O Sevilla tem feito bons jogos, o Liverpool mostra consistência, o Bayern dá show e a Roma segue evoluindo. O FC Porto também vai bem e o Real Madrid vem acumulando resultados expressivos. Nada disso, porém, supera o cartaz do Arsenal, jogando um futebol mais envolvente, instigante e bonito do Velho Continente. Além disso, Cesc Fábregas desponta inicialmente como o melhor da Europa, passado apenas, é verdade, pouco tempo da nova temporada.
Este que escreve, normalmente, critica o Arsenal pela pouca ambição no mercado. Para esta temporada, por exemplo, trazer apenas Eduardo – por muito dinheiro, é verdade, além de promover o jovem dinamarquês Bendtner, parecia pífio, sobretudo se alguém falasse que Adebayor seria a principal referência do ataque. Um defensor de Wenger, entretanto, poderia argumentar, e com razão, citando a transição Vieira-Fábregas no meio-campo dos Gunners.
Pois juntar os garotos, como a última Copa da Liga já havia credenciado, é mesmo uma mistura eficiente no time londrino. Hleb está cada dia mais pronto para ser o winger que Arsène Wenger quer, processo pelo qual passa o tcheco Rosicky. Van Persie, que tem aparecido pouco, já havia sido o grande nome do time na temporada passada, tendo feito também uma elogiável Copa de 2006. Não há dúvidas quanto ao potencial do holandês, que circunstancialmente pode ser usado como meia pela esquerda.
No plantel do Arsenal, há ainda muita gente em franca evolução. Denílson, Clichy, Eduardo da Silva, Walcott e Diaby são cinco nomes a serem destacados. Há pouco tempo atrás, certamente, não inspiravam confiança alguma. Hoje, são jogadores em quem Wenger pode confiar cegamente.
O capítulo amadurecimento, porém, encontra em Francesc Fábregas sua principal personificação. Alçado ao time titular após a saída de Vieira, o espanhol, mesmo com apenas 17 anos, havia sido uma das referências do vice-campeonato europeu na temporada retrasada. Hoje, seguramente o dono do time, Fábregas mostra evolução suficiente para ser um dos principais expoentes da Europa. Coordena as ações do time a todo instante, além de finalizar com precisão: é o artilheiro do time com 7 gols.
Nesse contexto, falar sobre a Copa da Liga – ou Carling Cup – se faz necessário. Foi com muitos meninos que, na última temporada, Wenger foi até a final da competição. Na estréia da atual edição, o treinador novamente deixou clara a intenção de usar mais garotos. Hoyte, Traoré, Denílson, Song e Bendtner foram utilizados de início, tendo Mérida e Lansbury, destaques do último Mundial Sub-17, ficado no banco. O espanhol foi a campo na segunda etapa. Resultado? Vitória londrina por 2-0 sobre boa parte dos titulares do forte Newcastle.
Evidente que há de se fazer a ressalva de que é início de temporada e há, inclusive, outros times capazes de superar o Arsenal. Porém, para quem estava cotado a perder o quarto lugar na Premier League, fazer o que tem feito já é uma grande resposta do Arsenal e da famosa política de Wenger, apostando em garotos que supostamente nunca amadurecem. Gilberto Silva, inclusive, falou à Trivela sobre o grupo ter os ombros mais leves após a saída de Henry, o que talvez tivesse efeito reverso se o time não tivesse qualidades. Hoje, é a equipe em voga na Europa.
Este que escreve, normalmente, critica o Arsenal pela pouca ambição no mercado. Para esta temporada, por exemplo, trazer apenas Eduardo – por muito dinheiro, é verdade, além de promover o jovem dinamarquês Bendtner, parecia pífio, sobretudo se alguém falasse que Adebayor seria a principal referência do ataque. Um defensor de Wenger, entretanto, poderia argumentar, e com razão, citando a transição Vieira-Fábregas no meio-campo dos Gunners.
Pois juntar os garotos, como a última Copa da Liga já havia credenciado, é mesmo uma mistura eficiente no time londrino. Hleb está cada dia mais pronto para ser o winger que Arsène Wenger quer, processo pelo qual passa o tcheco Rosicky. Van Persie, que tem aparecido pouco, já havia sido o grande nome do time na temporada passada, tendo feito também uma elogiável Copa de 2006. Não há dúvidas quanto ao potencial do holandês, que circunstancialmente pode ser usado como meia pela esquerda.
No plantel do Arsenal, há ainda muita gente em franca evolução. Denílson, Clichy, Eduardo da Silva, Walcott e Diaby são cinco nomes a serem destacados. Há pouco tempo atrás, certamente, não inspiravam confiança alguma. Hoje, são jogadores em quem Wenger pode confiar cegamente.
O capítulo amadurecimento, porém, encontra em Francesc Fábregas sua principal personificação. Alçado ao time titular após a saída de Vieira, o espanhol, mesmo com apenas 17 anos, havia sido uma das referências do vice-campeonato europeu na temporada retrasada. Hoje, seguramente o dono do time, Fábregas mostra evolução suficiente para ser um dos principais expoentes da Europa. Coordena as ações do time a todo instante, além de finalizar com precisão: é o artilheiro do time com 7 gols.
Nesse contexto, falar sobre a Copa da Liga – ou Carling Cup – se faz necessário. Foi com muitos meninos que, na última temporada, Wenger foi até a final da competição. Na estréia da atual edição, o treinador novamente deixou clara a intenção de usar mais garotos. Hoyte, Traoré, Denílson, Song e Bendtner foram utilizados de início, tendo Mérida e Lansbury, destaques do último Mundial Sub-17, ficado no banco. O espanhol foi a campo na segunda etapa. Resultado? Vitória londrina por 2-0 sobre boa parte dos titulares do forte Newcastle.
Evidente que há de se fazer a ressalva de que é início de temporada e há, inclusive, outros times capazes de superar o Arsenal. Porém, para quem estava cotado a perder o quarto lugar na Premier League, fazer o que tem feito já é uma grande resposta do Arsenal e da famosa política de Wenger, apostando em garotos que supostamente nunca amadurecem. Gilberto Silva, inclusive, falou à Trivela sobre o grupo ter os ombros mais leves após a saída de Henry, o que talvez tivesse efeito reverso se o time não tivesse qualidades. Hoje, é a equipe em voga na Europa.
8 comentários:
Um clube formado por "terrões" como o do Corinthians do mundo todo. Os clubes investem nos garotos desde os 10, 12,15 anos, vem um Arsenal e leva para Londres, aos 17 anos, garotos que ainda teriam muito a dar a seus clubes e principalmene a seu país.
A política de Wenger, indiscutivelmente, vem dando certo. Porém, há muito o que se discutir nesta outra esfera futebolística-socio-econômica-social.
Go Gunners!
http://pandegosepatuscos.blogpsot.com
O Arsenal é demais! E quem diria que a saída de Henry faria tão bem ao time. Abriu espaço para outros destaques e os Gunners deixaram de ser um time de um craque só.
Bacana o blog! Vou linkar no meu.
Abraços!
Perfeito, Dassler.
Muito se falava, após a saída de Henry, que Wenger pretendia, com a venda do francês, atribuir mais responsabilidade aos garotos - que, talvez pelo fato de terem uma única referência no time, ficavam de certo modo um tanto inibidos e "descompromissados". Era Henry quem tinha que resolver, e os garotos caiam no conformismo.
De qualquer forma, é formidável o amadurecimento desses farotos. Nãqo seria nenhum exagero apontar o Arsenal, desde já, como um real candidato ao título. Na última temporada, os gunners já tiverem um bom rendimento nos clássicos, mas se complicavam contra times de menor expressão. Dessa feita, o Arsenal tem sido consistente contra qualquer adversário que apareça à sua frente - o que certamente serve pra credenciar o clube a feitos grandiosos nessa temporada e nos anos vindouros.
Abração, Dassler!.
De fato, o Arsenal vem surpreendendo nesse início de temporada. Em virtude, sobretudo, do desempenho de Fabregas, que está desequilibrando a favor dos Gunners.
Acredito que o verdadeiro teste para o Arsenal ainda está por vir. Rosicky ficará um bom tempo afastado, enquanto a defesa segue desfalcada. Quero ver como se sairão os reservas, ainda inexperientes, em campo.
Em tempo, não entendo o porquê do "afastamento" do Eboué em favor de Sagna.
Olá, Dassler
Ando meio sumido por causa de outras afazeres, extrajornalismo, mas sempre que puder vou comentar. Seu blog continua bom.
Um grande abraço.
Belo texto e uma fotografia correta do momento vivido pelo Arsenal.
Mas eu vejo o futuro do time de Wenger parecido com o do Botafogo no Brasileiro. Faltará elenco e fôlego para a competição inteira. Ainda mais se tiver uma vida mais longa na UCL.
A meu ver, a chance é ser eliminado precocemente e os verdadeiros favoritos à EPL, Liverpool e Manchester United, prosseguirem na disputa continental.
Mas é fato que Adebayor, Cesc e Cia. estão empolgando neste início da temporada 2007/08.
Abraço, Dassler!
Legal seu blog.
Vou adicioná-lo às minhas contrataçoes.
Abraço.
http://blogdomarcelosantana.futebolbaiano.net
Legal esse Arsenal! Ta legal de ver os caras jogarem, principalmente o fabregas, que ta matando a pau!
Abraço...vários posts bacanas...depois lerei todos, ando na correria!
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