sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O que esperar de GIOVANNI no SANTOS


É difícil mensurar a representatividade de Giovanni para o Santos. No que foi o momento mais complicado da história santista, da esquecível política pés no chão, o torcedor do clube encontrou um ídolo de verdade, que só não ganhou um Campeonato Brasileiro quase sozinho por um condenado erro de arbitragem.

O jeito introspectivo de Giovanni, para os santistas, é melhor que qualquer marketing. No retorno à Vila Belmiro em 2005, após vários anos de Europa, o Messias reforçou os laços com o clube e com os torcedores, jogando um belo futebol na pior temporada santista entre 1999 e 2007. Sem brigar por títulos, o camisa 10 agradou novamente.

Trazer Giovanni de volta tem um peso grande em resgatar o orgulho do desacreditado torcedor santista em razão dos últimos dois anos. Qualquer erro do ídolo será perdoado, mas a tendência é que a parte física diga qual é o Messias que retorna para encerrar uma carreira então já encerrada. Mesmo no Mogi Mirim, ele ficou aquém, principalmente porque suportava pouco.

Tecnicamente não há dúvidas sobre Giovanni, tipo de jogador que agrega em qualquer ambiente. A aposta em utilizá-lo como falso centroavante é adequada e o desempenho dele no jogo treino contra o Paulista de Jundiaí mostra isso. No primeiro lance, ele sai da área e dá belo passe ao jovem Breitner. No segundo, enfiado, tira da cartola uma finalização perfeita, com um toque de classe que nem cinco camisas 9 do Brasil têm hoje.

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