Muitas coisas mudam muitas vezes em quatro anos. No tempo em que Zagallo comandava a seleção, costumava-se criticá-lo por acumular bem mais de 100 jogadores convocados nesse período. Dunga chegará na lista da Copa com 85 nomes lembrados, mas o claro prêmio à regularidade com a camisa amarela desde a estreia contra a Noruega em 2006.
De última hora, sopram aos seus ouvidos os nomes de jogadores que vivem grande fase, mas que não estiveram dentro da tal regularidade. Ronaldinho Gaúcho é o principal, mas também se pede Alexandre Pato, Neymar e até mesmo Paulo Henrique Ganso. Grafite, que entrou bem contra a Irlanda em sua primeira e única chance, deve tirar o sono de Dunga. Cegamente, o técnico confia em Josué, Doni e Júlio Baptista, nomes em queda livre. É o prêmio à continuidade, que também engloba praticamente o mesmo sistema tático.
De fato, independente dos momentos que vivem em seus clubes, os contestados de Dunga podem e devem compor um time forte na Copa. É outra camisa, é outro treinador, é a química mundialista. No meio do caminho, também haverá um tempo razoável para os ajustes em treinos, jogos e para uma aclimatação. Dunga pode vencer desprezando o momento de quem joga muito nestes meses de 2010.
Situação completamente oposta vive Maradona. A albiceleste, no mesmo período, teve Alfio Basile em primeiro lugar com um sistema todo montado em cima de Riquelme, hoje uma realidade que não existe para El Pibe. Diego, aliás, já chamou mais de 100 jogadores, testou inúmeros sistemas e, a 100 dias da Copa, achou um time.
Tão importante quanto vencer a Alemanha em solo germânico foi encontrar respostas positivas em alguns setores, como a zaga com Demichelis e Samuel (não há melhor opção), o meio-campo forte e lutador apostando em Verón e o ataque rápido para o bote com Messi e Higuaín, o melhor atacante puro da Argentina hoje. As laterais, eterno calcanhar de Aquiles, é que merecem atenção – e Javier Zanetti.
Diferente dos times argentinos que foram às últimas Copas, a Argentina de agora parece ter identidade para a competição e não para o show. Resolver a parada fica para os homens de frente, ainda muito talentosos. Uma receita, sem qualquer continuidade, que Maradona conhece bem e resultou no bicampeonato em 1986.
Todos os convocados por Dunga:
Goleiros: Gomes, Doni, Julio Cesar, Renan, Helton, Fábio, Diego Alves, Victor e Cássio
Laterais direitos: Maicon, Léo Moura, Rafinha, Daniel Alves, Cicinho e Ilsinho
Laterais esquerdos: Kléber, Marcelo, Carlinhos, Gilberto, Adriano Correia, André Santos, Juan, Filipe Luís, Michel Bastos, Richarlyson e Fábio Aurélio
Zagueiros: Luisão, Lúcio, Thiago Silva, Miranda, Juan, Edu Dracena, Naldo, Breno, Gladstone, Alex Costa, Alex Silva, Léo, André Dias e Henrique
Volantes: Edmílson, Josué, Gilberto Silva, Hernanes, Mineiro, Jônatas, Lucas, Tinga, Denílson, Dudu Cearense, Fernando Menegazzo, Felipe Melo, Ramires, Kléberson e Sandro
Meias: Elano, Daniel Carvalho, Morais, Wagner, Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Diego, Júlio Baptista, Anderson, Thiago Neves, Mancini, Alex, Diego Souza, Cleiton Xavier e Carlos Eduardo
Atacantes: Afonso Alves, Jô, Robinho, Fred, Adriano, Ricardo Oliveira, Rafael Sobis, Vagner Love, Pato, Luís Fabiano, Bobô, Nilmar, Diego Tardelli, Hulk e Grafite
De última hora, sopram aos seus ouvidos os nomes de jogadores que vivem grande fase, mas que não estiveram dentro da tal regularidade. Ronaldinho Gaúcho é o principal, mas também se pede Alexandre Pato, Neymar e até mesmo Paulo Henrique Ganso. Grafite, que entrou bem contra a Irlanda em sua primeira e única chance, deve tirar o sono de Dunga. Cegamente, o técnico confia em Josué, Doni e Júlio Baptista, nomes em queda livre. É o prêmio à continuidade, que também engloba praticamente o mesmo sistema tático.
De fato, independente dos momentos que vivem em seus clubes, os contestados de Dunga podem e devem compor um time forte na Copa. É outra camisa, é outro treinador, é a química mundialista. No meio do caminho, também haverá um tempo razoável para os ajustes em treinos, jogos e para uma aclimatação. Dunga pode vencer desprezando o momento de quem joga muito nestes meses de 2010.
Situação completamente oposta vive Maradona. A albiceleste, no mesmo período, teve Alfio Basile em primeiro lugar com um sistema todo montado em cima de Riquelme, hoje uma realidade que não existe para El Pibe. Diego, aliás, já chamou mais de 100 jogadores, testou inúmeros sistemas e, a 100 dias da Copa, achou um time.
Tão importante quanto vencer a Alemanha em solo germânico foi encontrar respostas positivas em alguns setores, como a zaga com Demichelis e Samuel (não há melhor opção), o meio-campo forte e lutador apostando em Verón e o ataque rápido para o bote com Messi e Higuaín, o melhor atacante puro da Argentina hoje. As laterais, eterno calcanhar de Aquiles, é que merecem atenção – e Javier Zanetti.
Diferente dos times argentinos que foram às últimas Copas, a Argentina de agora parece ter identidade para a competição e não para o show. Resolver a parada fica para os homens de frente, ainda muito talentosos. Uma receita, sem qualquer continuidade, que Maradona conhece bem e resultou no bicampeonato em 1986.
Todos os convocados por Dunga:
Goleiros: Gomes, Doni, Julio Cesar, Renan, Helton, Fábio, Diego Alves, Victor e Cássio
Laterais direitos: Maicon, Léo Moura, Rafinha, Daniel Alves, Cicinho e Ilsinho
Laterais esquerdos: Kléber, Marcelo, Carlinhos, Gilberto, Adriano Correia, André Santos, Juan, Filipe Luís, Michel Bastos, Richarlyson e Fábio Aurélio
Zagueiros: Luisão, Lúcio, Thiago Silva, Miranda, Juan, Edu Dracena, Naldo, Breno, Gladstone, Alex Costa, Alex Silva, Léo, André Dias e Henrique
Volantes: Edmílson, Josué, Gilberto Silva, Hernanes, Mineiro, Jônatas, Lucas, Tinga, Denílson, Dudu Cearense, Fernando Menegazzo, Felipe Melo, Ramires, Kléberson e Sandro
Meias: Elano, Daniel Carvalho, Morais, Wagner, Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Diego, Júlio Baptista, Anderson, Thiago Neves, Mancini, Alex, Diego Souza, Cleiton Xavier e Carlos Eduardo
Atacantes: Afonso Alves, Jô, Robinho, Fred, Adriano, Ricardo Oliveira, Rafael Sobis, Vagner Love, Pato, Luís Fabiano, Bobô, Nilmar, Diego Tardelli, Hulk e Grafite
2 comentários:
Boa Tarde, na minha modesta opinião o Maradona do meio pra frente tem material humano melhor que o Dunga. Nomes como Cambiasso, D`Alessandro, Milito, Aimar que claramente não fazem parte do esquema, teriam lugar em nossa seleção. O Dunga tem um esquema, um padrão, mais a seleção argentina é mais capaz de apresentar um futebol de entretenimento, que valha o ingresso.
Maradona conseguiu acertar o time pela primeira vez contra a Alemanha. E em cima da hora! Eu achava que ele não iria conseguir. Isso foi disparadamente o mais importante até agora em todo o trabalho dele no comando da seleção. O principal disso tudo foi acertar a defesa. Não tem mistério lá atrás. Não existe um grande jogador que possa fazer parte da linha de trás do time. E não existe bons jogadores em quantidade pra armar a defesa. Agora o mais difícil dentro do que vem pela frente: será que Maradona vai ter a lucidez para armar bem o time com o que a Argentina tem de melhor? Eu colocaria o time assim: Mascherano, Cambiasso. Mais à frente Messi, Agüero e Tevez. Na área, Higuaín. Explico porque Agüero. Na minha maneira de ver, o jogador do Atlético de Madrid joga melhor ainda vindo de trás, dividindo as funções de armar e finalizar a gol. Foi assim que ele brilhou na seleção sub-20 da Argentina. Ele tem grande visão de jogo. É lançador e tão bom quanto finalizador. Lança atrás e chega na área para marcar. Ele pode vir a ser um gênio nessa posição. Mas jogando como um "matador" ele será "apenas" um ótimo artilheiro. Eu penso assim. As outras opções eu convocaria Milito, Riquelme (apesar da má fase), Maxi Rodriguez.
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