Os prognósticos, de certa forma, se confirmaram. Gana, Costa do Marfim, Camarões e Egito chegaram às semifinais da Copa Africana de Nações, ratificando o favoritismo que neles se depositava. Nigéria e Tunísia, em tese, corriam por fora nessa briga, um pouco à frente ainda de Angola e Guiné, que também caíram nas quartas.
Nos próximos dias, quando se encerra a CAN, será traçado o destino das quatro maiores seleções do continente. Gana, com um time equilibrado e atuando em casa, tem uma certa dose de favoritismo e boas possibilidades de fazer a final, no domingo, diante da forte Costa do Marfim.
Logo abaixo, um rápido resumo sobre cada uma das quatro seleções semifinalistas do torneio, que vê, nesta quinta, o atual vencedor Egito e Costa do Marfim reeditando a final da edição passada. Camarões e Gana, por sua vez, estão do outro lado da chave. Emoção certamente não irá faltar.
Gana
- Palavra-chave: Consistência ; Craque: Michael Essien ; Técnico: Claude Le Roy
- Campanha: 4 vitórias em 4 jogos , 7 gols pró, 2 gols contra
- Palavra-chave: Consistência ; Craque: Michael Essien ; Técnico: Claude Le Roy
- Campanha: 4 vitórias em 4 jogos , 7 gols pró, 2 gols contra
Equilíbrio e qualidade em quase todos os setores. Assim, brevemente, pode ser definida a anfitriã Gana, que ainda não encontrou oponentes à altura nos quatro primeiros jogos dessa CAN. Única africana que superou a primeira fase da última Copa do Mundo, a seleção ganesa chega às semifinais conduzida pelos excepcionais meio-campistas Michael Essien e Sulley Muntari.
Além deles, Claude Le Roy pode extrair futebol do interessante Asamoah Gyan, principal referência ofensiva dos Estrelas Negras, uma equipe super jovem e com uma consciência tática acima da média no continente africano.
Além deles, Claude Le Roy pode extrair futebol do interessante Asamoah Gyan, principal referência ofensiva dos Estrelas Negras, uma equipe super jovem e com uma consciência tática acima da média no continente africano.
O francês Le Roy, um daqueles treinadores europeus que se instalam na África, foi responsável pelo início da forte equipe camaronesa que assombrou o mundo na Copa de 90 e já havia, dois anos antes, levado o título da CAN. Desde então, o técnico não tinha tanto potencial em mãos.
Camarões
- Palavra-chave: Ataque ; Craque: Samuel Eto’o ; Técnico: Otto Pfister
- Campanha: 3 vitórias e 1 derrota em 4 jogos , 13 gols pró e 7 gols contra
- Campanha: 3 vitórias e 1 derrota em 4 jogos , 13 gols pró e 7 gols contra
A reputação que Camarões construiu na década de 90, de certa forma, só se mantém porque Samuel Eto’o é um dos principais atacantes do planeta. O atual time, chefiado pelo alemão Otto Pfister, já não tem tanta qualidade assim, embora venha mostrando grande poderio ofensivoe força física.
Além de Eto’o, com quem quase sempre pode se contar, Pfister tem à disposição o melhor e talvez único bom goleiro africano dos últimos anos: Kameni. O zagueiro Song, veteraníssimo, segue em ação, assim como o importante carregador de piano Geremi e os interessantes Mbia e Emana, ambos representantes da Ligue 1.
Em tese, no duelo contra Gana, os Leões Indomáveis pintam como franco-atiradores. Além da diferença técnica entre as duas equipes, os ganeses atuaram um dia antes, terão o apoio da torcida e ainda não tiveram uma prorrogação pela frente nas quartas. Eis um grande desafio para Samuel Eto’o e sua turma.
Em tese, no duelo contra Gana, os Leões Indomáveis pintam como franco-atiradores. Além da diferença técnica entre as duas equipes, os ganeses atuaram um dia antes, terão o apoio da torcida e ainda não tiveram uma prorrogação pela frente nas quartas. Eis um grande desafio para Samuel Eto’o e sua turma.
Costa do Marfim
- Palavra-chave: Qualidade ; Craque: Didier Drogba ; Técnico: Gérard Gili
- Campanha: 4 vitórias em 4 jogos , 13 gols pró e 1 gol contra
Ex-auxiliar técnico do alemão Uli Stielike, o francês Gérard Gili tem em mãos o maior potencial técnico do continente africano. Não bastasse a presença de Didier Drogba, os marfinenses contam com jogadores importantíssimos em todos os setores: Kolo Touré e Emmanuel Eboué na zaga; Didier Zokora, Yaya Touré e Kader Keita no meio; Arouna e Bakari Koné, Boubacar Sanogo, Gervinho, Salomon Kalou e Aruna Dindane – todos para o ataque.
- Palavra-chave: Qualidade ; Craque: Didier Drogba ; Técnico: Gérard Gili
- Campanha: 4 vitórias em 4 jogos , 13 gols pró e 1 gol contra
Ex-auxiliar técnico do alemão Uli Stielike, o francês Gérard Gili tem em mãos o maior potencial técnico do continente africano. Não bastasse a presença de Didier Drogba, os marfinenses contam com jogadores importantíssimos em todos os setores: Kolo Touré e Emmanuel Eboué na zaga; Didier Zokora, Yaya Touré e Kader Keita no meio; Arouna e Bakari Koné, Boubacar Sanogo, Gervinho, Salomon Kalou e Aruna Dindane – todos para o ataque.
Tal força pôde ser comprovada nas quatro vitórias dos Elefantes nos jogos realizados até aqui. Após passar pela Nigéria, na estréia, pelo placar mínimo, a Costa do Marfim atropelou Guiné, Mali e Namíbia através de goleadas contundentes, ratificando assim a oposição direta ao favoritismo de Gana.
Para ir à final, porém, os Elefantes precisarão levar a melhor sobre o fortíssimo time do Egito, na reedição daquela que foi a decisão da última CAN, em 2006, quando os Faraós levaram o título nas penalidades. Se esse carma for superado, Didier Drogba e seus companheiros terão a chance de fazer justiça, dois anos depois do vice-campeonato em solo egípcio.
Egito
- Palavra-chave: Tradição ; Craque: Mohamed Zidan ; Técnico: Hassan Shehata
- Campanha: 3 vitórias e 1 empate em 4 jogos , 10 gols pró e 4 gols contra
Única seleção semifinalista sem um treinador estrangeiro, o tradicional Egito vem com o também egípcio Hassan Shehata. Se não é comum ver os Faraós em ação em Copas do Mundo, quando o assunto é Copa Africana de Nações, quase sempre, a coisa muda de figura. São cinco títulos e a hegemonia continental, ratificada na edição passada, em 2006, com o título vencido nos pênaltis sobre a Costa do Marfim.
Com uma equipe menos badalada que as demais semifinalistas, o Egito aposta na força do conjunto que, por exemplo, atropelou Camarões já na estréia da competição. O famoso atacante Mido, do Middlesbrough, não está na CAN, deixando para Mohamed Zidan a missão de ser a referência técnica do time. Zidan vem tendo o apoio importante de Hosny, vice-artilheiro do campeonato.
O duelo frente Costa do Marfim promete ser bem interessante. Egito apostará na força de um conjunto homogêneo e que respira Copa Africana de Nações com muita naturalidade. Do outro lado, os Elefantes vêm com um time recheado de estrelas européias, o que se mostrou insuficiente em 2006.
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4 comentários:
Costa do Marfim na cabeça, e vamo lá...abraço!
Eu torço pela Costa do Marfim, afinal, meu ídolo marseillase Drogba está na equipe.
Abraços!
Dassler...você postou equivocadamente Didier Drogba como craque da seleção de Gana...
parabéns pelo site, um abraço.
Eu fico entre a Costa do Marfim e o Egito que tem um bom conjunto.
Abraços.
E dá uma olhada lá, o Pandegão tá de cara nova.
http://pandegosepatuscos.blogspot.com
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