Ouvia Corinthians e Barueri, nesta quinta, pela Rádio Bandeirantes. Leandro Queçada reparou em como Jorge Henrique corre de maneira parecida com a de Romário. José Silvério, que tem décadas de transmissões de rádio, brincou: "mas Romário não gostava muito de correr né, Queçada?".
A memória de Silvério, e da maioria das pessoas, ficou com a imagem do Romário de fim de carreira, quando atuava parado no ataque e raramente deixava o entorno da grande área. Assim, em 2005, ele foi artilheiro do Campeonato Brasileiro, o que dá mostras ainda mais claras de sua genialidade.
O Romário original, porém, era um foguete, que punha a bola na frente e só parava nas redes. É importante que os mais jovens saibam isso sobre o Baixinho e não fiquem com a imagem do centroavante imóvel, dos últimos anos de carreira.
No vídeo abaixo, um lance clássico. O terceiro gol de Romário no vídeo é emblemático, disparando em direção ao gol do Atlético de Madrid.
Um comentário:
Muito bem lembrado, Dassler!
Acompanhei de perto o início da carreira do Baixinho no Vasco e ele jogava praticamente como um ponta-esquerda. Sua jogada principal era receber pelo flanco, partir em diagonal, tabelar com o Roberto Dinamite e bater para o gol. Fez vários gols dessa forma nos Cariocas de 85 a 88, sendo campeão nos dois últimos e artilheiro em 86 e 87.
No PSV, Romário também voou. E no Barcelona, durante a temporada 93/94, teve o desempenho mais próximo do que vi de Pelé em vídeos. Nem Maradona em 86 fez tantos golaços em série, com uma mistura de explosão, técnica, inteligência e domínio da grande área.
Sem dúvida é um gênio que merece ser respeitado. Até por ter sido o protagonista do fim do jejum de títulos mundiais de 24 anos da seleção.
Mas, para os mais bairristas, como ele não jogou em nenhum clube paulista, acaba perdendo um pouco de seu valor, né? Fazer o quê?
Abraço!
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