com certeza ele faria melhor que o Joel. Trata-se de um nome de ponta pro futuro, assim como o Caio Jr.
Abraço!
Boa sorte para ele a partir do dia 26 e bem longe da Gávea até aprender a dirigir um time de massa. O Furacão é um bom clube para o Ney desenvolver seu trabalho a longo prazo. Mas eu ainda prefiro esperar a sua lista de "reforços" para o Atlético-PR para depois emitir uma opinião.
O Ney é um ótimo treinador.
O Atlético Paranaense, sem dúvida alguma, cairia caso Antônio Lopes continuasse no comando. Era só ver como o time (não) jogava sob seu comando.
Aliás, um Joel Santana sem Fábio Luciano e Ibson, também.
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