Não se pode dizer que o United, com medianos como Gary Neville, Evans, Gibson, Fletcher (em grande fase) e Valencia, tinha mais potencial que o milionário elenco do City. A história recente dos dois clubes na temporada também apontava para um grande equilíbrio, sobretudo pelos problemas físicos de Rooney. O fato de o jogo ser no City of Manchester Stadium, com 95% de presença de torcedores dos Citizens, fazia pender um certo favoritismo para os donos da casa.
Nada disso aconteceu quando a bola rolou. Em 90 minutos de dérbi, o Manchester United foi quem controlou o adversário durante boa parte do tempo. Não teve uma exibição tecnicamente boa, mas marcou quase sempre no campo de ataque, impediu o adversário de se aproximar e flertou com a vitória em chances perdidas por Rooney e Giggs. Até Paul Scholes, o dono do jogo, aparecer na área e usar a cabeça após belo centro de Evra para confirmar os três pontos.
O Manchester United se impôs como um clube gigantesco dentro de campo, mesmo com jogadores tecnicamente inferiores em sua maioria. Não foi por acaso que, pelo segundo dérbi consecutivo, os Red Devils venceram com gols no fim. A grandeza de uma camisa, de um técnico e de um clube se leva para dentro de campo e isso o City ainda não tem.
Cabe se recordar que o Chelsea passou por um processo semelhante na primeira metade da década. Mesmo gastando aos montes, teve um desempenho bastante lamentável sob o comando de Claudio Ranieri na temporada de estreia com o dinheiro de Abramovich. Foi necessário um treinador como José Mourinho e um mercado repleto de jogadores vencedores para pôr a mão nas taças.
Quebrar a grandeza do Big Four, ameaçado também agora por um intrépido Tottenham de vitórias em dois dérbis londrinos, não é fácil para o City. Astutos, os Citizens enfraqueceram concorrentes como Everton, Arsenal e Aston Villa, mas só no meio do caminho se convenceram de que esse processo passava também pelo comando técnico.
Mark Hughes, de mentalidade pobre, deu lugar a Roberto Mancini, cuja trajetória é marcada por grandes conquistas. É bem possível que o italiano ainda não tenha tempo suficiente, nesta temporada, para colocar o Manchester City na Liga dos Campeões. Os investidores que gastam aos tubos se darão conta de que não se vira grande do dia para a noite.
Nada disso aconteceu quando a bola rolou. Em 90 minutos de dérbi, o Manchester United foi quem controlou o adversário durante boa parte do tempo. Não teve uma exibição tecnicamente boa, mas marcou quase sempre no campo de ataque, impediu o adversário de se aproximar e flertou com a vitória em chances perdidas por Rooney e Giggs. Até Paul Scholes, o dono do jogo, aparecer na área e usar a cabeça após belo centro de Evra para confirmar os três pontos.
O Manchester United se impôs como um clube gigantesco dentro de campo, mesmo com jogadores tecnicamente inferiores em sua maioria. Não foi por acaso que, pelo segundo dérbi consecutivo, os Red Devils venceram com gols no fim. A grandeza de uma camisa, de um técnico e de um clube se leva para dentro de campo e isso o City ainda não tem.
Cabe se recordar que o Chelsea passou por um processo semelhante na primeira metade da década. Mesmo gastando aos montes, teve um desempenho bastante lamentável sob o comando de Claudio Ranieri na temporada de estreia com o dinheiro de Abramovich. Foi necessário um treinador como José Mourinho e um mercado repleto de jogadores vencedores para pôr a mão nas taças.
Quebrar a grandeza do Big Four, ameaçado também agora por um intrépido Tottenham de vitórias em dois dérbis londrinos, não é fácil para o City. Astutos, os Citizens enfraqueceram concorrentes como Everton, Arsenal e Aston Villa, mas só no meio do caminho se convenceram de que esse processo passava também pelo comando técnico.
Mark Hughes, de mentalidade pobre, deu lugar a Roberto Mancini, cuja trajetória é marcada por grandes conquistas. É bem possível que o italiano ainda não tenha tempo suficiente, nesta temporada, para colocar o Manchester City na Liga dos Campeões. Os investidores que gastam aos tubos se darão conta de que não se vira grande do dia para a noite.
6 comentários:
DASSLER, BRINCADEIRA O SENHOR DEIXAR SUA ANÁLISE, MUITO BEM FEITA, AO LADO DESSA FOTO, QUE FALTA DE PROFISSIONALISMO, CADE O RESPEITO ?
MINHA FAMILIA ESTA PERPLEXA !
http://esportes.terra.com.br/futebol/estaduais/2010/noticias/0,,OI4389353-EI14489,00-Centroavante+Robinho+muda+e+arranca+elogios+de+Dorival.html
amigo, n entendi. pode explicar melhor?
abraço,
Dassler
Entre nesta link :
http://esportes.terra.com.br/futebol/estaduais/2010/noticias/0,,OI4389353-EI14489,00-Centroavante+Robinho+muda+e+arranca+elogios+de+Dorive
e o senhor perceberá a foto que esta ao lado de sua análise, no site Terra !
desculpa o link esta incompleto :
http://esportes.terra.com.br/futebol/estaduais/2010/noticias/0,,OI4389353-EI14489,00-Centroavante+Robinho+muda+e+arranca+elogios+de+Dorival.html
Não vi nada demais na foto, rapaz..
Esta certo. Não vou entrar em discussão, só eu e mais de 200 comentários abaixo da foto viu algo esquisito...
Obrigado pela atenção !
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