IMAGEM: DIEGO BRITO - diegodbrito@gmail.com
Se a perna esquerda de Gheorghe Hagi pudesse cantar, talvez tivesse a classe de Luciano Pavarotti. Se pintasse, faria quadros como Pablo Picasso. Se fizesse filmes, teria a particularidade de Pedro Almodóvar. Como não tinha tanta versatilidade, Hagi se limitava a fazer golaços, como contra a Colômbia, na Copa de 94. Batia faltas com precisão milimétrica. E dava lançamentos de 40 metros com extrema facilidade. E isso estava longe de ser pouco.
O maior jogador romeno do último século, vice-líder em convocações para a seleção, craque em três Eurocopas e mais três Copas do Mundo, foi um artista da bola. Hagi iniciou sua história no futebol passando por dois clubes pequenos de seu país até chegar ao Steaua Bucareste, em que disputou uma final e mais outra semifinal da Liga dos Campeões em duas temporadas consecutivas. Hagi teve ali, provavelmente, o ápice de sua trajetória em clubes.
Com as camisas dos rivais Real Madrid e Barcelona, intercalados pelo Brescia, não passou de um desempenho discreto. Chegou à Turquia em 96, após fracassar com a camisa azul-grená, e conquistou a maravilhosa torcida do Galatasaray, que viveu seus melhores momentos com o maestro romeno até 2001, quando pendurou as chuteiras.
Hagi deixou o Galatasaray com um tetracampeonato nacional, bicampeonato da Copa da Turquia, uma Supercopa da Europa e uma Copa da Uefa. De tão marcante que foi, acabou promovido a treinador tempos depois. Mas seu maior brilho fora muito antes.
Destaque absoluto na Copa do Mundo de 94, nos Estados Unidos, Hagi viveu naquele mês o apogeu de sua carreira, bem como a seleção romena, que fez a sua melhor campanha em mundiais. Os tricolores só caíram nas quartas-de-final, contra a Suécia, nos pênaltis, depois de vencer o Grupo A e mandar a Argentina de Maradona para casa nas oitavas. O apelido de “Maradona dos Cárpatos” se justificara.
Se o futebol bonito e de toque de bola, hoje, faz parte do DNA da camisa amarela da Romênia, grande parte desse mérito se deve a Gheorghe Hagi. Um imortal na galeria do esporte bretão.
* A Galeria dos Imortais aparece a partir de agora sempre no último domingo do mês
Se a perna esquerda de Gheorghe Hagi pudesse cantar, talvez tivesse a classe de Luciano Pavarotti. Se pintasse, faria quadros como Pablo Picasso. Se fizesse filmes, teria a particularidade de Pedro Almodóvar. Como não tinha tanta versatilidade, Hagi se limitava a fazer golaços, como contra a Colômbia, na Copa de 94. Batia faltas com precisão milimétrica. E dava lançamentos de 40 metros com extrema facilidade. E isso estava longe de ser pouco.
O maior jogador romeno do último século, vice-líder em convocações para a seleção, craque em três Eurocopas e mais três Copas do Mundo, foi um artista da bola. Hagi iniciou sua história no futebol passando por dois clubes pequenos de seu país até chegar ao Steaua Bucareste, em que disputou uma final e mais outra semifinal da Liga dos Campeões em duas temporadas consecutivas. Hagi teve ali, provavelmente, o ápice de sua trajetória em clubes.
Com as camisas dos rivais Real Madrid e Barcelona, intercalados pelo Brescia, não passou de um desempenho discreto. Chegou à Turquia em 96, após fracassar com a camisa azul-grená, e conquistou a maravilhosa torcida do Galatasaray, que viveu seus melhores momentos com o maestro romeno até 2001, quando pendurou as chuteiras.
Hagi deixou o Galatasaray com um tetracampeonato nacional, bicampeonato da Copa da Turquia, uma Supercopa da Europa e uma Copa da Uefa. De tão marcante que foi, acabou promovido a treinador tempos depois. Mas seu maior brilho fora muito antes.
Destaque absoluto na Copa do Mundo de 94, nos Estados Unidos, Hagi viveu naquele mês o apogeu de sua carreira, bem como a seleção romena, que fez a sua melhor campanha em mundiais. Os tricolores só caíram nas quartas-de-final, contra a Suécia, nos pênaltis, depois de vencer o Grupo A e mandar a Argentina de Maradona para casa nas oitavas. O apelido de “Maradona dos Cárpatos” se justificara.
Se o futebol bonito e de toque de bola, hoje, faz parte do DNA da camisa amarela da Romênia, grande parte desse mérito se deve a Gheorghe Hagi. Um imortal na galeria do esporte bretão.
* A Galeria dos Imortais aparece a partir de agora sempre no último domingo do mês
7 comentários:
Gostei do início do texto.
Um dos grandes da década de 90 (tecnicamente falando). Vê-lo com a Romênia em 1994 era show.
realmente era um grande espetaculo vê-lo jogar sua perna esquerda fazia brotar jogadas sensacionais de estilo circense
Hagi esse ai jogava demais, jogava muiiiiita bola, pena que não teve muita expressão! mais era um cracão de bola.
era muito bom jogador, era um poeta da bola! salve o gheorge hagi
hagi Foi o cara da copa do mundo de 1994, jogou muito naquela copa
Na Copa de 94, além da Seleção campeã naquele mundial, a maior lembrança daquele mundial foi os jogos da romênia, principalmente aquele contra a Argentina.Tenho o futebol do Hagi até hoje na minha memória, tanto que jogo futebol de mesa e mandei fazer uma seleção romena pra mim para homenagear aqueles craques da copa de 94,principalmente Gica Hagi.Ele era demais!!!
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