domingo, 9 de setembro de 2012

11 reforços e nenhuma grande solução: o mercado invisível do Santos bem longe do G-4


Fazer um time vencedor com Neymar, no futebol brasileiro, não exige lá grande talento. O que o Santos e Muricy Ramalho não conseguem, especialmente pós-Libertadores, é ganhar sem ele. São só duas vitórias no Brasileiro, ambas na Vila Belmiro, contra Cruzeiro e Ponte Preta. Neste domingo, no San-São, novamente se viu uma equipe santista horrorosa. 


No 3-4-2-1, com Everton Páscoa zagueiro à direita, Gerson Magrão como volante com liberdade e Patito Rodríguez para encostar em André, o Santos só não perdeu porque encontrou um rival que também tem problemas. Ficou claro mais uma vez, também, o mercado bastante ruim da direção santista - com vários profissionais remunerados, como Nei Pandolfo e Felipe Faro. São 11 jogadores contratados. Um time inteiro que não vai a lugar algum. E Muricy, diz a diretoria, teve participação no processo de reformulação.

Entre o time inteiro adquirido, menções positivas de verdade para Bruno Peres, embora também erre muito e deixe espaços atrás, e André, que exigiu 2,5 milhões de euros por 25% de seus direitos econômicos e, mesmo sem brilhar intensamente, fez cinco gols. Hoje, 11 reforços depois, o Santos já pensa em 2013. 


Os 11 reforços do Santos pós-Libertadores

Bruno Peres - lateral direito
Rafael Galhardo - lateral direito
David Braz - zagueiro
Ewerton Páscoa - volante
Gerson Magrão - meia
Bernardo - meia
Patito Rodríguez - meia
João Pedro - meia
Miralles - atacante
Bill - atacante
André - atacante


Crédito da foto: Ricardo Saibun - Santos FC

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