BOTAFOGO 3 x 0 FLAMENGO

Atuando mais uma vez com uma linha de quatro jogadores na defesa, o Botafogo tinha cobertura para Triguinho e principalmente Alessandro irem ao ataque. Diguinho e Túlio se desdobraram, enquanto Zé Carlos e Wellington Paulista, incendiados, faziam a parte do apagado Jorge Henrique.
O Botafogo cresceu quando o sol deu trégua no Maracanã. Sufocou o Flamengo, pálido e pouco disposto a eliminar a chance de final no Estadual no Rio. O melancólico primeiro tempo do adoentado Souza foi sintomático.
Ao Flamengo, resta se preparar bastante ao longo dos próximos dias. Para o Botafogo, ficou a lição de que, futebol, o time de Cuca tem. Basta ter os nervos do lugar. Os botafoguenses mereciam uma segunda chance, mas os de Joel podiam e deviam ter feito mais força.
FLUMINENSE 1 x 1 VASCO

Como tem sido freqüente, especialmente nos clássicos, o Vasco fez muito mais do que podia. O time de Antônio Lopes foi brioso e determinado. Teve, inclusive, a iniciativa do jogo em boa parte dos 90 minutos, embora não tenha criado tanto perigo quanto essa situação tende a insinuar.
Fechado e saindo muito bem nos contra-ataques com Conca e Thiago Neves, o Flu foi quem teve as melhores oportunidades. Naturalmente, pois tem mais qualidade e até entrosamento. Diante disso, o empate ao longo dos 90 minutos trouxe alguma surpresa.
No segundo tempo, o Vasco contou com atuações intensas de Morais e até do limitado Leandro Bomfim. Jean, como de praxe, se movimentou bastante e criou dificuldades. A zaga tricolor, porém, se valeu de mais um grande jogo de Thiago Silva, ainda em altíssimo nível.
Foi bastante dispensável a escolha de Antônio Lopes. Se o treinador mandou bem ao tirar Edmundo dos pênaltis, deixar o jovem Pablo como o quinto cobrador, evidentemente, foi uma péssima alternativa. O ala improvisado pela esquerda jogou bem durante os 90 minutos e cobrou bem a penalidade. Poderá, porém, carregar um peso desnecessário por muitos e muitos tempos.
No fim das contas, foi justa a classificação do Fluminense. Era o lógico.
3 comentários:
Interessante que o Joel montou o time da mesma forma que fez contra o Cienciano, com Kléberson à frente da zaga e Ibson e Toró na armação. O resultado foi exatamente o oposto!
E quanto ao Vasco, as entrevistas pós-derrota sempre atribuem os infortúnios à má sorte. Mas é bom lembrar que sorte é fruto da competência.
E isso tem sido matéria rara em Sâo Januário.
Vasco perdeu três eliminatórias consecutivas nos penâltis, será que é só azar?
Por mais que a viagem pode ter desgastado o elenco rubro-negro não pode servir de justificativa para um 3 a 0 humilhante do jeito que foi.
Observações perfeitas como sempre, Dassler..
Porém, em um exemplo de como palavras similares podem mudar totalmente o sentido do texto, em lugar de "os três pincipais clubes do Rio de Janeiro" acho que seria mais justo e historicamente correto, "os três melhores times do Rio de Janeiro".
Grande abraço
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