É impossível que Manuel Pellegrini não tenha redobrado sua preocupação com Lionel Messi e o Barcelona depois do que o Camp Nou assistiu na última terça-feira. Lionel ocupou todos os espaços, venceu jogadas em uma combinação mais que perfeita de iniciativa (primeiro gol), presença de espírito (segundo gol), técnica e velocidade (terceiro gol) e talento e perseverança (quarto gol).
A questão para Pellegrini tentar derrubar o Barcelona no sábado é a mesma que o Arsenal não conseguiu responder: onde e como marcar Messi? O posicionamento novo, como meia por dentro em um 4-2-3-1, é mero detalhe, porque Silvestre, Clichy, Diaby e Denílson (principalmente) tomaram, em seus setores, um baile do argentino.
Tentei durante toda a quarta-feira uma conversa com Denílson, que preferiu não atender a reportagem do Terra. É compreensível. E Messi esteve em todas as partes do campo, quis o jogo como queriam os grandes gênios como Pelé, Maradona, Puskas e Cruyff.
Imaginar uma marcação dupla sobre Messi é ineficaz. O Barcelona de Guardiola tocará a bola como quiser e irá encontrar, sempre, um jogador livre. Dê uma olhada nas estatísticas de passe dos jogos contra o Arsenal: no Emirates, 533 bolas de pé em pé do Barça, 283 dos Gunners. No Camp Nou, mais 519 passes dos azuis-grenás, só 245 do time de Wenger. Só Xavi, na soma das duas partidas, chegou a 200 passes - quase todo o Arsenal. É matemático: se muita gente marcar Messi, os espaços sobram para os outros.
A imprensa de Madri tenta evocar o poder defensivo de Arbeloa, candidato a anti-Messi no sábado – embora não se saiba em que parte do campo Guardiola colocará seu craque. Recorda-se o assalto do Liverpool com Kuyt, Bellamy e Riise em grande noite no Camp Nou, em 2007, e como Arbeloa parou Messi. Particularmente só vi Messi ser parado duas vezes: ambas pelo português Bosingwa, improvisado à esquerda, nas semifinais da Liga dos Campeões 2008/09. O espaço sobrou para Iniesta fazer o gol salvador.
Não queria estar na pele de Pellegrini e dos defensores do Real Madrid.
A questão para Pellegrini tentar derrubar o Barcelona no sábado é a mesma que o Arsenal não conseguiu responder: onde e como marcar Messi? O posicionamento novo, como meia por dentro em um 4-2-3-1, é mero detalhe, porque Silvestre, Clichy, Diaby e Denílson (principalmente) tomaram, em seus setores, um baile do argentino.
Tentei durante toda a quarta-feira uma conversa com Denílson, que preferiu não atender a reportagem do Terra. É compreensível. E Messi esteve em todas as partes do campo, quis o jogo como queriam os grandes gênios como Pelé, Maradona, Puskas e Cruyff.
Imaginar uma marcação dupla sobre Messi é ineficaz. O Barcelona de Guardiola tocará a bola como quiser e irá encontrar, sempre, um jogador livre. Dê uma olhada nas estatísticas de passe dos jogos contra o Arsenal: no Emirates, 533 bolas de pé em pé do Barça, 283 dos Gunners. No Camp Nou, mais 519 passes dos azuis-grenás, só 245 do time de Wenger. Só Xavi, na soma das duas partidas, chegou a 200 passes - quase todo o Arsenal. É matemático: se muita gente marcar Messi, os espaços sobram para os outros.
A imprensa de Madri tenta evocar o poder defensivo de Arbeloa, candidato a anti-Messi no sábado – embora não se saiba em que parte do campo Guardiola colocará seu craque. Recorda-se o assalto do Liverpool com Kuyt, Bellamy e Riise em grande noite no Camp Nou, em 2007, e como Arbeloa parou Messi. Particularmente só vi Messi ser parado duas vezes: ambas pelo português Bosingwa, improvisado à esquerda, nas semifinais da Liga dos Campeões 2008/09. O espaço sobrou para Iniesta fazer o gol salvador.
Não queria estar na pele de Pellegrini e dos defensores do Real Madrid.
4 comentários:
Análise perfeita, cara.
Mas vc pode ver que a defesa do Arsenal falhou bastante, principalmente nas jogadas em linha, brechas que Messi pintou e bordou. Além da marcação, a cobertura não pode ter falhas. E a defesa do Real não é nenhuma rocha de solidez como um Chelsea, por exemplo. Aí mora o perigo.
Só que há o outro lado, de Ronaldo e Higuaín. O Barcelona conta com uma marcação muito solidária de todos em campo. Mas não sei se será suficiente (principalmente com as subidas do Dani Alves) para não dar brecha aos dois pontos altos dessa equipe. Deve ser meio xadrez esse jogo, no início.
É incrível Dassler, querem contestar o inconstestável!
Tarefa ingrata do Álvaro Arbeloa.
O detalhe da foto foi sensacional. Reparem o que está escrito atrás do craque argentino. RESPECT
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